Camille CooperInfelizmente minha amiga precisou ir embora, afinal Lorena tem a família dela para cuidar. Esses dois dias com ela foi maravilhoso, conversar com ela é sempre bom. Minha vida pode estar bem agitada agora, mas a troca que a gente tem independente da fase que estamos em nossa vida é bom demais. Lorena sempre me procura quando quer conversar ou precisa de algo e sei que posso contar com ela. Somos irmãs, mas de mães diferentes. Independente do que aconteça, podemos contar uma com a outra.Gael chega 2 horas depois que Lorena vai embora. Estou sentada em meu sofá assistindo a programa qualquer na televisão. Na televisão que Gael me deu mesmo que tenha recusado. Hoje ainda vamos pega o resultado dos exames e falar com a médica. Ergo meu pescoço olhando para a porta, quando ouço o barulho da maçaneta.Gael aparece, o belo homem de 32 anos parece ter envelhecido durante esses dias fora. O cansaço é nítido e me preocupo. Ele tira o seu sobretudo, colocando no suporte perto da
Camille CooperPoderia até me questionar se ele tem algum conhecido no prédio ou comprou algum apartamento, mas as atitudes de Gael estão suspeitas de mais. Nosso carro passa despercebido pelo Gregório que entra no prédio em passos firmes. Gael passa a mão pelo cabelo nervoso e pega o celular novamente. Estou invisível aqui? — Gael, o que está acontecendo?— Gregório está movendo uma ação contra mim na justiça sem sucesso. — Responde digitando no celular. — Desde aquele incidente na SMTHO, vem tentando conversar com você, mas tenho intervindo. Sabia que alguma coisa estava acontecendo e sentia que Gregório não ficaria quieto, mas me envolver? Por quê? Aquele filho da mãe gritou comigo, foi sem educação e não contato com ele novamente, é algo que não quero. Foi um desastre o último encontro, mas pelo menos me livrei dele. Pensei haver me livrado. Gael me olha e responde à pergunta que não foi feita.— Quer que você testemunhe a favor dele, Gregório não citou seu nome como uma das pos
Camille Cooper Dou duas batidas na porta e não tenho resposta, decidi abrir a porta mesmo assim. Vejo Gael perto da janela falando no celular, fashion a porta atrás de mim. Estou disposta a sair deste escritório com ele e se me fizer ficar, trabalhar não será o motivo. Mordo o canto da boca e logo afasto os pensamentos inadequados. Gael se despede da pessoa do outro lado da linha e desliga o aparelho, ao virar não fica surpreso me vendo se aproximar. Seguro no apoio das costas da cadeira, estreitando os olhos para o belíssimo homem. Cansado sim? Feio nunca. Quando digo que ele está péssimo, é apenas implicância, mesmo sendo nítido que precisa de um descanso. — Já estou indo…— Estou me sentindo tão sozinha.Seus lábios se repuxaram levemente para o lado. — Drama não combina com você, Camille.— Nosso bebê está sentindo a sua falta. — Faço bico e coloco as minhas mãos na minha barriga. — Pegou pesado. Dou de ombros.— Cada um, joga com as armas que tem.— Vou me lembrar disso. — e
Gael StoneOs problemas estão começando a bater na porta do Gregório, aquele filho dá puta me fez perder o contrato com os clientes desse último final de semana. Zoe não conseguiu resolver a situação, e o imbecil do Gregorio fez questão de vir debochar da minha cara. Perdendo a chance de ficar calado, agora terei o prazer de ferrar de vez com a vida dele. O xeque-mate foi ele aparecer no prédio da Camille.Agora de manhã recebi a confirmação dos contratos de patrocinadores que ele está perdendo, o mundo dos negócios está barulhento, pode não estar em meio a mídia, Gregório está sendo esperto o suficiente em colocar o rosto amostra e falar.Ha comentários de Gregório ter deixado o programa e Jack ter o substituído, mas Jack está fazendo um trabalho perfeito que não estão sentindo falta de Gregório. E é essa a sua raiva. O meu próximo passo é fazer com que ele perca sua sociedade em algumas empresas de grande e médio portes. Quero que esse homem vá se refugiar em uma ilha ou em sua faz
Gael StoneMarisa ficou os próximos segundos sem dizer uma única palavra. Completamente desacreditada, me olha esperando que a qualquer momento dissesse que fosse uma brincadeira. Sinceramente não me importo de ter perdido o contrato, é algo que futuramente daria um jeito de recuperar e não com as mesmas pessoas. O que me irritou foi Gregório fazendo a cabeça das pessoas contra a Camille.Ele não tinha que envolvê-la.— Avô? Sua mulher? — A irritação toma seu rosto. — Gael, você está usando drogas?!Reviro os olhos.— Não, mãe…— Então que história é essa?! Me levanto, ando até a piscina com as mãos no bolso da minha bermuda.— Uns meses atrás me aproximei de uma pessoa que não tinha contato direto, a gente resolveu… dá uma chance. — Não vou contar sobre o contrato. — Estamos juntos nesse período e Camille engravidou.Em questão de segundos Marisa para o meu lado.— Quer mesmo que acredite que exista essa tal de Camille?Respiro profundamente. Entendo a reação dela, algo que queria e
Gael StoneDeixando todo meu trabalho de lado hoje, assim que voltei da casa da Marisa fui com a Camille em seu apartamento. Ela precisava das suas anotações para trabalhar e como temos coisas para conversar, resolvi ir junto. Quanto antes resolvermos, é melhor, uma segurança a mais para os dois. E digo em questão dos nossos sentimentos.No elevador, conto para Camille como foi meu encontro com a minha mãe. Ela se anima e pensamos como contar para seus pais sobre a gravidez. Fico pensando como será o encontro entre nossos pais, Camille não comentou mais nada sobre a conversa com a sua irmã e não sei se estaria presente quando contarmos para os pais dela. As portas do elevador foram abertas e seguimos para seu apartamento. Gael StoneApoio o ombro no batente da porta da cozinha e cruzo os meus braços, vendo a mulher se movimentar pela cozinha, sabendo exatamente o que está fazendo e onde encontrar as coisas. Na minha casa, Camille fica perdida e acaba pedindo ajuda aos meus funcionários. Prendo o cabelo em um coque frouxo no alto da cabeça, ela tira algumas frutas da geladeira.— Gosta de salada de frutas? Pode fazer para gente.— Sim, gosto.Camille pega a faca que pensei mais cedo e com maestria corta as frutas em pedaços. A mudança principal que vejo na Camille hoje em dia é que diminuiu seu ritmo, não está vivendo em uma pilha de nervos e querendo fazer tudo ao mesmo tempo.— Lembra daquele dia que bebeu demais na boate…— Por que temos que lembra dessa história?Ri. Fui até ela e me apoio no batente da pia, Camille segue concentrada nas frutas.— Fica tranquila, não contarei ao nosso filho. — A provoco.— Agradeço. Ainda acreditando que passarei algum vexame até lá.Não ha duvidas quanto a isso.— Capítulo 47
Camille Cooper Os meus pais chegaram um dia antes do imprevisto. Normal, quando tem segundas intenções. A intenção da vez foi ir em um restaurante que viram na internet, fomos no restaurante, Gael saiu do trabalho direto para o tal restaurante. Na manhã seguinte Gael precisou ir cedo para a SMTHO, meus pais encantado pelo profissionalismo dele.Vai eu falar de trabalho. Como prometido na hora do almoço, Gael veio para minha casa, a comida quem fez foi minha mãe e eu, um momento que não tínhamos há anos. Quando vinham para minha casa, eu fazia questão de cozinhar mostrando meus dotes culinários, mas hoje foi diferente. Tudo hoje foi diferente.— Querido, sabe cozinhar? — Íris coloca a vasilha com a carne em cima da mesa e se senta.— Sei, claro.— Não, não sabe. — Todos na mesa riram. — Ele tem pessoas maravilhosas para cozinhar para ele. Mãe, você tem que provar a sofá que a chefe de cozinha dele faz.Gael dá de ombros.— Escolhi otimizar meu tempo e não tem como resistir as delícias