Camille Cooper Os meus pais chegaram um dia antes do imprevisto. Normal, quando tem segundas intenções. A intenção da vez foi ir em um restaurante que viram na internet, fomos no restaurante, Gael saiu do trabalho direto para o tal restaurante. Na manhã seguinte Gael precisou ir cedo para a SMTHO, meus pais encantado pelo profissionalismo dele.Vai eu falar de trabalho. Como prometido na hora do almoço, Gael veio para minha casa, a comida quem fez foi minha mãe e eu, um momento que não tínhamos há anos. Quando vinham para minha casa, eu fazia questão de cozinhar mostrando meus dotes culinários, mas hoje foi diferente. Tudo hoje foi diferente.— Querido, sabe cozinhar? — Íris coloca a vasilha com a carne em cima da mesa e se senta.— Sei, claro.— Não, não sabe. — Todos na mesa riram. — Ele tem pessoas maravilhosas para cozinhar para ele. Mãe, você tem que provar a sofá que a chefe de cozinha dele faz.Gael dá de ombros.— Escolhi otimizar meu tempo e não tem como resistir as delícias
Camille Cooper— Sobre o Benicio, se não dê, tudo bem…— Sabe que ele gosta de você, não é? — Me interrompe falando um absurdo.— O que?!Gael faz uma careta, percebendo que falou o que deveria estar apenas nos seus pensamentos. O que levou a ele pensar nisso?— Benicio é meu cunhado, Gael. De onde tirou essa ideia?Gael passa a mão pelo cabelo, organizando os fios para trás.— Foi um dos motivos por falar sobre o casamento e ser dono da SMTHO. Benicio estava contra tudo que eu falava sobre você e eu…— E você foi senti ciúmes logo do cunhado?— Sim, mas Camille me escuta. — O olho esperando a teoria que iria vir. Não tem cabimento uma história dessa. — Benício gosta de você, obviamente ele não vai declarar esse amor porque é casado com a sua irmã e você não dá intimidade para algo acontecer. Conheço bem as pessoas, ele confessaria rapidinho.— Ah, conhece as pessoas? — Que história absurda. — Tem mais alguém que você deseja falar? — Gael evita me olhar. Espera, ele realmente tem? — F
Gael StoneA água fria escorre pelo meu corpo, fecho os meus olhos e passo a mão pelo cabelo tirando excesso de água. Havia trocado algumas mensagens com Camille mais cedo, não tem um dia se quer que a gente não se fale e tudo pareceria perfeitamente. Lembrando da conversa de ontem, tenho as minhas dúvidas.Arrependimento em partes, mas falei a verdade. Para piorar o dia foi corrido com muita coisa para se fazer na emissora, Zoe resolveu o problema do atraso para novas contratações. Benício começa a trabalhar ainda essa semana. Sim, o contratei porque Camile pediu. O currículo é bom, mas não faço questão nenhuma de ter na empresa. Porém, lembro que ele tem três filhos para criar e assim acredito que eu tenha feito a boa ação do ano. Marisa confirmou mais uma vez o nosso almoço na casa dela no sábado, aparentemente ficará na cidade de vez. Agora tendo dois motivos: o doutor Hudson e o neto. Saio debaixo do chuveiro e pego a toalha para me enxugar, hoje passei longe da academia e não t
Gael Stone De mãos dadas passo com Camille pelas grandes portas da casa de minha mãe. Ela não demonstrava mais nenhum nervosismo, ambas haviam conversado em troca de mensagens e ligações, Camille foi se acostumando em ter Marisa Stone como sua sogra. Confesso que não imaginei que estivesse tão tranquila no dia que fossem se conhecer pela primeira vez pessoalmente. É perfeito. Para mim é apenas a Marisa Stone, a minha mãe, as pessoas que acabam se tornando mais íntimas até mesmo seus amigos de trabalho demoram um tempo para se acostumar. — Finalmente. — Marisa vem em nossa direção com os braços esticados. Camille é a primeira a receber o abraço.— Olá, Marisa. — Sorri, desfazendo o abraço. — Como está?Minha mãe segura as mãos de Camille retribuindo o sorriso. Havia uma troca de olhares ali, coisas de mulheres, imagino.— Bem, minha querida. — Marisa intercala o olhar entre mim e Camille. — E imagino que cada integrante da nossa família esteja perfeitamente bem. — Olha para a barri
Camille CooperDepois que Gael saiu fui para o banheiro tomar um banho, não me demoro muito porque havia um trabalho para fazer e queria acabar quanto antes. As horas vão se passando e recebo uma mensagem da Maitê avisando que iria atrasar, houve um problema com a afilhada dela que precisou ir para o hospital, mas que deixaria a menina e a mãe no hospital e logo viria.Começo os meus trabalhos e monto algumas planilhas. A vontade de comer melancia com sal bate novamente, deixo o meu notebook de lado e vou até a geladeira provando mais uma vez essa delícia. Voltando para o meu notebook, não vejo as horas passar ou talvez tivesse sido apenas alguns minutos, mas começo a sentir a minha vista turva, tonturas e o meu corpo amolecer um pouco.Respiro fundo e passo a mão pela nuca.Não estou bem, procuro pelo meu celular, mas deixo de lado quando não consigo achá-lo. Levanto do sofá, indo em direção à porta. Preciso de alguém agora. A única coisa que penso é: elevador. Entrando no elevador
Camille Cooper Me calo. Me entregando para um silêncio, não querendo arriscar dizer uma palavra sequer. Gael não está no seu melhor humor, para ele estar aqui deve ter passado umas 5 horas desde a última vez que nos vimos. Com toda certeza a Maitê deve ter avisado para Gael o que aconteceu comigo, Gael deve ter falado com o Dr Hudson. O Dr Hudson está a pá de toda a minha gravidez, então seria essencial ele para conversar com o médico que fosse me atender.Os olhos de Gael para no jovem médico ao meu lado, caminhando lentamente, ninguém usa dizer uma única palavra até Gael está perto dos pés da cama ao lado do Dr. Hudson.— Olá, poderia dizer a causa da minha mulher está numa cama de hospital nesse exato momento?Dr Hudson aproveita o momento para examinar todo o meu prontuário e conto escuta o médico falar.— Houve alteração na pressão dela por uma abundância de sal ingerida. É preciso controlar a quantidade de sal, como ela ingeriu bastante a pressão acabou aumentando. Foi bom que
Gael StoneFinalizo mais um copo de Whisky, olhando para o meu celular em cima da mesa de centro. Cada gota que bebo desce amargamente pela minha garganta. Beber não deveria ser uma opção, mas é a melhor coisa a se fazer nesse momento. Tanto focar nas coisas boas, principalmente no meu filho. Sou pai de menino, inclino meu corpo para frente pegando a garrafa de whisky e enchendo meu copo novamente. Era algo que eu esperava, mas não tem como se manter surpreso.Daqui a três meses teria um garotinho em meu colo. Não sou de me expor para mídia, mas queria gritar para o mundo que serei pai de menino. Se fosse pai de menina seria a mesma reação, eu só quero que todos saibam que serei pai. Meu avô fez um trabalho incrível na minha criação, mesmo passando a maioria do tempo com Marisa. Tive um lado paterno para se inspirar. Toda garra da Marisa foi o bastante para me tornar uma pessoa melhor e saber que nunca abandonaria meus filhos como o meu pai fez. Eu só… Não imaginava que após desco
Camille CooperSento na cama sentindo meu corpo pesado. Depois do susto de ontem, foi difícil dormir. Minha cabeça ficou a mil e nem depois da minha conversa com a Lorena consegui me acalmar, mas antes de dormir precisei garantir mais de três vezes para Marisa que estava bem. Ela tem feito companhia para mim a pedido do Gael, eu não recebi nenhuma notícia da sua parte desde que me deixou em casa. Mas sei que Marisa atualizou o filho sobre mim e o bebê. Pega o meu celular em cima da cômoda ao lado da cama. Acabei não ligando para os meus pais ontem, disquei o número da minha mãe e logo é atendido. — Mãe…— A mãe foi no mercado. — é Lara quem atende.— O pai foi com ela? — Iris não é de esquecer o celular. Ela sempre acha que Lara ou eu iremos ligar em alguma hora, sempre pensando que seria Lara por conta dos filhos. — Sim, quer deixar algum recado? — é nítido a sua vontade de desligar. — Não acho que você irá passar o recado, já que fez questão de atender e não quer passar para no