BenjaminEstava muito nervoso com isso... Jenny não podia ter me deixado responsável por essa garota. Não sei se consigo ficar perto dela, sem ter vontade de toca-la... Ahhhhh... de faze-la ser minha. Que vontade de pega-la nesse avião, e poder toca-la em cada parte de seu corpo... usar esse avião inteiro para que ela seja só minha.Pensar nessas posições e o que faria com ela me deixa louco... Excitado...meu corpo corresponde a pensamentos com ela. Estou cheio de desejos...- Você está se sentindo bem? – Disse ela me olhando, com aqueles olhos azuis e com um leve sorriso tímido.- Estou! – Disse eu tentando não olhar para ela. Ela abaixou os olhos, como se eu tivesse a aborrecido. – Você está bem?- Estou, é que... não é nada. Só estou cansada. – Ela se calou e ficou olhando para a janela. Voltei minha atenção para meu celular. Logo veio a aeromoça nos oferecer algo para comer. Fiz meu pedido, mas Liz recusou. Assim que a aeromoça saiu, ela foi se levantar. Deu dois passos, e o avião
Liz Após o banheiro e comer, chegou a hora de dormir. Me deitei na cama, rolei de um lado para o outro... As horas foram se passando e por mais que estivesse cansada, o sono não vinha. Me levantei e fui para a janela. Não fui para a sacada, pois estava muito frio. Mas fiquei ali olhando a vista. A lua estava um pouco escondida pelas nuvens, o que deixava essa noite linda.Era quase 3h quando ouvi alguém mexer na fechadura da porta. A luminária estava acessa, o que deixou o quarto um pouco claro. Olhei para porta para ver quem entraria... Benjamin... ele abriu a porta e me olhou. Ele estava usando uma calça de moletom, uma camiseta regata e meias nos pés. Ficou alguns segundos me olhando e depois disse:- Com licença! Vim...vim trazer o remédio que o medico te passou, é... pros pontos e para o braço.- Ah sim... obrigada! – Disse eu me aproximando para pegar o remédio que ele segurava em uma mão e na outra um copo com água.- Por que está acordada? – Perguntou Benjamin enquanto eu tom
Alguns dias depoisLizBenjamin parecia me evitar com o passar dos dias. Me entregou os remédios e me deu um despertador, pra poder acordar.Sempre que eu desci para o andar de baixo da casa, ele ia para o escritório e se trancava. Proibiu Bella se aproximar de mim… Bom, foi isso que ela disse. Segundo ela, ele não quer que ela fique fazendo fofocas em vez de trabalhar.Os dias tem se tornado monótonos. Sendo basicamente de acordar, comer, dormir, acordar e comer, dormir…Segunda Magge, não posso ficar andando muito longe, pois é perigoso, e está muito frio…Nesses dias, tentei ligar para meu pai, mas Magge me proibiu. Essa casa está ficando um tédio. Não posso fazer nada, nem sai, nem falar com ninguém.BenjaminSeiss diass… que tormento!Essa casa é tão grande, mas fica pequena, quando tenho que me afastar dessa garota. Ela vem com essa delicadeza, gentileza e sorriso que me deixa exci**. Quando ela joga o cabelo para o lado, me dá vontade de agarrar seu pescoço e beija-lo.Pode até
LizPassei dois na biblioteca lendo e na expectativa de entender Benjamin. Ele não saia do escritório para nada e pediu para ninguém o incomodar, pois estava cheio de reuniões. Acredito que essas reuniões eram para me evitar, nos afastar de todo o constrangimento que aquela situação poderia nos trazer.Na verdade, foi uma fuga para mim também, já que esse sentimento era novo e ainda não sei o que pensar.Hoje pela manhã, assim que acordei, tomei um longo banho, me arrumei e fui para a cozinha tomar meu café. Desci a escada em silencio para não chamar a atenção... Para não encontrar Benjamin.Ao chegar na cozinha, dei de cara com Benjamin colocando a mesa. Ele me olhou sério, como se minha presença o incomodasse e continuou colocando a mesa. Olhei para ele e não sabia o que fazer, ele parecia imerso em sua agonia constante de me ter por perto. Decidi sair da cozinha e ir para qualquer outro lugar, desde que fosse para bem longe dele. Assim que me virei para sair ele disse:- Bom dia! P
Benjamin- Benjamin? – Disse Heitor, me olhando assustado.- O que vocês fazem aqui? – Disse eu me aproximando de Liz, que parecia estar com medo.- Também lhe faço essa mesma pergunta. – Disse Heitor. Ambos se aproximaram e me abraçaram, mudando o semblante para um sorriso amigável. – Meu amigo, a quanto tempo não nos vemos...- Uns quatro anos? – Disse Bernardo, o irmão de Heitor. Apenas sorri, concordando. Peguei minha roupa e comecei a me trocar.- Meu amigo, viemos passar uns dias na casa de campo com minha família. Fica aqui perto...- Fico feliz em revê-los! – Disse eu, pegando na mão de Liz e tentando me retirar do local.- Espera! Se casou? – Disse Bernardo se aproximando novamente. – Ou uma put**** para nossa diversão. – Disse ele a olhando de cima a baixo.- É uma longa história... Essa é Liz! – Disse eu soltando a mão de Liz.- Prazer Liz! – Disse Heitor acenando com a cabeça. Papai está na casa de campo, o que acham de ir jantar conosco hoje? Tenho certeza que poderemos c
LizPor que Benjamin me trata assim? Não posso me deixar levar por esse sentimento, já que sei que ele nunca vai me amar.Passei o resto da tarde lendo um livro de romance, mas acho que deveria ter pegado um livro de terror. Antes de anoitecer tomei um banho, não sabia se Benjamin iria querer me levar ao jantar, mas queria estar no jeito, caso ele me chamasse. Na verdade, não queria aborrece-lo, queria poder sentir que seriamos bons amigos, em vez de me sentir um objeto ambulante.Esses sentimentos eram novos para mim, e estou tão confusa. Benjamin me deixa em estado de alerta constante, como se sempre estivesse esperando um olhar. Não posso me deixar levar por histórias ou filmes de romance.Sequei meu cabelo e deixei ele mais ondulado. Olhei meus vestidos e não sabia qual usar. Nunca sai do internato, nunca fiz visita na casa de ninguém, não sei o que vestir. Estava de roupão olhando o guarda-roupa, quando ouvi uma batida na porta. Olhei e vi Benjamin entrando. Ele sério, olhos como
BenjaminApós o jantar, Vicente me levou para a biblioteca, junto com os filhos. Lá ele me serviu um Wisk, e sentados poltronas começamos a falar dos negócios. O quanto minha regência estava trazendo grandes lucros.- Agora, me conte! O que você faz com a filha de August na sua casa de campo? – Disse Vicente mudando drasticamente de assunto.- Tudo começou com Marta a trancando em um quarto escuro. Jenny a encontrou, e a tirou dela. No dia seguinte Karolaine a empurrou da escada. Ela quebrou o braço e fez um corta na testa.- Soube do julgamento... Fez bem em deixar Nicolas cuidar disso.- No dia anterior almocei com Karolaine, mas acabou não dando muito certo. Acho que ela culpou Liz por isso e ela se vingou a empurrando da escada. Temos aí, dois problemas... O pai de Liz e o pai de Karolaine. Você conhece ambos, e pode me dizer com clareza o que eles fariam.- Sei que August ama essa garota mais que tudo... Ainda mais ela sendo filha daquela mulher, a mulher que ele mais amou na vid
LizEstava dormindo tão gostoso, como a tempos eu não dormia. Desde que sai do internato, para dizer a verdade.Pela manhã senti algo me molhando, e levantei assustada. O que acordou Benjamin também. Olhei e era uma menina, me molhando com um copo de água. Benjamin olhou para ela e disse:- O que você está fazendo Vicky? – Disse ele se aproximando da garota e pegando o copo com água.- Eu não gosto dela! – disse a menina entregando o copo vazio para Benjamin. Ele se abaixou perto dela e disse em tom firme:- Nunca mais faça isso!- O que aconteceu? Vicky, o que faz aqui? – Disse Bella aparecendo do nada e se assustando com a filha na sala.- Sua filha acordou Liz, a enxarcando com água. – Disse ele entregando o copo para Bella.- Me desculpe Liz, me desculpe senhor! Eu achei que ela estava dormindo, não imaginei que ela estaria aqui fazendo travessuras. Peço desculpas, isso não irá acontecer novamente.- Eu espero...- Está tudo bem! – Disse eu interrompendo Benjamin. – Ela é só uma c