Benjamin- Bom dia! Gostaria de fazer o pedido? – Disse um garçom, assim que me sentei.- Por enquanto, apenas um café. – Respondi. Assim que ele saiu, uma mulher morena, muito bonita, se sentou na cadeira. Olhei para ela não entendendo o que estava fazendo. – Acho que se sentou na cadeira errada. Essa cadeira já está reservada! – Disse eu.- Sim, por mim! – Disse ela pegando em minha mão. Retirei rapidamente.- Acho melhor se retirar! – Disse eu grosseiramente.- Acabei de chegar! Achei que podíamos subir e brincar um pouco... – Disse ela, enquanto eu olhei para a mesa de Liz. Ela havia sumido. Me levantei rapidamente e olhei em volta procurando por ela. Peguei meu telefone, enquanto a mulher ficava pegando em minha mãe e liguei para Liliane. Comecei a andar em direção a mesa da Liz:- Ela está com você? – Disse eu.- Não, tive que falar com a decoradora! O que aconteceu?- Será que você pode parar de me segurar! – Gritei para a mulher, que estava sendo insistente. Ela me soltou, enq
Benjamin- LIZZZ! – Gritei, quando os vi cair no chão. Me levantei rapidamente, enquanto Pedro cantava vitória e passei uma rasteira em suas pernas e o joguei no chão. Sem dó nem piedade, coloquei minhas g***** em seu pescoço e comecei a en*******, até que comecei a vê-lo perder a cor. Ele soltou a ar**, e eu peguei. Sem sentir nada menos que desprezo, coloquei a ar** em sua cabeça e at****. No mesmo instante ouvi um grito:- BENJAMIN! – Era a voz de Liz, que parecia angustiada. Olhei para ela e a vi abraçada com seu pai, que estava caído no chão. Corri até eles. Eles estavam de mãos dadas. Me abaixei e dei um beijo na testa de Liz.- Filhaa... só me escute! – Disse August começando a perder muito sangue. Apertei sua ferida. – Eu te amo!... Perdi todos os anos de sua vida, por... por um medo bobo de não ter lugar em vida.- Pai, vamos conversar depois!- Não vai ter depois! – Disse August, passando a mão no rosto de Liz que não parava de chorar. – Aproveite cada segundo da sua vida. S
LizTudo estava tão estranho. A única pessoa que achei que podia confiar, se mostrou um mentiroso. Descobri tantas coisas nos últimos meses. Descobri uma família, o amor, fui para lugares diferentes e até me vou me casar. Perdi meu pai... fui se*********, aprendi a usar ar**.Confesso a vocês, que não esperava por isso. Achei que conseguiria fugir na Casa das Virgens e iria para um lugar seguro, onde eu poderia viver coisas monótonas, como me casar e ter vários filhos, viver em uma cidade pequena...Não esperava ter que enterrar meu pai. Achei que teríamos tempo de nos falarmos, nos perdoar e nos conhecer. Jamais imaginei ver meu pai em um cachão. Foi assim, que minha manha começou. Estava em uma funerária escolhendo o caixão que meu pai iria usar.Olhei um por um... Com veludo, cores, tipos de madeira... alças de prata, ouro... Com vidro, sem vidro. Que abre no meio, que não abre, que abre para ver o corpo inteiro...- Renda? – Perguntou o moço da funerária. Por mais que estivesse al
Liz Os dias que se seguiram foram cheios de muito corre-corre. Muita gente chegando, jantares para me apresentar para alguns parentes, ensaios, café da manhã, me apresentar para sócios da máfia italiana, almoço, falar com Jenny sobre o meu casamento.Quase não vi Benjamin, pois ele estava ocupado ajudando Nicolas. Quando o via, ele estava sempre acompanhado por Jenny e era para discutir sobre casamento. Por mais que demonstrasse minha insegurança com o tamanho da festa, Jenny estava tão empolgada, que parecia não ouvir. Benjamin parecia estar com receio de dizer não para a irmã.Ver a empolgação dela, nos deixava envergonhados para opinar sobre o nosso casamento.O grande dia da Laura...O grande dia chegou. Acordei cedo para arrumar Laura. Deixei-a na banheira tomando café da manhã. Ela ainda estava muito chateada com Nicolas, ainda não se falavam e mal se aproximavam. Sempre que ele queria falar com ela sobre alguma coisa da festa, ela ficava irritada e sai de perto. Ele estava sen
LizAssim que chegamos no salão de festa, Laura e Nicolas estavam dançando uma valsa. Me aproximei de Jorge, que estava sentando em uma mesa próximo a pista de dança. Ele estava conversando com um senhor.... Acho que é meu avô. O nome dele é Grégory. Conforme fui me aproximando, percebi que eles não conversavam e sim discutia.- Ela é uma bastarda sim... – Disse Grégory. – Você deveria ter feito Laura se casar com o chefe da máfia Americana, e não essa bastarda. Como pôde deixar isso acontecer? Laura é sua filha.- Independente do ache, ela é minha filha. Posso não a ter criado pelas circunstancias, mas a amo como minha. Não fui eu que escolhi casar minhas filhas, foram elas. E não vai ser sua opinião que vai mudar isso o fato de Liz ser minha filha e se casar com quem quiser. Guarde para você sua opinião, não me interessa saber sobre isso. Quero vê-las felizes! – Disse Jorge, com aquela voz grossa e rude. O abracei por trás e disse:- Pai, o senhor me concede uma dança, depois que da
BenjaminArrumei minhas coisas e fiquei esperando pela Liz, que em meia hora desceu as escadas do hotel, apenas com uma mala de mão. Ela usava um vestido curto de alcinhas e uma sandália. Quando eu a vi, foi como se o mundo parasse apenas para vê-la descendo degrau por degrau. Parecia que ela queria me seduzir. Meu porco que estava frio como o Polo Norte, se tornou quente com o deserto do Saara. Minha pele estava arrepiada, e minha mente com desejos sórdidos... Ela se aproximou sorrindo, seus cabelos balançavam conforme ela andava em minha direção. Seus olhos olhavam para todos os lugares, e os meus somente para ela. Ela se aproximou e disse sorrindo:- Para onde vamos?- É surpresa... – Disse eu pegando sua mão e a levando para fora do hotel. – Acabei de falar com a minha mãe, segundo ela, Nicolas e Laura fizeram as pazes.- Isso é muito bom! – Disse eu, pensando no que faria essa noite.- Podemos passar em algum lugar para comer pizza?- Tem certeza? Se quiser podemos sim... Podem
Liz Eu estava dormindo, era uma madrugada de quarta-feira, dia 28 de fevereiro, quando fui acordada. Lúcia e Maria, ambas dormiam no dormitório ao lado. Elas sempre vinham para meu quarto quando sentiam medo, ou perdiam o sono. Elas são novas no internado e estão em fase de adaptação. Quando abri meus olhos e as vi, acendi a luminária do quarto e disse: - O que aconteceu? - Você precisa ver... – Disse Maria, me puxando pela mão e me levando até o corredor. - O que aconteceu? – Disse eu me levantando e as seguindo. – Vocês duas estão me assustando. – Quando chegamos no corredor, vi todas as meninas fora da cama e olhando para a janela. – O que está acontecendo aqui? Vocês deveriam estar dormindo. – Lúcia apontou para a janela e disse: - Chegou um carro na escola. – Isso realmente era novo. A madre Maria não recebia ninguém sem hora agendada, e fora de hora... realmente deveria ser algo sério. Cheguei perto da janela e vi um homem encostado no carro. No momento em que o vi, senti o
BenjaminAssim que terminei a reunião em minha empresa, fui direto para a Casa das Virgens.Assim que cheguei vi August saindo, desci do carro, para ver se conseguia cumprimenta-lo. Olhei para ele, enquanto ele desceu a escada e entrava no carro, e olhei para a porta. Lá estava uma moça... Ela era linda, seus cabelos loiros voavam com o vento, ela era branca como a neve. Seu rosto era delicado... tive desejos sombrios. Meu corpo respondeu rapidamente aos meus pensamentos. Dei um sorriso bobo, mas acho que ela não conseguiu me ver, pois o sol batia em seu rosto.- Foi uma alucinação? – Disse eu segurando a porta do carro. Logo, ela entrou e não a vi mais. Minha vontade era de correr para alcança-la, para ter certeza de que ela não era um anjo.Marta apareceu na porta, me deixando enojado. Não que ela seja feia, mas não era o anjo que eu vi na porta. Marta veio apressada ao meu encontro e disse:- Boa tarde Senhor! Que bom que veio, preparei belíssimas moças para você conhecer. – Revire