Benjamin- Não irei sair daqui antes de ouvir o que tenho para ouvir. - Disse August.- August, irei falar no concelho, na frente de todos. - August me olhou sem entender nada.- Eu posso esperar até às 10 horas. - Disse ele se levantando lentamente e saindo da sala. A secretaria ficou me olhando sem saber o que dizer para Antony.- Diga para Antony que não me interessa saber algo sobre Anna, pois ela já morreu.- Senhor, ele suplicou que o deixasse dizer…- Não me interessa! - Disse eu, falando grosseiramente. A secretaria saiu com medo. Nicolas se sentou e disse:- Chef, o que vai fazer agora?- Não tenho muita escolha...- Tem sorte de Liz ser muito bonita! – Disse ele com olhar de interesse. Olhei para ele furioso, como um lobo faminto. Ele me olhou. – Você não parece estar feliz com relação a ela. Já levou ela pra cama?- Não! – Disse eu, me virando de costas para Nicolas.- Não acredito que ficou esse tempo todo com essa de***** em casa, de baixo do mesmo teto e não ficou com el
BenjaminAcordei pela manhã, com Liz deitada em meu peito. Ela estava tão confortável em mim, que parecia ter sido feito para ela. Me levantei e a deixei dormindo.Me arrumei e quando fui descer, meu segurança chegou, com café:- Bom dia!- Bom dia! - Disse eu pegando um café. - Preciso que fique aqui e cuide dela. Descobriu mais alguma coisa sobre as pessoas que estavam te seguindo?- Não senhor! Mas já passei para meus contatos, para ver se descobrem de algo.- Qualquer coisa me avise! - Disse eu saindo pela porta. Entrei no carro e dirige para minha cede. - Preciso me livrar de Antony. Quando cheguei no escritório Antony ainda não avisa chegado. Entrei e me ajeitei. Nicolas chegou em seguida.- TOC TOC - A secretaria entrou e disse:- Com licença senhor! Antony acabou de chegar!- Peça para ele entrar! - Disse Nicolas. Antony entrou, me cumprimentou com um aperto de mãos, fingiu que Nicolas não estava e se sentou.- Me desculpe a insistência.- Estive muito ocupado, mas pode falar
BenjaminNicolas tentou descobrir o número, por meio de sistema de codificação, mas foi inútil. Fizeram um sequestro muito bem planejado. Já fazia horas do sumiço de Liz, e ninguém avia dado notícia sobre ela. Ela avia sumido por completo. Nicolas, August ficaram vendo as câmeras, tentando fazer o caminho que Liz possa ter percorrido. Mas estava sendo como procurar agulha do palheiro. Anna, parecia um grude. Queria que eu esquecesse a Liz, deixando somente para o pai procurar. Já que eu… eu sou dela. Entramos em contato com máfias rivais, tentando descobrir a autoria do atentado. Mas, ninguém se responsabilizou. Estava sendo às 4 horas mais frustrantes e desesperadoras da minha vida. Pois, se eles conseguirem tirar Liz da cidade ou do país, talvez eu nunca mais a encontre. Entrei em contato com meus contatos da polícia federal, CIA, detetives particulares, guardas de trânsitos, todos os poderosos do governo, prefeito que tinham aliança comigo como empresário e pedi ajuda, faland
Liz Acordei um tempo depois, com um homem mascarado me levando para um avião no meio do nada. Olhei em volta e só tinha uma estrada de terra, muitas arvores, o avião e o carro que me trouxe até aqui.Comecei a lutar com o homem, mas apareceu outros que me seguraram e colocaram um pano em minha boca, me fazendo dormir outra vez. Acordei novamente no avião. Ele estava voando acima do mar. Olhei e vi o rosto de um homem, pois já avia tirado a máscara. Ele era moreno, cabelo comprido, barba por fazer. Era forte, dava para ver através de sua roupa, que gostava de malhar. Ele se aproximou com o pano novamente e eu gritei:- Por favor! Aqui não tem para onde fugir! - Ele parou, me olhou e disse:- Se você tentar alguma coisa, te faço dormir.- Tudo bem…- Disse eu, tentando me conformar. - Para onde estamos indo?- Itália! - Disse ele me estendendo a mão. Peguei e me sentei ao seu lado. Coloquei o cinto e fiquei olhando o mar. - Está com fome?- Estou faminta! - Ele pegou uma bolsa que esta
BenjaminJá havia passado dois dias. Eu estava tentando controla o início de uma guerra sem fim na minha cidade.A mando de August, muitos de seus amigos antigos, invadiram máfias rivais. E com isso, estava trazendo início de uma ma***. Destruição e sangue… O fim de uma era de paz, alegria e grandes negócios.Por um lado, eu também queria invadir casa por casa para encontrá-la, mas por outro, tem muita gente inocente que pagaria por isso.Anna, queria a todo momento minha atenção. E se sentia muito ofendida quando acabava deixando-a de lado. Ela queria voltar ao que era antes dela ter partido. Mas, ainda não sei se podemos recomeçar… não sei! E assim, ela me culpa por não ter visto a maldade de Jenny… por ter perdido o bebê. E depois de uma boa discussão ela sai e volta, como se nada tivesse acontecido, e querendo novamente atenção.A atenção que Anna quer… é s**. É um s* selvagem e cheio de te*, de amor. Meus pensamentos agora estão em Liz. Eu disse para ela que ela seria livre. Mas,
LizFiquei parada olhando para aquela mulher. Ela era tão bonita. De repente apareceu um homem, afrodescendente, alto, forte. Me olhou e disse:- Entre Liz, temos muito o que conversar! – Disse ele, enquanto a mulher... Liliane parecia se segurar. Laura apontou o caminho e eu a segui. O homem e a mulher foram na frente e me levaram até uma sala muito linda. Era antiga, com vários vasos de porcelana, quadros e uma estante linda de madeira maciça. Tinha um lustre de cristais no centro da sala. Uma mesa de centro no meio e sofás bem antigos. Um piano perto da janela, que dava vista para o mar. As cortinas eram antigas também. Fiquei encantada com o cuidado e manutenção da casa. Dava para ver que eram coisas bem antigas, que pareciam de cinema. Estava me sentindo tão pouca coisa perto daquela magnitude.Nos sentamos na sala e tudo me deixava encantada. Liliane e o homem se sentaram na minha frente. Laura se sentou ao meu lado. De repente apareceu um mordome, de esmoquem preto. Ele estava
BenjaminMal consegui dormir, fiquei na cama rolando de um lado para o outro, esperando que amanhecesse logo, para ter alguma notícia de Nicolas. Tinha esperança de que ele pudesse me dar respostas favoráveis, para que eu pudesse buscar Liz.Quando olhei para o lado, Anna estava lá. Dormindo, como se nada estivesse acontecendo no mundo. Ela ainda é linda... Ela continua linda como sempre.Não me pergunte o que estou fazendo, porque também não sei...Esperava conseguir dormir bem ao lado de Anna, mas meus pensamentos não saem de Liz. No que está fazendo ou onde está? Se comeu ou se está trancada em algum lugar frio?! Preciso encontrá-la! Não sei o que farei ao vê-la, mas se eu nunca mais a ver... também não sei o que será de mim.Estou sentindo culpa, por ter ficado com Anna... Entre os beijos com Anna e com Liz... O que estou sentindo? O que está acontecendo? Sempre amei Anna. Sempre fui louco por ela e agora não consigo vê-la como a mulher certa para mim. Estou começando a achar que
Benjamin - O que você quer que eu faça? – Disse Nicolas me olhando sentado no sofá. - Ache Liliane... Ela é única que se importaria com o sumiço da própria filha. Caso ela não esteja com a Liz, ela irá ajudar a encontrá-la. - Ela seria louca o bastante para estar na Itália? - Por que não seria? O quartel dela é de lá... Que outro lugar ela estaria mais segura do que no seu próprio país. Você sabe que a máfia Italiana é muito fechada. Ela acaba com todos os que tentam conseguir espaço em seu país. Então só procure saber onde ela está. Reúna o máximo de informação que puder sobre ela. - Ela não vai permitir que você chegue perto dela. Ela é muito leal e influente... Tem seus próprios contatos... - Arrume um intermediador... Acho que já temos! – Disse eu olhando para ele. – August, ele vai conseguir passagem para a Itália. - Amor... – Disse Anna descendo a escada. – Vamos para a Itália? - Não! – Disse eu indo até a mesa e pegando um café. - Amor... Amor... – Disse ela me olhando.