Benjamin - O que você quer que eu faça? – Disse Nicolas me olhando sentado no sofá. - Ache Liliane... Ela é única que se importaria com o sumiço da própria filha. Caso ela não esteja com a Liz, ela irá ajudar a encontrá-la. - Ela seria louca o bastante para estar na Itália? - Por que não seria? O quartel dela é de lá... Que outro lugar ela estaria mais segura do que no seu próprio país. Você sabe que a máfia Italiana é muito fechada. Ela acaba com todos os que tentam conseguir espaço em seu país. Então só procure saber onde ela está. Reúna o máximo de informação que puder sobre ela. - Ela não vai permitir que você chegue perto dela. Ela é muito leal e influente... Tem seus próprios contatos... - Arrume um intermediador... Acho que já temos! – Disse eu olhando para ele. – August, ele vai conseguir passagem para a Itália. - Amor... – Disse Anna descendo a escada. – Vamos para a Itália? - Não! – Disse eu indo até a mesa e pegando um café. - Amor... Amor... – Disse ela me olhando.
Liz Os três que se seguiram foram tranquilos. Eles não me obrigavam a fazer nada. Muitas coisas eu ficava só olhando, outras nem chegava perto. Mas, gostei de respeitarem meu espaço… meu tempo para assimilar tudo isso. Hoje faz oito dias que estou aqui. Poderia dizer que estou presa, mas as portas estão todas abertas. Não sei se vou ou se fico… Eles me fazem bem. Acordei pela manhã com Liliane batendo na porta do quarto e entrando. Ela se sentou na cama e disse: - Hoje já faz três dias que está aqui com a gente. Meu coração se alegra em tê-la por perto… perdi muitos anos da sua vida. Mal te conheço. Sinto que se não permitir que nos aproximemos de você, nunca iremos te conhecer. E você nunca irá nos conhecer também. Não quero perder minha filha dentro de casa. - Disse ela tentando me tocar. Dessa vez eu permiti seu toque. - Não sei o que podemos fazer para te deixar mais confortável. - Podemos fazer um teste de DNA? - Podemos! - Disse ela. - Vou pedir para a Laura te ajudar a enc
BenjaminDeixamos tudo certo para que Nicolas fosse para a Itália. Assim que ele partiu, decidi tomar uma atitude com relação a Anna. Pedi para ela ir para Paris e resolver as coisas com a empresa, já que ela estava me pedindo toda hora.Assim que ela foi, recebi as fotos do detetive. Ele disse que foi muito fácil achar as coisas sobre ela. Mas entende minha falta de procura, já que pensei que ela havia morrido.Li toda a documentação, vi fotos e procurei nas redes sociais. Assim que encontrei tudo o que precisava, me sentei e fiquei meditando. Será que consigo ficar com alguém assim? Que me manipulou a vida toda? Essa Anna eu não conhecia. Ainda não sei se a amo, como amava antes. E se antes, era mesmo amor, ou só te***, loucura e desejo da juventude.Tirei o dia para pensar em tudo e quando me decidi, viajei para Paris.Dirigi até o endereço de sua casa, parei do outro lado da rua. E fiquei olhando para a casa.A casa era bem simples, nada do que eu podia proporcionar. Tinha um pequ
BenjaminHoje já faz 8 dias, que Nicolas está na Itália. Hoje faz 8 dias que estou em cada esperando que August consiga falar com Liliane. Hoje faz 8 dias que estou atordoado, pensando em Liz. No que ela estava sentindo e em tudo o que estava vivendo. Por mais que precisasse esperar um tempo queria vê-la.Comecei a sentir meu peito apertado e fiquei cada dia mais angustiado.Essa noite olhei para a sacado do quarto e fiquei lembrando do cheiro dela, do toque suave, do sorriso inocente…Preciso vê-la! - Disse eu olhando para a Lua. O celular tocou e fui até ele, peguei e atendi. Era August que disse:Consegui falar com Liliane agora, ela disse que não cogita na possibilidade de deixar a filha dela se casar com você ou com qualquer um da máfia que eu pertenço. O que vamos fazer agora?Eu resolvo isso! - Disse desligando o celular. - O que vou fazer?Fiquei a noite inteira pensando no que fazer. Não cheguei a lugar algum.LizEsteve sem vontade de sair nos últimos dias. Estava cansada e
LizLaura me obrigou a tomar um calmante o que me fez dormir. Quando acordei, me sentindo desnorteada. Liliane estava sentada na poltrona ao lado da minha cama lendo. Ela me olhou e disse:- Você está bem?- Estou, um pouco de dor de cabeça. – Ela se levantou e pegou um copo com água.- Que horas são? – Disse eu pegando o copo da mão dela.- Já é cinco horas da tarde de sexta-feira. Você dormiu o dia todo querida. – Olhei para ela ainda sonolenta. – Está com fome?- Não... Acho que vou dormir um pouco mais. – Disse eu colocando o copo na cabeceira da cama, virei-me e dormi novamente.Acordei já era manhã. Olhei no relógio ao lado da cama e vi, marcando seis horas. Liliane estava dormindo na poltrona. Me levantei com delicadeza para não a acordar e fui ao banheiro. Já conseguia me sentir muito melhor. Quando sai do banheiro, Liliane já estava acordada. Ela me olhou com os olhos cheios de amor e disse:- Como está se sentindo?- Estou bem melhor...- Sente-se aqui... – Disse Liliane e
BenjaminJá faz dias que estou tentando falar com Liz. Sei que manquei com ela de um jeito que a magoou. Mas, se conseguir conversar com ela, poderei contar toda a história e não só o que ela viu e entendeu.A mãe dela disse que poderia ir a tarde, tentar falar com ela. Mas, não irei. Vou novamente amanhã. Sai da casa de Liz e voltei para o povoado. Assim que entrei no quarto, Nicolas chegou com um envelope nas mãos. Ele me olhou surpreso e disse:- O que está fazendo aqui?- Ela não quer me ver. A mãe pediu para ir vê-la mais tarde.- Eu também não ia querer ver você! – Disse Nicolas jogando o envelope na cama.- O que é isso?- Fotos! Essas fotos que tirei de Laura e Liz, enquanto estive aqui. – Abri o envelope e vi as fotos, algumas eram novas, outras já avia visto.- Até que você serve para alguma coisa! – Disse eu olhando as fotos.- Sou muito bom nisso... O que vai fazer para falar com ela? Mandei mensagem para a Laura ontem e ela disse que a irmã não estava bem, nem queria sair
LizNão dormi a noite toda... Queria tomar outro calmante para dormir e esquecer Benjamin.Cinco horas da manhã, Laura veio até o meu quarto. Ela estava toda arrumada. Vestindo um vestido preto longo. Ele tinha uma fenda na perna, alças grossas que caiam no ombro e um v nos se***... Não era justo no corpo. Ela estava com o cabelo preso em um coque. Usava brincos grandes, que encostavam nos ombros. Ela estava carregando um vestido preto e um sapato. Me olhou assustada quando me viu na sacada do quarto:- O que faz aí? – Disse ela colocando a roupa e o sapato na cama.- Não consegui dormir!- Está bem..., mas agora saia desse vento gelado. – Disse ela me arrastando para a cama.- Que horas vamos tirar essas fotos?- Daqui a pouco... – Disse ela olhando para minhas olheiras. – Você está pálida... Precisamos tomar um sol hoje.- Estou bem! – Disse eu bocejando.- Use esse vestido... – Disse ela pegando o vestido da cama. – Vamos todos de preto!Peguei o vestido e fui para o banheiro. Fiz
Benjamin Passei a mão em seu rosto, marcado por tanta tristeza. Seus olhos estavam borrados pela maquiagem, e não passavam mais a alegria e inocência de antes. Ela me olhava com o mesmo amor e esse olhar me deixou com muito te***.- Como está Jenny? - Disse minha Liz olhando para baixo.- Não sei…naquele dia… naquele dia beijei Anna. - Disse eu. Ela me olhou sem entender.- Ela não havia morrido?- A história é bem maluca e complexa. Hoje me sinto um idiota. Ela estava me traindo a muito tempo. Achei que tínhamos algo. Mas no fundo sempre soube que não tínhamos nada, além de…não sei! Acho que estávamos acostumados a ficar juntos.- O que aconteceu?- Ela engravidou… Depois Jenny pagou para ela sair da minha vida. Ela forjou o acidente, me fazendo acreditar que Anna havia morrido… Acreditei… Vi o carro pegando e muito gritos…- Disse eu olhando para o mar, na tentativa de desviar os meus olhos dos dela. - Ela fugiu com o pai do filho dela. Viveu muito bem por anos. Enquanto eu me senti