Emma E lá estávamos nós indo ao mercado muito lindas porque esquecemos que tinha que levar bebida. A única coisa ruim em festa em casa é isso, você sempre leva a bebida e nem sempre é você que toma ela. — Eu vou pagar duas vodkas. — Nanda disse. — Não que eu vá beber as duas. — Pois eu vou levar essas daqui. — Hanna pegou outras bebidas. — Vou levar vodka e energético, são as unidas coisas que eu bebo mesmo. — falo e pego as bebidas. — Não hoje minha amiga, não hoje. — Hanna disse rindo. — Seu irmão não vai nessa festa Hanna? — Nanda perguntou. — Vai, mas ele já deve estar lá, ele foi pra casa de um amigo. — Hanna disse. — Sabia Nanda que ele é doido pra dar uns beijos na Emma. — Para com isso, eu vi ele crescer. — disse. — Por isso mesmo é que você deveria beijar ele. — Nanda disse rindo. — Mas não se preocupe, o que não vai faltar é boca pra você beijar naquela festa. Pegamos as bebidas e depois chegamos um uber pra festa, porque nenhuma de nós aí da tem car
LuanAbro os olhos e percebo que estava numa sala de hospital.Que legal!Pelo menos eu não estou morto... Eu acho.Tento mexer o meu corpo e me sinto mole, olho pro lado e vejo minha mãe com uma expressão de preocupação. Ela me olha.— Robert vai chamar o médico, ele acordou. — ela disse e se levantou e veio na minha direção.— Aonde eu tô? — questiono.— No hospital querido, você sofreu um acidente de carro. — ela fala.— Na verdade você provocou um acidente de carro. — meu pai diz com um tom de voz de braveza.— Eu? — pergunto. — Não me lembro de quase nada.— Você teve um coma alcoólico, depois de ingerir grande quantidade de álcool sua mente teve um apagão temporário, você está no sinal vermelho e pisou no acelerador e um carro que passava bateu na lateral do seu carro e você acabou batendo em um poste. — um policial entrou na sala falando.— Eu pensei que estava apertando o freio. — falei.— Você é um irresponsável isso sim, dirigir bêbado Luan? — meu pai fala bem
EmmaMais uma segunda. Mais uma semana que se inicia e ela estava eu naquela faculdade, pedindo pra aquele sinal tocar e eu ir embora, mesmo sabendo que depois daqui eu ainda tenho um dia inteiro de trabalho, essa semana eu ainda tenho que fazer 20 bolos, só em pensar que vou ter que fazer depois que eu chegar do centro, já imagino a minha mãe me infernizando.Depois de tanto encarar aquele relógio o sinal tocou, hora de ir embora. Ainda bem.Sai da sala e fui andando em direção a saída.— Me espera. — ouço a Hanna gritar e me viro para trás.Ela vinha correndo pelo corredor e eu acabei rindo da situação.— Para de rir de mim. — ela diz rindo. — Acho que hoje lá vai ser uma loucura, nenhum dos dois chefes vão trabalhar, Heloisa vai ter que sair pra fazer as visitas e eu vou cuidar de tudo. — ela disse.— Boa sorte, eu ainda tô arrumando um amontoado de papel. — falei.— Quer trocar? — ela pergunta rindo.— De jeitinho nenhum. — disse é caímos na risada. — Como vai o filh
LuanOlho pro despertador. Já era hora de levantar, eu já não aguento mais ter que ficar com esse negócio nas minhas costas, me prendendo o tempo todo. Fui pro banho e depois coloquei a minha roupa de trabalho. Eu queria poder ficar em casa como uns pessoa normal depois de sofrer um acidente, mas segundo o meu pai eu já estou bem demais e agora também estou afastado da faculdade até eu cumprir a minha pena no centro, serão seis meses.Fui pra sala de jantar, todo mundo ficou me olhando.— Bom dia filho. — minha mãe falou e me deu um beijo na bochecha.— Bom dia mãe. — dei um leve sorriso.Me sentei a mesa e tomei o meu café, todo mundo ainda estável em silêncio. Parece realmente que eu matei alguém, ou então que eu fui preso por tráfico, como se eu fosse a pior pessoa do mundo.Depois do café fiquei esperando o meu pai do lado de fora de casa, porque além de eu não ter mais a minha carteira de motorista, eu também não tenho carro.Meu pai destrancou o carro e eu entrei,
EmmaE lá estava eu, com aquele garoto insuportável, tendo que aguentar ele, mais um dia.Além de tudo hoje a Cris ainda disse que eu teria que ser sua tutora durante os seis meses que ele tem que cumprir a pena.Era só o que me faltava mesmo. Nem desinformar um bolo ele sabe. — Não. — ele respondeu. — Vou te ensinar. — falei e ele fez uma cara de surpreso. Ele que vá achando que vai ter moleza comigo, vai ter que aprender a fazer as coisas. Me agachei e tirei o bolo do forno, coloquei ele em cima do balcão. — Não sabia que você era... — ele disse me olhando. — Boleira? — perguntei sem entender o que ele queria dizer. — É, se é que você é isso. — ele diz. — Sou confeiteira. — falei e olhei pra ele que estava me olhando. Desviei o olhar. — Ata. — ele disse. — Tá vendo essa bacia, coloca água nela, não muita. — falei aprontando pra bacia do outro lado do balcão. Ele legou ela encheu de água e me entregou. — Eu sempre faço isso, enquanto eu peço pra elas esperar
LuanLá estava eu, cortando carne, outra vez usando touca e avental.Isso o é muito humilhante. To começando achar que era melhor eu ir pra prisão mesmo. — O que é pra fazer com isso? — pergunto pra Emma. Pega pegou a bacia e colocou a carne dentro de uma panela de pressão. — O que mais você faz aqui? — perguntei e ela me encarou. Ela estava quieta desde quando eu cheguei, falou o básico comigo. — Tudo. Ela faz de tudo. — Hanna surgiu na cozinha colocando um avental. — Você veio. — Emma disse e deu um leve sorriso. É, o problema sou eu mesmo! — Oi Hanna. — falei e ela acenou pra mim sorrindo. — O que eu faço? — Hanna perguntou. — Pode colocar o arroz e feijão nas marmitas pra mim, o frango já tá pronto. — Emma disse. Lavei a louça ser dizer nada, a cozinha estava quieta, depois chegou mais algumas meninas e começaram a montar as marmitas. — Coloca as marmitas nas caixas por favor. — Emma me disse e eu apenas fiz que sim com a cabaça. Ela é meio bipolar, nã
Emma— Querida me passa a manteiga. — meu pai pede.Entreguei a manteiga pra ele. Já estava quase na hora de sair de casa pra ir pra faculdade, ontem além de dar aula no centro fiz mais bolos. Hoje tem marmita e tem que montar o mural das crianças e deixar tudo o mais arrumado possível. — Sábado vai ter aquela festa das crianças? — meu pai perguntou. — Vai sim, a gente vai terminar as coisas hoje. — eu falei. Minha mãe ficou me encarando, depois levantou da mesa sem dizer nada. Eu e a Hanna fomos pegar nossas coisas e então saímos de casa pra ir pro ponto de ônibus. — Ah, eu tenho uma coisa pra te contar. — falei e ela me olhou. — O que? — perguntou toda curiosa. — A mãe do Luan pediu meu número e é encomendou um bolo comigo. — falei e ela fez uma cara de choque. — Sério? Como ela soube que você faz bolo? — Ele comprou o bolo que eu fiz terça feira, acho que ela gostou e acabou pedindo o meu número. — Que tipo de bolo você vai fazer? — Um bolo de noivado, mas
Luan— A primeira festa de criança a gente bunda esquece. — Hanna disse.Eu já estava no centro ajudando a montar o mural pra tal festa das crianças que vai acontecer amanhã.O meu dia foi tranquilo, foi o de sempre, de casa para o trabalho, do trabalho para o almoço, do almoço para o trabalho outra vez e do trabalho pro centro a diferença é quer hoje eu decidi ir a pé com as meninas e Emma não gostou muito de me ver, eu acabei descobrindo que ela mentiu pra mim, que ela não é lésbica, que na verdade essa foi apenas uma desculpa pra não ficar comigo na festa em que nos conhecemos.Parei pra me perguntar, eu acho que ela não gosta muito de mim desde esse dia. Talvez seja porque eu tenha insistido em ficar com ela e por isso ela achou que eu só a deixaria em paz se ela inventasse uma mentira. O que funcionou, mas eu não ia insistir depois dela dizer não.— Eu juro que eu vou ficar chateado se alguma criança me chamar de tio amanhã. — falei e todo mundo riu.— Então não ven