LuanMe olho no espelho.Mais um dia pronto pro trabalho, pego as minhas coisas e desço a escada.Eu nunca fiquei tão feliz em hoje ser quinta feira, já que amanhã é dia de festinha, nada me deixa mais feliz do que isso.Fui tomar meu café da manhã.— Bom dia família. — disse e todo mundo me olhou.— O que foi que você está todo animado? — meu pai perguntou.— Nada, só que eu tenho ido bem na semana de prova na faculdade. — disse.— Olha só, não faz mais que sua obrigação. — Igor disse.— Fica quieto calvo. — disse rindo. — Qual a sensação pai de ter mais cabelo que o seu filho mais velho? — falo rindo.— Ótima, a sedação é ótima. — meu pai falou e demos risada.— Não começa vocês dois em. — minha mãe diz.— Relaxa mãe, nem o Igor é capaz de tirar a minha paz hoje. — falo e dou um beijo na bochecha dela. Me sento a mesa. Tomo meu café e então vou para o trabalho, meu pai disse que ia mais tarde. O trânsito não estava tão tik, então eu não demorei pra chegar no trabalho
Luan— As bebidas já estão no carro. — Falei.— Ótimo, a Letícia disse que ia buscar a Thaynara. — Enzo disse.— Você vai assistir as duas primeiras aulas? — perguntei.— Vou e você? — ele perguntou.— Vou também. — disse.Entramos na faculdade, não demorou muito e as meninas chegaram.— Vai me dizer que você já tá com a roupa por baixo?! — disse pra Thay que riu.— Na verdade hoje não, hoje ela está na bolsa.— Não teremos um transformes hoje? — Enzo pergunta rindo.— Lógico que terão. — Letícia diz rindo. — Olhem bem para esses dois rostinhos lindos e desarrumados, vamos fazer um milagre.— Então tá bom, se vocês dizem, né?! — disse rindo.O sinal tocou e cada um foi pra sua sala. Mais uma aula de farmacologia. Tudo o que eu queria era que as horas passarem rápido. Depois do que aconteceu ontem, a única coisa que eu quero é encher a cara até apagar da minha mente. Mais tarde _________Ouço o sinal da segunda aula tocar, mando mensagem pro Enzo e ele me diz que já e
Emma— Não custa nada a gente ir nessa festa. — Hanna diz enquanto entramos na faculdade.— Custa sim. — disse e ela revirou os olhos.— Caraca, você já pensou o quão triste vai ser você não ter nada pra contar para os seus filhos sobre a época da faculdade? — ela e faz rir. — Bom, eu posso dizer para os meus filhos que na época que eu fazia faculdade eu estudava muito. — falei e ela revirou os olhos outra vez. — Quando foi que você ficou tão sem graça? — ela pergunta e me encara, olho pra ela. — Tudo bem, não precisa responder, mas por favor, sexta a noite o que tem pra fazer que é melhor do que ir à uma festa comigo? — Fazer comida no centro comunitário. — respondo. — Poxa é legal da sua parte ajudar as pessoas, mas quem te ajuda? Você tem começar a viver por você Emma, se não os anos vão se passar e a única lembrança feliz vai ser de quando ele ainda estava vivo e vai perceber as chances que você deixou passar. — ela diz e me dá um beijo no rosto.O sinal tocou e
Emma E lá estávamos nós indo ao mercado muito lindas porque esquecemos que tinha que levar bebida. A única coisa ruim em festa em casa é isso, você sempre leva a bebida e nem sempre é você que toma ela. — Eu vou pagar duas vodkas. — Nanda disse. — Não que eu vá beber as duas. — Pois eu vou levar essas daqui. — Hanna pegou outras bebidas. — Vou levar vodka e energético, são as unidas coisas que eu bebo mesmo. — falo e pego as bebidas. — Não hoje minha amiga, não hoje. — Hanna disse rindo. — Seu irmão não vai nessa festa Hanna? — Nanda perguntou. — Vai, mas ele já deve estar lá, ele foi pra casa de um amigo. — Hanna disse. — Sabia Nanda que ele é doido pra dar uns beijos na Emma. — Para com isso, eu vi ele crescer. — disse. — Por isso mesmo é que você deveria beijar ele. — Nanda disse rindo. — Mas não se preocupe, o que não vai faltar é boca pra você beijar naquela festa. Pegamos as bebidas e depois chegamos um uber pra festa, porque nenhuma de nós aí da tem car
LuanAbro os olhos e percebo que estava numa sala de hospital.Que legal!Pelo menos eu não estou morto... Eu acho.Tento mexer o meu corpo e me sinto mole, olho pro lado e vejo minha mãe com uma expressão de preocupação. Ela me olha.— Robert vai chamar o médico, ele acordou. — ela disse e se levantou e veio na minha direção.— Aonde eu tô? — questiono.— No hospital querido, você sofreu um acidente de carro. — ela fala.— Na verdade você provocou um acidente de carro. — meu pai diz com um tom de voz de braveza.— Eu? — pergunto. — Não me lembro de quase nada.— Você teve um coma alcoólico, depois de ingerir grande quantidade de álcool sua mente teve um apagão temporário, você está no sinal vermelho e pisou no acelerador e um carro que passava bateu na lateral do seu carro e você acabou batendo em um poste. — um policial entrou na sala falando.— Eu pensei que estava apertando o freio. — falei.— Você é um irresponsável isso sim, dirigir bêbado Luan? — meu pai fala bem
EmmaMais uma segunda. Mais uma semana que se inicia e ela estava eu naquela faculdade, pedindo pra aquele sinal tocar e eu ir embora, mesmo sabendo que depois daqui eu ainda tenho um dia inteiro de trabalho, essa semana eu ainda tenho que fazer 20 bolos, só em pensar que vou ter que fazer depois que eu chegar do centro, já imagino a minha mãe me infernizando.Depois de tanto encarar aquele relógio o sinal tocou, hora de ir embora. Ainda bem.Sai da sala e fui andando em direção a saída.— Me espera. — ouço a Hanna gritar e me viro para trás.Ela vinha correndo pelo corredor e eu acabei rindo da situação.— Para de rir de mim. — ela diz rindo. — Acho que hoje lá vai ser uma loucura, nenhum dos dois chefes vão trabalhar, Heloisa vai ter que sair pra fazer as visitas e eu vou cuidar de tudo. — ela disse.— Boa sorte, eu ainda tô arrumando um amontoado de papel. — falei.— Quer trocar? — ela pergunta rindo.— De jeitinho nenhum. — disse é caímos na risada. — Como vai o filh
LuanOlho pro despertador. Já era hora de levantar, eu já não aguento mais ter que ficar com esse negócio nas minhas costas, me prendendo o tempo todo. Fui pro banho e depois coloquei a minha roupa de trabalho. Eu queria poder ficar em casa como uns pessoa normal depois de sofrer um acidente, mas segundo o meu pai eu já estou bem demais e agora também estou afastado da faculdade até eu cumprir a minha pena no centro, serão seis meses.Fui pra sala de jantar, todo mundo ficou me olhando.— Bom dia filho. — minha mãe falou e me deu um beijo na bochecha.— Bom dia mãe. — dei um leve sorriso.Me sentei a mesa e tomei o meu café, todo mundo ainda estável em silêncio. Parece realmente que eu matei alguém, ou então que eu fui preso por tráfico, como se eu fosse a pior pessoa do mundo.Depois do café fiquei esperando o meu pai do lado de fora de casa, porque além de eu não ter mais a minha carteira de motorista, eu também não tenho carro.Meu pai destrancou o carro e eu entrei,
EmmaE lá estava eu, com aquele garoto insuportável, tendo que aguentar ele, mais um dia.Além de tudo hoje a Cris ainda disse que eu teria que ser sua tutora durante os seis meses que ele tem que cumprir a pena.Era só o que me faltava mesmo. Nem desinformar um bolo ele sabe. — Não. — ele respondeu. — Vou te ensinar. — falei e ele fez uma cara de surpreso. Ele que vá achando que vai ter moleza comigo, vai ter que aprender a fazer as coisas. Me agachei e tirei o bolo do forno, coloquei ele em cima do balcão. — Não sabia que você era... — ele disse me olhando. — Boleira? — perguntei sem entender o que ele queria dizer. — É, se é que você é isso. — ele diz. — Sou confeiteira. — falei e olhei pra ele que estava me olhando. Desviei o olhar. — Ata. — ele disse. — Tá vendo essa bacia, coloca água nela, não muita. — falei aprontando pra bacia do outro lado do balcão. Ele legou ela encheu de água e me entregou. — Eu sempre faço isso, enquanto eu peço pra elas esperar