Luan
Acordo e olho pro lado.Não to em casa.Me sento na cama e percebo que também não estou na casa do Enzo. Olho pro lado e vejo longos cabelos morenos. Thaynara?Olho por debaixo da coberta e percebo que estou sem as minhas roupas também. Começo a procurar as minhas roupas íntimas e acho ela no meio da coberta.Ela se vira e abre os seus olhos verdes e me encara.— Desculpa te a acordei? — pergunto baixo.— Não, eu já estava meio acordada. — ela se senta na cama e puxa o lençol pra cobrir uma parte do seu corpo. — Aonde a gente tá?— Espera ai, aqui não é sua casa? — pergunto sem entender nada.— É óbvio que não, eu não levaria você pra minha casa né. — ela me responde rindo.O que faz muito sentido.Forço a minha mente pra lembrar da festa de ontem. Até que me lembro...Flashback on____________— Não sei como seus pais ainda acreditam que você vai pra minha casa estudar comigo se estamos em cursos diferentes. — Enzo diz enquanto colocamos as bebidas no carro.— É eu também não sei. — falo rindo. — Mas vamos aproveitar enquanto eles não caem na real, ainda tenho que buscar a Thay.— Vocês dois estão ficando? — Enzo me pergunta rindo.— Não, sabe que eu sou afim da Bianca. — respondo.— Sei. — ele diz rindo.Ele entrou no carro e fomos em direção a casa da Thaynara. Desde a festa de quarta feira eu e ela estamos nos falando com mais frequência, ela é uma garota legal e inteligente, mas prevejo que ela não está indo para um bom caminho, eu e o Enzo não somos boas influências.Cheguei na frente da casa dela e ela saiu como da outra vez, pronta pra ir pra casa de uma amiga passar a noite estudando. Eu também não sei como os pais dela acreditam nesse papinho.Ela entrou no carro.— Oi meninos. — ela disse sorrindo.— Oi gata. — Enzo diz todo sorridente e eu encaro ele.Nada de ciúmes, somos amigos, apenas!Ela começou a tirar a roupa e se arrumar no banco de trás.— Já posso começar a te chamar de transformes. — digo rindo.— Esse é o único jeito de não ser pega. — ela fala rindo.— Bem vinda ao clube gata. — falo.Coloquei o endereço da festa no gps e então fui em direção pra lá. Não demorou muito e chegamos. O bom de estar em uma faculdade particular é que as casas que acontecem as festas sempre são grandes. Estacionei o carro e descemos. Peguei as bebidas no porta malas, Thay guardou as suas coisas lá e pegou as bebidas que estavam dentro da sua bolsa.— Sempre preparada. — ela disse rindo.— Percebi. — falo.Fomos em direção a porta da casa, demos o nosso nome e entramos. A casa estava cheia, mais do que na festa de quarta feira que era mais privada, aqui tinha os formandos desse anos, os calouros, e os que são como eu, veteranos.Coloquei a bebida na geladeira e fui pegar um copo, fui falar também com o dono da casa e da festa. Josh o formando do ano.— Fala cara, valeu pelo contive. — chego cumprimentando ele.— Aí cara, como você tá? — ele pergunta me dando um meio abraço.— Tô bem e você, ouvi dizer que vai se formar mas já tá pensando na próxima faculdade. — Falo ironicamente.Essa é a mais absoluta mentira.— Sai fora cara. — ele diz rindo. — Não vejo a hora disso acabar.Josh vai se formar em medicina e será pediatra, que foi a área que ele escolheu pra se especializar.— Tu já conhece a minha namorada né? — ele pergunta sorrindo.— Que namorada? Quem é a doida?— Ela estuda com você poxa. Vem aqui Bi. — vejo ele chamar a Bianca que levantou da cadeira e veio em direção a ele.— Caraca a Bianca é sua namorada? — perguntei bem surpreso já que quarta feira eu vi ela na festa e quase ganhei um beijo.— Eu pedi ela em namoro hoje, em um almoço de família, com direito a anel de compromisso e tudo. — ele disse todo sorridente. — Mostra pra ele amor. — ele disse a ela.Bianca estendeu a mão direita, mas não teve a coragem de olhar em meus olhos, só a gente sabia o que a gente tinha e de repente ela aparece namorando com o Josh, ele nem faz o tipo dela.— É tão...— procuro palavras.— Brilhante? — ele diz e afirmo com a cabaça.— Felicidade a vocês e valeu aí outra vez pelo convite. — falo dando um tapinha no ombro dele.— Valeu cara. — ele disse sorrindo.— Vou pegar uma bebida. — aponto pra mesa de bebidas e vou em direção a ela.— Luan me espera. — Olho para trás e vejo a Bianca vindo na minha direção.— Fala. — digo ríspido.— Você tá realmente chateado com isso? — ela me pergunta.— Com o que? — pergunto me fazendo de idiota.— Pelo meu namoro, você sabe que nunca daríamos certo. — ela diz e se apoia no balcão.— Nunca daríamos certo? Ou você nunca quis sequer tentar? — pergunto olhando pra ela.— Não me coloque como vila disso Luan. — ela diz e vai na minha direção. — Você mais que ninguém sabe o que aconteceu entre a gente.— É eu sei, sei que fui verdadeiro em todas as coisas que eu te disse, já você. Mas chega, você agora namora e eu? Eu sou mais um idiota que caiu no seu papo. — pego uma garrafa de tequila e vou em direção a outra parte da sala, deixando ela sozinha na cozinha.Enzo percebe a minha cara de zangado e vem na minha direção.— O que foi? — ele pergunta.— Bianca e Josh estão namorando. — respondo.— Espera aí, sua Bianca? Com o dono da festa? — Ele faz cara de confuso. — Que merda em irmão.— Ela já não é mais "minha Bianca", na verdade nunca foi. — falo e dou um gole na tequila.— Cara sei que isso é mó chato, mas não precisa estragar o teu fígado assim. — ele diz e pega a garrafa na minha mão.— O que foi que vocês dois estão com essa cara de cachorro abandonado na chuva? — Thaynara aparece perguntando.— Luan tá triste com uma parada. — Enzo responde.— Triste? Na festa? Jamais. — ela diz e me encara. — Vem. — estende a mão pra mim.— Pra que? — pergunto.— Dançar comigo fofo. — ela diz.— Não to no clima. — falo.Ela ainda fica com a não estendida e me encarando, percebi que ela não aceitaria um não como resposta, então me levantei da beira da escada e ela me puxou até o meio da sala.— O que foi? Sua garota tá com outro cara? — ela perguntou me encarando.— É exatamente isso. — respondi. — Como sabia?— Eu ouvi sobre vocês dois na festa de quarta, as meninas me disseram pra não me aproximar de você porque você tinha uma garota.— Era isso que eu achava também. — disse.— E agora? — ela pergunta me encarando e coloca as minhas duas mãos no seu quadril.— O que tem agora? — pergunto.— O que você tem? — ela pergunta me encarando.— Nada. — respondo.— Resposta errada. — ela coloca uma das minhas mãos em cima da sua bunda.— Não to te entendendo. — falo pra ela.— Deixa que eu te mostro. — ela fala no meu ouvido.Ela foi até o dj e falou alguma coisa no ouvido dele e digitou alguma coisa e mostrou pra ele rindo. Depois foi até o meio das meninas e chamou elas e um funk começou a tocar.F*de gostoso comigo, mas tem que ser no sigilo. Essa era a letra da música e outras coisas mais salientes.Ela foi na minha direção e me puxou pela mão e então colocou as minhas duas mãos pra cima.— Observa, mas não toca. Se conseguir, é claro. — disse com um sorriso malicioso no rosto.Ela virou de costa pra mim e então simplesmente passou seu bumbum nas minhas regiões baixas e começou a rebolar de vagar, o que me fez virar os olhos.Até que a música mudou e ela me olhou sorrindo. Virou de costas de novo e começou a rebolar e fazer quadradinho. Eu queria ter o controle da minha vida igual ela tinha da bunda dela. Minhas mãos queriam tocar tanto aquele corpo.De longe percebi o ódio no olhar da Bianca, era isso que eu queria, ver o arrependimento nos olhos dela. Coloquei uma das minhas na cintura da Thay e fui conduzindo pra qual lado seu bumbum ia. Até que ela encaixou o corpo no meu e fui descendo com ela de um lado pro outro, sentindo o calor do seu corpo.Ela virou de frente pra mim e me deu a garrafa de vodka e eu bebi e depois ela.— Vem, vamos sair daqui. — ela disse no meu ouvido. Eu apenas fiz que sim com a cabeça.Ela saiu me conduzindo, fomos pro segundo andar, lá tinha uma sacada.— Eu tenho uma coisinha pra gente. — ela diz rindo.Ela tirou um cigarro de maconha do meio dos seus seios.— O que aconteceu com a Thaynara santa? — pergunto rindo.— Ela nunca existiu, só na cabaça dos meus pais mesmo. — ela diz rindo.Me sentei na cadeira e ela sentou no meu colo. Acendeu e tragou primeiro e depois me deu. Bebemos a tequila que levamos pra lá. Ela se arrumou no meu colo e então começou a me beijar, que beijo, ela colocou a mão por dentro da minha camiseta.— Não sei se estamos conscientes o suficiente pra isso. — digo entre o beijo.— Eu tô. — ela fala beijando o meu pescoço fazendo o meu corpo arrepiar inteiro.— Se você diz. — falo.Ela se coloca no meu colo de frente pra mim, então coloco minha mão por dentro da sua saia e vou subindo de vagar.— Acho melhor a gente ir pra outro lugar. — falo quando percebo que as coisas estão começando a ficar quente demais.Ela levantou do meu copo e então peguei na cintura dela e fomos passando pelo corredor, geral na pegação. Abri uma porta e vi um trio lá dentro.— Ops foi mau aí gente. — falo e fecho a porta imediatamente.Ela abriu outra porta e não tinha ninguém, não aparentava ser o quarto do Josh, nem da irmã dele e muito menos dos pais dele.Vai ser esse aqui mesmo.Ela trancou a porta e me encostou nela. Ela tirou a minha camiseta e começou a beijar o meu corpo inteiro, até descer a sua boca na altura do meu cinto. Ela me olhou e subiu. Tirei sua roupa também. Fomos pra cama e coloquei o seu corpo por cima do meu, tirando suspiros dela.Flashback off___________Olho pra Thaynara que também estava me olhando sem entender nada.— Estamos na casa do Josh ainda. — falo.— Espero que esse quarto não seja dos pais dele. — ela fala rindo.— Eu também. Que horas são? — pergunto.— São 13:40, merda. — ela fala com cara de preocupada.— O que foi? — pergunto.— Meus pais disseram pra eu estar em casa hoje antes das 14:30 porque íamos pra casa da minha vó, aniversário dela. — ela diz assustada.— Que neta exemplar você em. — falo rindo.— Para de rir da minha desgraça. — ela me empurra.— veste, eu vou te levar embora. — falo.— Eu nem sei aonde tá as minhas roupas. — ela diz e eu aponto pra porta. Ela ri e eu também.Ela foi enrolada no lençol em direção a porta, rogou a roupa e vestiu. Vesti a minha roupa também e depois de ajudar ela desembaraçar o cabelo dela descemos a escada. Tinha tantas pessoas deitadas pela sala.— Olha só quem tá vivo sempre aparece. — Josh disse rindo.— Você viu o Enzo? — pergunto rindo.— To aqui. — Enzo diz e eu encaro ele.— Vamos embora. Valeu pela festa aí Josh. — falo.— Valeu por comparecer. — Josh diz e dá um aceno.Fomos em direção a porta, peguei a chave do carro no bolso da calça, peguei as coisas da Thay no porta malas, ela entrou no carro e já vou trocando de roupa. Fui o mais rápido possível pra casa dela.— Eu tô com muita cara de bêbada? — Thay perguntou.— Não. — respondi.— Só parece que não dormiu muito. — o Enzo disse.— Isso é o de menos. — ela disse. — Valeu pela carona. — ela me deu um beijo na bochecha. — Tchau meninos.— Tchau Thay. — falo.— Tchau. — Enzo disse e ela desceu do carro. — Valeu pela carona? — foi isso que ela disse mesmo? — ele perguntou rindo.— E tu queria que ela dissesse o que? — pergunto rindo.— Obrigada pela noite. — ele disse. — Era o mínimo.— A gente estava tão doido que nem sei se ela lembra de tudo. — eu disse e ele riu.— Você é péssimo cara, ficou com a mina pra descontar a raiva que a outra te trocou.— Não fiz isso, não sou babaca a esse ponto, eu queria e ela queria mais ainda, só por isso que rolou.— Você mesmo disse que eram só amigos.— Eu também disse que era 100% afim da Bianca e olha como isso acabou. — falo prestando atenção no caminho que parecia se mexer. — Eu preciso dormir, namoral.— Eu também. — Enzo disse.Deixei ele na casa dele. Fui pra minha casa, entrei pela sala e vi que não tinha ninguém no andar de baixo, o que significa que estavam todos na piscina aproveitando o dia ensolarado. O que vai me proporcionar mais algumas horas de sono.Subi pro meu quarto, fui e tomei um banho gelado, coloquei uma bermuda mais fresca e me joguei na minha cama, a cena da Bianca mostrando aquele anel de compromisso não saia da minha cabaça, assim como tudo o que a gente já viveu, de todas as vezes que eu disse a ela que moveria o mundo pra ficar ao lado dela, mas ela me disse que eu nunca poderia sair daqui e viver com ela lá fora que era o que ela mais queria no momento, eu contei a ela sobre os planos dos meus pais sob a minha vida, ela me disse que diferia sempre ao meu lado, apoiando as minhas decisões e bom, na primeira oportunidade ela surge namorado um cara que não tem nada a ver com ela.Minha memória da um salto e me leva exatamente pra cena em que a Thay senta no meu colo, sinto o calor do seu corpo como se ela estivesse aqui agora. Eu não posso falar que a noite de ontem foi 100% ruim, porque eu dormi com uma tremenda gata, que dança, bebe e faz do jeitinho que eu gosto.Mas agora eu também não quero nada com ninguém, pelo menos por um tempo e assim que toda essa ressaca passar eu vou dizer isso ela Thay, pra que nenhum de nós dois confunda as coisas e acabe numa cena como aquela de ontem.Mandei uma mensagem perguntando se tinha dado tempo de ir pra casa da avó dela e ela respondeu que já estava no caminho e que ela ia dormir um pouco, disse pra ela que faria o mesmo e realmente fiz. Peguei no sono.EmmaDepois da Hanna me fazer assistir todos os filmes da saga crepúsculo e mais alguns outros filmes de clichê. Fui tomar um banho e jantar, minhas tias que tanto me amam pediram pizza, pra completar a nossa noite do filme.A família da Hanna tem uma história incrível e linda. Hanna e Yago são irmãos de sangue, eles nasceram fora no Brasil no Texas pra ser exata, a mãe deles partiu após dar a luz ao Yago, Hanna ia fazer apenas 3 anos de idade. Tia Margarida estudava lá fora e ficou sabendo desses bebês que estavam indo para uma casa de adoção, com dor no coração ela se ofereceu a família deles que não tinham condições de manter eles pra ser um lar responsável enquanto eles passavam por esse processo, já que Yago até então que não tinha nome tinha semanas de nascido.Tia Mayara que estava de passagem pelo país acabou conhecendo a tia Margarida em uma cafeteria, ela contou a ela que ela estava cuidando de dois bebês e que eles tinham tomado seu coração, tia Mayara disse q
LuanE aqui tô eu mais um dia de trabalho.Tudo o que eu quero é a minha casa. Eu ainda tô na pura ressaca do fim de semana. Eu nem que queria faltar na faculdade, mas inventaram de colocar uma prova em plena segunda feira, isso é pior que prova na sexta.Fico lá olhando pra aquela tela de computador.— Seu pai tá te chamando na sala dele. — Heloisa diz após abrir a porta.— Diz pra ele que eu já tô indo. — falo e ela faz que sim com a cabaça.Ela fechou a porta e eu voltei a fazer o que eu estava fazendo antes, até que terminei então levantei da minha cadeira e fui até o meu pai ver o que ele tanto queria.Bati na porta e abri.— Ah é você, pode entrar filho. — meu pai diz.— A Helo disse que o senhor queria falar comigo.— A sim, pode fechar a porta. — ele diz.Fechei a porta atrás de mim e fui em direção a mesa dele, me sentei a mesa e fiquei o olhando esperando ele falar o que tanto queria.— Você sabe que eu e sua mãe completarmos 25 anos de casados esse ano, e eu q
EmmaAula de contabilidade.Olhei pro relógio e já era quase a hora do intervalo. Hanna me mandou mensagem dizendo que ia me esperar no refeitório.Depois de mais cálculos e cálculos era hora de comer e com certeza esse é o momento que eu mais fico contente no meu dia inteiro. Guardei as minhas coisas e então desci a escada, fui pro refeitório e peguei a minha comida. Achei a Hanna sentada com as meninas.— Agatha me disse que vai rolar uma festa sábado em lugar muito legal, podíamos ir né? — Hanna disse assim que eu me sentei ao lado dela.— Com certeza não. — eu disse.— Ela disse que vai pensar com carinho foi isso que ela disse. — Hanna disse.— Não, na verdade eu disse que não, você sabe que eu não gosto de festas. — disse.— Você tem que sair mais vezes, não dá pra viver em um eterno luto né?! — Fernanda disse e me olhou.— Cala a merda da boca Fernanda. — Nanda disse.— Vai se foder Fernanda. — eu disse olhando na cara dela.— Foi mal. — ela disse com cara de debo
LuanMe olho no espelho.Mais um dia pronto pro trabalho, pego as minhas coisas e desço a escada.Eu nunca fiquei tão feliz em hoje ser quinta feira, já que amanhã é dia de festinha, nada me deixa mais feliz do que isso.Fui tomar meu café da manhã.— Bom dia família. — disse e todo mundo me olhou.— O que foi que você está todo animado? — meu pai perguntou.— Nada, só que eu tenho ido bem na semana de prova na faculdade. — disse.— Olha só, não faz mais que sua obrigação. — Igor disse.— Fica quieto calvo. — disse rindo. — Qual a sensação pai de ter mais cabelo que o seu filho mais velho? — falo rindo.— Ótima, a sedação é ótima. — meu pai falou e demos risada.— Não começa vocês dois em. — minha mãe diz.— Relaxa mãe, nem o Igor é capaz de tirar a minha paz hoje. — falo e dou um beijo na bochecha dela. Me sento a mesa. Tomo meu café e então vou para o trabalho, meu pai disse que ia mais tarde. O trânsito não estava tão tik, então eu não demorei pra chegar no trabalho
Luan— As bebidas já estão no carro. — Falei.— Ótimo, a Letícia disse que ia buscar a Thaynara. — Enzo disse.— Você vai assistir as duas primeiras aulas? — perguntei.— Vou e você? — ele perguntou.— Vou também. — disse.Entramos na faculdade, não demorou muito e as meninas chegaram.— Vai me dizer que você já tá com a roupa por baixo?! — disse pra Thay que riu.— Na verdade hoje não, hoje ela está na bolsa.— Não teremos um transformes hoje? — Enzo pergunta rindo.— Lógico que terão. — Letícia diz rindo. — Olhem bem para esses dois rostinhos lindos e desarrumados, vamos fazer um milagre.— Então tá bom, se vocês dizem, né?! — disse rindo.O sinal tocou e cada um foi pra sua sala. Mais uma aula de farmacologia. Tudo o que eu queria era que as horas passarem rápido. Depois do que aconteceu ontem, a única coisa que eu quero é encher a cara até apagar da minha mente. Mais tarde _________Ouço o sinal da segunda aula tocar, mando mensagem pro Enzo e ele me diz que já e
Emma— Não custa nada a gente ir nessa festa. — Hanna diz enquanto entramos na faculdade.— Custa sim. — disse e ela revirou os olhos.— Caraca, você já pensou o quão triste vai ser você não ter nada pra contar para os seus filhos sobre a época da faculdade? — ela e faz rir. — Bom, eu posso dizer para os meus filhos que na época que eu fazia faculdade eu estudava muito. — falei e ela revirou os olhos outra vez. — Quando foi que você ficou tão sem graça? — ela pergunta e me encara, olho pra ela. — Tudo bem, não precisa responder, mas por favor, sexta a noite o que tem pra fazer que é melhor do que ir à uma festa comigo? — Fazer comida no centro comunitário. — respondo. — Poxa é legal da sua parte ajudar as pessoas, mas quem te ajuda? Você tem começar a viver por você Emma, se não os anos vão se passar e a única lembrança feliz vai ser de quando ele ainda estava vivo e vai perceber as chances que você deixou passar. — ela diz e me dá um beijo no rosto.O sinal tocou e
Emma E lá estávamos nós indo ao mercado muito lindas porque esquecemos que tinha que levar bebida. A única coisa ruim em festa em casa é isso, você sempre leva a bebida e nem sempre é você que toma ela. — Eu vou pagar duas vodkas. — Nanda disse. — Não que eu vá beber as duas. — Pois eu vou levar essas daqui. — Hanna pegou outras bebidas. — Vou levar vodka e energético, são as unidas coisas que eu bebo mesmo. — falo e pego as bebidas. — Não hoje minha amiga, não hoje. — Hanna disse rindo. — Seu irmão não vai nessa festa Hanna? — Nanda perguntou. — Vai, mas ele já deve estar lá, ele foi pra casa de um amigo. — Hanna disse. — Sabia Nanda que ele é doido pra dar uns beijos na Emma. — Para com isso, eu vi ele crescer. — disse. — Por isso mesmo é que você deveria beijar ele. — Nanda disse rindo. — Mas não se preocupe, o que não vai faltar é boca pra você beijar naquela festa. Pegamos as bebidas e depois chegamos um uber pra festa, porque nenhuma de nós aí da tem car
LuanAbro os olhos e percebo que estava numa sala de hospital.Que legal!Pelo menos eu não estou morto... Eu acho.Tento mexer o meu corpo e me sinto mole, olho pro lado e vejo minha mãe com uma expressão de preocupação. Ela me olha.— Robert vai chamar o médico, ele acordou. — ela disse e se levantou e veio na minha direção.— Aonde eu tô? — questiono.— No hospital querido, você sofreu um acidente de carro. — ela fala.— Na verdade você provocou um acidente de carro. — meu pai diz com um tom de voz de braveza.— Eu? — pergunto. — Não me lembro de quase nada.— Você teve um coma alcoólico, depois de ingerir grande quantidade de álcool sua mente teve um apagão temporário, você está no sinal vermelho e pisou no acelerador e um carro que passava bateu na lateral do seu carro e você acabou batendo em um poste. — um policial entrou na sala falando.— Eu pensei que estava apertando o freio. — falei.— Você é um irresponsável isso sim, dirigir bêbado Luan? — meu pai fala bem