— A Helena já dormiu — Marcos avisou ao entrar em seu no quarto.
Nós tínhamos acabado de jantar, depois de muita brincadeira e de assistirmos um filme, Helena quis jantar, pois já estava morrendo de sono. Chegamos à casa dele depois da praia por volta de umas 15:00 e desde então ela não havia parado quieta.
— Ela estava bem cansada do passeio e toda a folia que fizemos.
— Isso é muito bom porque agora podemos aproveitar e fazer um amorzinho bem gostoso.
Gargalho do seu modo de falar enquanto ele me agarra e faz cócegas em minha barriga.
— Quem disse que eu quero amorzinho gostoso? — pergunto me soltando de seu agarre. Ele me olha divertido.
— Gostoso sim, mas amorzinho não. — Começo a tirar sua camiseta. — Eu quero uma foda bem da
— Amor eu estava pensando em fazermos uma viagem. Vamos?— E a empresa?— Eu estou adiantado os contratos e as pendências jurídicas para tirar umas férias. A viagem não seria para agora, seria daqui a um mês mais ou menos, depois que eu estivesse com tudo resolvido e nada fosse nos atrapalhar.— Então eu vou adorar viajar com você.Inclino-me sobre ele e o beijo. Estamos deitados em uma das espreguiçadeiras que ficam ao redor da piscina de sua casa enquanto Helena brinca com Henrique na dentro da água. Já almoçamos e agora estamos aproveitando o dia de sol à beira da piscina.— Ei casal, desgrudem um pouco e venham se divertir com a gente. — meu cunhado fala jogando água em nós.— Ei — me finjo de brava, saio dos bra&c
— Sua secretária disse que você já está de saída. — meu irmão comenta ao entrar na minha sala como sempre faz, sem bater ou ser avisado.— Estou, viajo em três dias para a Disney com Helena e Amely e tenho que arrumar tudo para a viagem.— Mas ainda tem três dias.— Mas eu gosto de deixar tudo pronto antes. Você sabe como eu sou metódico com minha organização.— Sim, eu sei — falou torcendo o nariz. Alguém mais desorganizado que ele eu desconheço.— Mas o que você quer? — pergunto desligando meu computador e pegando minha maleta e a pasta de documentos para entregar a Vanessa, minha secretária.— Te chamar para tomar uma cerveja, não tô a fim de ir para o meu apartamento e ficar sozinho.Estranhei essa conversa dele, afinal ele é o cara mais galinha q
Nossa viagem estava sendo incrível. Vê a felicidade estampada no rosto da minha filha não tem preço. A cada nova descoberta ou lugar que ela conhecia a fazia pular de alegria e contagiar a todos que estavam ao nosso redor com seu lindo sorriso.Viajar em família era algo que eu não fazia e confesso que não imaginava como isso fazia mal a ela. Vivia somente para a empresa e deixava que minha mãe tomasse conta dela.Eu passei muito tempo ausente com relação a curtir mais com Helena, me joguei de cabeça no trabalho depois da decepção que Safira me causou e deixei de vivenciar momentos incríveis com minha filha. Só alguns finais de semana com ela não eram suficientes e agora eu percebo isso. Helena me tem como seu mundo e eu não estava dando a atenção que ela merecia.— Isso aqui é muito lindo, p
— Vovó — Helena correu para os braços da sua avó assim que entramos na casa do Marcos.— Oi meu amor que saudades — Marta a pegou no colo e deu vários beijos em seu rosto— Eu vi o castelo da Cindelela, vovó.— Sério? Me conta como foi.Marta subiu com Helena em seus braços para o quarto dela e eu fui com Marcos para o quarto dele.Marcos havia me falado que sua mãe chegara hoje pela manhã depois de quase uma semana viajando pela Europa. Nós tínhamos passado os últimos 4 dias em Orlando passeando pelos parques da Disney e pelo país e tínhamos acabado de chegar na casa dele.Em nossa viagem conhecemos o Disney Hellywood Studios, e vimos atrações do Star Wars, Toy Story, Indiana Jones. O Disney Epcot e Helena se mar
Três meses depois... — Alô, terra chamando. Está no mundo da lua é minha linda? — Marcos perguntou de onde ele estava próximo ao sofá da sala. Estamos na minha casa. Tínhamos acabado de acordar e ele me falava algo sobre nossa lua de mel, mas confesso que me perdi na conversa ao ficar admirando seu corpo másculo e lindo. — Não, só admirando a gostosura que é meu o noivo. — Sim, você tem uma mente pervertida sabia? — Tenho? — perguntei mordendo meu lábio inferior. Ele caminhou até mim como um lobo prestes a atacar sua presa e eu saio correndo e rindo para meu quarto. Mas ele consegue me pegar ainda na porta do quarto e começa a me fazer cócegas. — Para Marcos minha barriga já está doendo — pedi entre risos. Ele para e me puxa para seus braços mudando a expressão de seu rosto
O grande dia chegara. Meu casamento.Parecia um sonho, uma realidade paralela. Eu Amely Machado, a mulher que dizia sempre não se apaixonar, que não se prenderia a ninguém e sempre dizia que nunca se casaria, estava justamente fazendo isso. Casando-me com um homem que esbarrei um dia na saída do banheiro em uma balada, o homem que odiei a primeira vista e quis bater em sua cara por ser um babaca. Se me contassem que isso aconteceria há alguns meses eu riria na cara da pessoa com toda a certeza.Nosso casamento como eu já havia dito estava acontecendo na mansão do Marcos, que passaria a ser minha depois que fossemos oficialmente marido e mulher.Na hora que a cerimonialista deu a ideia de colocar o altar e a passarela que ia até ele no meio da piscina, para aproveitarmos todo o espaço da área externa da mansão, eu já me visualizei escorregando e caindo de pernas abertas na frente
Já anoitecera e estávamos bem cansados de todos o agito do casamento, Helena já havia dormido em meus braços e meu irmão fora colocá-la na cama. Depois que o juiz nos declarou casados não paramos um minuto, cumprimentamos os convidados, tiramos bastantes fotos, e dançamos a noite quase toda. Estávamos realmente exaustos.— Estou morta — comentou Maria Eduarda abraçada ao namorado.Só estava ainda conosco Duda e Alan, Dylan com sua esposa e filhos, meu tio Pablo e a mãe da Amely, que dormiriam na mansão, Sara e o delegado Gustavo, Henrique e minha mãe.O restante dos convidados já foram embora, assim como os avós maternos e paternos de Amely. Seus avós, tios e primos por parte de pai estavam hospedados em um hotel e amanhã pegariam um voo de volta para São Paulo.— Eu também quero descansar — fa
Assim que chegamos ao hospital, o doutor Rômulo Correia, o médico da família, já nos aguardava. Minha mãe havia ligado para ele relatando o que acontecera na festa do meu casamento e pedindo que preparasse tudo para a chegada da minha esposa. Rômulo com sua equipe já estava com a sala de cirurgia para receber Amely, como a tiro havia pegado em seu abdômen ele mesmo faria a cirurgia: ele é clínico geral e especialista em cirurgia geral. — Ela ficará bem, filho, tenha fé — minha mãe tenta me consolar assim que Amely foi levada para o centro cirúrgico. — Por que isso tinha que acontecer conosco, mãe? — Não sabemos filho. Não se pode explicar as surpresas, boas ou ruins, que a vida nos dá. — Mas ela já sofreu tanto — escorrego pela parede e me sento no chão da sala de espera. — Ela é forte. — falou confiante. — Primeiro perdeu o pai, depois foi sequestrada e agora um tiro que era para mim. — choro com a cabeça entre as pernas. — Eu sei que não é fácil, mas tudo tem um propósito.