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Me beija, filho da mãe!

CAPÍTULO 15

Fernanda Antero

— Já gostei do seu grandão, como você o chama... mal se casaram e já ganhou um celular! — Pati comentou.

— Ele é mão aberta... embora você exagerou com essas coisas, e esse vestido vermelho nem tenho aonde usar...

— Mas, como não? Vamos pra boate comigo, deixa o teu grandão trabalhar em paz, e vem conhecer um pouco da vida. — me parecia insano isso, mas se ela gosta, algo pode ter de bom, lá.

— O que sente quando está com um homem? Digo assim... tendo relações com ele...

— Ah, miga... sinto um comichão no meio das pernas, um fogo que queima dentro de mim, um prazer que não quero que acabe..., mas isso se for um homem de verdade, não os babacas que só comem e vão embora.

— Nossa...

— Eu sou intensa, amiga, deveria experimentar. Ainda não liberou a sua?

— Não...

— Quem sabe não é hoje, então... pelo menos vamos se divertir, tomar um vinho, uma bebida...

— Então vamos, antes que eu me arrependa... me ajuda a se arrumar?

— É pra já, amiga!

A Pati começou a me ajudar e logo eu estava pronta, nem parecia “eu” naquela roupa e com aquela maquiagem, mas no fundo eu gostei de me sentir diferente. Quando chegamos na boate estranhei um pouco a quantidade de homens que estavam lá, bem poucos hoje.

Eu fiquei no meu canto sem aparecer muito, preciso evitar problemas, mas de repente a Pati me aparece com uma bandeja cheia de vinhos e com uma cara nada boa.

— Amiga, socorro! Preciso que leve essa bandeja para o chefe, na sala vip lá em cima... estou apurada para fazer xixi, não consigo segurar, e olha o tanto de escadas... Fui!

— Pati, não faz isso! — me olhou com desespero, colocando a bandeja no balcão, e saindo apertando as pernas.

— Apura, Nanda! Ele não gosta de esperar...

Não teve jeito, e precisei pegar a bandeja e subir com os vinhos, mas ao ouvir a voz do Pietro desdenhando de mim, não consegui prosseguir, que diabos aquele homem fazia ali, não estava trabalhando?

Quando ele falou, eu olhei pela beira da porta reconhecendo a sua voz, e quase morri de raiva quando vi aquela vaca em cima do grandão de perna aberta. O filho da put@ aproveitou da situação e tocou ela, da porta eu via a buceta da nojenta à mostra, e pareceu gostar dos dedos dele lá, qual o problema desses dois?

O chefe me fez entrar, mas eu fiquei com muita raiva do Don Pietro, e juro que se não fosse prejudicar a Pati, eu atacaria todos aqueles vinhos em cima do meu marido.

Mal o olhei, e fiz o meu trabalho como tinha que ser feito, mas não estava nos meus planos quererem me comprar, e senti náuseas daqueles homens nojentos, mas o pior era ele... aquele infeliz que tenho vontade de capar, agora.

Quando segurou no meu pulso, tive vontade de socar ele, e se estivéssemos no jiu-jitsu eu o venceria, com certeza.

— Espere... essa não é a sua esposa, escorpião? Agora me lembrei de onde a vi, ela estava no jantar do governador! — o chefe comentou, me olhando dos pés à cabeça.

— Sim, ela é minha! Não quero ninguém olhando pra ela...

— E, você pensa que é quem, pra dizer quem me olha, ou deixa de me olhar! — peguei a última taça de vinho e bebi na frente deles. — Você não me conhece Don. E acho bom continuar com a tua puta, que de mim, não vai ter nada... agora me deixem em paz, que vim para beber e me divertir, só fiz um favor para uma amiga, mas agora é a minha vez de curtir... — peguei uma garrafa de whisky, abri e tomei no bico. — Pode cobrar do meu marido, ele adora pagar as coisas...

Saí deixando todos os nojentos pra trás, e fui descendo as escadas com a garrafa, fui devagar e tomei ela inteira até terminar de descer os degraus. Se eu queria esquecer o que vi, consegui... pois mal lembro o caminho da pista de dança.

Percebi que o Pietro andava atrás de mim, e tinha uma plateia nos olhando, mas ignorei, e fui dançar.

— Fernanda já chega de show, vamos embora! — ouvi ele falando, mas ignorei, ficando de costas pra outro homem, enquanto o olhava, e descia até o chão. Ele parecia bravo, mas que se lasque com a puta dele, e me deixe em paz.

— Fernanda, desencosta agora! Saí de perto da minha mulher! — apontou o dedo pra alguém, nem sei quem era...

Ele pegou no meu pulso, me puxando e perdi a paciência, o empurrei com força, e aquele grandão parecia pesar uma tonelada, mas não liguei, empurrei de novo e de novo, e ele parecia assustado, e não me respondia.

— Para, Fernanda! Mulher minha, não fica dando show em boate!

— Tua o caramba! Temos um maldito acordo, não temos? — olhei para os lados, e vi que todos haviam descido, realmente parecia um show. — Todos ouviram ele falando não ouviram? Sou um maldito acordo, então dou pra quem eu quiser, até porquê, ele nem me teve... — dei de ombros.

— Já basta! Vou te levar pra casa, e quero ver você falando que não é minha, vou te comer até cansar! — eu nem pensei duas vezes, e meti um tapa de mão aberta na cara dele de um lado, e depois do outro.

— Maldito! Você estava com outra, vou matar você! — ele me segurava, enquanto ouvi coisas que me assustaram:

— “Puts, ela vai morrer lentamente!“

— “O Don vai torturá-la e estuprá-la até a morte!“

— “Solta a minha amiga, grandão!“

Senti a minha cabeça girar, e o grandão me pegou pelas pernas e jogou nas costas, enquanto eu batia nele tentando me soltar, mas sem sucesso.

Eu estava com muita raiva, e nem sei exatamente do quê, eu já sabia que ele teria amantes, mas não imaginei que eu ficaria com ciúmes delas, e com vontade de matá-lo.

O filho da mãe me colocou no banco de trás do carro, e apertou um botão que me separava dele, me deixando presa, e fiquei ainda mais brava.

— ME SOLTA, ME SOLTA!

Quando chegamos na mansão ele me carregou outra vez, e eu fui batendo nas suas costas até chegar num quarto, que não era o meu.

— ME COLOCA NO CHÃO!

— Acabou o show, Fernanda. Já estamos em casa, agora vamos conversar sobre o papelão de hoje!

Quando me desceu, eu o empurrei com força, mas eu estava mole, e quem caiu foi eu.

— QUE DROGA, MULHER! O QUE VOCÊ QUER, AFINAL? ME REJEITOU, E DEPOIS FICA FAZENDO ESCÂNDALO DE CIÚMES? — me puxou para me ajudar, e dessa vez nem pensei direito nas coisas, me joguei em cima dele e o beijei com força, desejo, tesão... eu o queria.

— Quero você, Don! E, se voltar a tocar alguma vadia eu mesma vou te capar... — olhei pra ele, tentando puxar o seu rosto, ele é muito maior do que eu. — Me beija, filho da mãe!

Me puxou pela cintura, e me beijou como eu queria, com aquele fogo que eu queria sentir, que a Pati sente, e gosta de sentir, ele estava me fazendo o querer, e fiquei louca por ele, para que ele me segurasse, me pegasse no colo como aquela vadia, me tocasse...

Esqueci de todo o resto nos braços dele, com aqueles braços enormes ele me ergueu na sua cintura enquanto me beijava, o grandão me partiria em duas, mas ainda assim, eu o queria.

— Estou louco para ter você, Fernanda... você é uma tentação que veio para me enlouquecer! Já fez isso antes?

— Não! Só quero se for com você...

— Prometo ser cuidadoso...

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