CAPÍTULO 53 Fernanda Antero Fiquei um bom tempo admirando a peça nova que estava no meu pescoço naquele imenso espelho do local. — Ficou maravilhosa! Só achei que junto com o outro colar que você me deu não combinou tanto, parece informação demais. — Comentei ainda olhando no espelho, esticando o pescoço de um lado para outro. — Que bobagem, pequena. Pode usar os dois. — Mas, eu estava incomodada com duas peças tão chamativas, parecia ser exagero. Um senhor de terno, acompanhado de uma moça de vestido formal vermelho, se aproximaram de nós. — O senhor precisa fazer o pagamento no andar de cima, senhor..., mas não se preocupe que será bem rápido. — ele logo olhou pra mim e disse: — Pode ficar aqui, Nanda. Eu já volto! — me deu um beijo rápido e os acompanhou. Aproveitei para tirar o colar antigo e achei que separados ficaram mais bonitos, eu guardaria o primeiro que ele me deu. Uma moça apareceu no salão e tinha um vestido parecido com o da outra, vermelho e justo, estilo soci
CAPÍTULO 54 Fernanda Antero Quando acordei me sentia muito tonta e com uma sensação de sono absurda. Estranhei que alguém me apertava forte demais e doía a pele das minhas costas que estavam esticadas. Então quando enfim consegui firmar a vista, que entendi o que estava acontecendo... eu estava literalmente nas mãos de um homem, com uma arma engatilhada e apontada na minha cabeça, e vários outros homens em volta. À princípio ele me segurava pela cintura também, nas assim que viu que comecei a abrir os olhos, só me segurou pela pele das costas. Esperei mais uns segundos para a minha vista melhorar, e então vi que um dos rostos era muito familiar... “meu grandão” — pensei, já feliz que ele já estava ali. Lembrei das aulas de jiu-jitsu, mas nenhum dos movimentos ajudariam, então recordei que teve um dia que ele me ensinou a desarmar o oponente em casos semelhantes, e como não sou do tipo que sempre espera ser salva pelo marido mafioso... — Mexeu com as pessoas erradas, idiota! — f
CAPÍTULO 55 Fernanda Antero Aquele belo quarto tinha uma banheira, e o meu grandão me ajudou a tirar a roupa e ligou a água para encher. Ele é sempre muito carinhoso, cuida com tudo, embora tenha aquelas mãos enormes, e seja muito maior do que eu, é todo cuidadoso. Nesse momento precisei esquecer as coisas que ouvi, pois ainda rondam a minha mente, e agora sei que nada daquilo é verdade. Na banheira com o grandão foi um momento mágico. Podemos ficar mais próximos e mais à vontade assim, quero tudo dele... quero sentir mais desse amor, desse desejo que aprendi a gostar. Ele desperta em mim, coisas que estavam guardadas no meu íntimo e eu nem sabia existir, mas agora sei que é tudo real. Beijei a sua boca com gosto, mordi o seu rosto, seu pescoço, com aquelas mordidinhas que não doem, apenas excitam, ele também foi no embalo e mordeu-me todinha. Beijar esse homem é sempre tão bom, me excita muito mais, me permite relaxar e querer mais, e mais. As nossas mãos foram tomadas de car
CAPÍTULO 56 Fernanda Antero Acordei ansiosa pela manhã, eu precisava saber a verdade, se aquela era mesmo a minha mãe. Sentamos nas cadeiras daquela mesa enorme e o meu coração estava acelerado, eu não sabia como eu iria reagir com a notícia, nem se a notícia seria boa ou ruim. Silver entrou com a mulher, e o Pietro segurou a minha mão. Fiquei olhando fixamente pra ela, e me deu aquela sensação de que a conheço, mas o rosto não era exatamente como eu me lembrava, eu não poderia afirmar que esta era a minha mãe. — Pequena... — fui balançada por Pietro. — Eles estão nos cumprimentando. — Don tinha um sorriso sem graça no rosto, sei que ele queria me lembrar de que eu não deveria demonstrar tantas coisas assim, tão de cara. — Bom dia! Silver me contou que estão fazendo acordos entre cooperativas... — estendeu a mão pra mim, e foi tão estranho, se ela é mesmo a minha mãe, não me reconheceu... e o pior é que parecia confortável perto de mim, eu saberia se estivesse escondendo algo, e
CAPÍTULO 57 Don Pietro Kosta Acabamos ficando vários dias adicionais em Nova York, no Triângulo. Não achei justo tirar isso da minha pequena, ela merece ficar perto da mãe. Ainda não vou muito com a cara do Silver, mas engoli sem reclamar pela Nanda e a mãe dela, e só de ver o seu sorriso de satisfação já fiquei satisfeito. Praticamente fiquei de lado por esses dias, mas todas as noites a Nanda ficou mais animada e eu que me beneficiei com isso, encontrando uma mulher mais fogosa. . . Encostado na varanda do quarto, sinto o meu celular vibrar: — Alô! — Chefe? — Fala, Santiago! — Os homens que estavam investigando aquele assunto, encontraram o segundo local... — me animei em ouvir que o dinheiro do tesouro em breve estaria disponível. — Hum... isso é ótimo! — Vou até lá, assim posso ir resolvendo as coisas, e você não precisa sair às pressas com a sua esposa! — Ok, pode ir. Só vou conversar com a Nanda e logo iremos, também. — Ok, chefe. Assim que desliguei o celula
CAPÍTULO 58 Pati Sales (1 semana depois) — Nossa, esse local está ficando incrível! — falei para a Nanda, quando vi os acabamentos novos no grande Cassino que eles compraram. — É que aqui já é enorme e bonito, então foi bem simples de melhorar. — Nanda respondeu. — Ai amiga, você é top! Na inauguração de hoje a noite vou te fazer uma surpresa. — Cuidado, hein... não exagera nas surpresas! — sorriu pra mim. — Vou ver como estão os drinks do bar... — Tá bom. — falo isso porque a Pati é meio doida as vezes. Dei a volta no local, verificando várias mudanças que fizemos, e só confirmei que ficou muito bonito. Quase não trabalho mais na boutique, e nem frequentei mais as boates, tentando recuperar a atenção do meu cabeludo bravo, que ainda está de bico por causa dos gogoboys da outra noite. Santiago passou por mim no bar do Cassino e outra vez me ignorou. Então segui e o puxei pra mim com força, mas também com dificuldades e reclamei, encostando no passa-pratos. — Vai ficar até
CAPÍTULO 59 Fernanda Antero Pietro estava diferente hoje, desde cedo parece ansioso para me atacar, e o fato dos homens ficarem me rondando o deixou ainda mais excitado e cheio de fogo. Deslizou as mãos pelas minhas coxas várias vezes enquanto me beijava; senti a pele inteira arrepiada, e uma eletricidade queimando em mim. Aqueles dedos grandes dele vinham passeando pela minha virilha, mas não tocava aonde eu queria, e voltava a deslizar pela coxa me fazendo respirar com dificuldades. — Chupa meu pau, Nanda? Quero te ver aqui em baixo, abrindo o meu zíper e me chupando, você faria isso? — lambeu a minha orelha enquanto falava, e pressionou o meu cabelo com a mão, o forçando levemente com os dedos, e puxando pra trás. — Claro! Vou adorar... — sussurrei e depois o olhei. Ele me desceu pela cintura e chegou a gemer quando mexi no zíper e tirei seu pau para fora da cueca. Movimentei com a mão, e sorri satisfeita, pois já estava bem duro. Quando o coloquei na boca ele apoiou as dua
CAPÍTULO 60 Santiago Com receio de que alguém nos visse no estacionamento, tranquei as portas da caminhonete. Claro que eu queria continuar o que havia começado, mas não poderia demorar, esse não é o lugar mais apropriado, embora eu não tenha resistido à ela. Me ajeitei ali com ela, empurrei os bancos da frente, e do jeito que ela estava, com as pernas abertas eu a toquei. Deixei ela sentir prazer tranquila, deitada no banco de trás, mas eu queria sentir o gosto dela outra vez, então fui para o meio das suas pernas, tirei a calcinha e a suguei. — Senti falta disso! — falei já com a minha língua lá. — Ai, Santiago! — Senti a mão dela sobre a minha cabeça enquanto eu a lambia todinha, e agora vejo como eu precisava estar com ela. O seu corpo remexia inteiro, agitado, enquanto eu chupava com saudades, levando a mão por sua barriga e na beira dos seios, passando a ponta dos dedos, nos bicos. Senti o corpo dela estremecer, estava gozando. Intensifiquei com a língua, enquanto passava