CAPÍTULO 60 Santiago Com receio de que alguém nos visse no estacionamento, tranquei as portas da caminhonete. Claro que eu queria continuar o que havia começado, mas não poderia demorar, esse não é o lugar mais apropriado, embora eu não tenha resistido à ela. Me ajeitei ali com ela, empurrei os bancos da frente, e do jeito que ela estava, com as pernas abertas eu a toquei. Deixei ela sentir prazer tranquila, deitada no banco de trás, mas eu queria sentir o gosto dela outra vez, então fui para o meio das suas pernas, tirei a calcinha e a suguei. — Senti falta disso! — falei já com a minha língua lá. — Ai, Santiago! — Senti a mão dela sobre a minha cabeça enquanto eu a lambia todinha, e agora vejo como eu precisava estar com ela. O seu corpo remexia inteiro, agitado, enquanto eu chupava com saudades, levando a mão por sua barriga e na beira dos seios, passando a ponta dos dedos, nos bicos. Senti o corpo dela estremecer, estava gozando. Intensifiquei com a língua, enquanto passava
CAPÍTULO 61 Don Pietro Kosta — Bom dia, pequena! — falei baixinho, quando a Nanda se espreguiçou e abriu os olhos na nossa cama. Ela estava tão linda numa camisola branca e transparente, sem a parte de baixo. — Bom dia, grandão! — encostou melhor no meu braço se aconchegando. — O branco combina muito com você! — Se você diz, eu acredito... escuta, estamos de folga hoje? — levantou parte do tronco, e me olhou de frente, apoiando o cotovelo na cama. — Na verdade estou pensando em aceitar um negócio... — Qual? — Lembra do Beto? Aquele cunhado do Yago que nos tentou tirar o dinheiro do tesouro? — ela pareceu pensar. — Sei... aquele infeliz! Mas, o que tem ele? Pensei que as gangues que lutaram contra ele naquele dia o haviam enfraquecido... — Sim, e muito! Acho que é por isso que ele está me oferecendo drogas para vender ao Lincoln por quase a metade do preço... — Se for seguro, dá pra comprar! Só precisamos ficar espertos com aquele lá. — Ele disse que poderia entregar no bar
CAPÍTULO 62 Fernanda Antero Fiquei surpresa quando o Don falou que o Beto havia nos enganado dessa forma, eu não imaginaria que ele pudesse ser tão audacioso. Porém ele também não imaginava que temos aliados por todos os lados, e nem mesmo eu, sei quantos que estão do nosso lado, e ao mesmo tempo, espalhados por aí. Quando ouvi o motivo dos policiais estarem vindo, fiquei horrorizada... que espécie de lixo são esses homens para explorarem crianças desse jeito, ainda mais com drogas? Fui com o grandão ajudar a resolver, mas fiquei completamente paralisada quando a primeira criança que avistei era a minha irmãzinha Rose. Sem acreditar fiquei alguns segundos a olhando, e quando aqueles olhinhos tão assustados que eu conheço bem cruzaram com os meus, ela mesma me reconheceu e correu para me abraçar. — Rose... — falei como um sussurro, eu nem conseguia acreditar que era ela mesma que estava ali. Rose me segurou com força e senti ela tremendo por inteira, sei que pode ser a claustrof
CAPÍTULO 63 Don Pietro Kosta Fico transtornado quando vejo a minha pequena, triste desse jeito. Tenho vontade de enterrar vivo quem a prejudicou assim, embora eu não consiga a deixar por nenhum momento sozinha, sinto necessidade em cuidar dela. A peguei no colo a encostando bem perto de mim, e fomos para o quarto. — Caramba, pequena... você está toda molhada, vamos tirar essa roupa! — falei e abri a porta do quarto e depois a do banheiro, liguei o chuveiro e fui tirando as roupas dela, que tinha um olhar tão longe. Fui cuidadoso ao despi-la, algo provavelmente aconteceu para que esteja assim, mas a dei um momento de silêncio. Tirei a minha roupa e entrei com ela na banheira. A sentei no meio das minhas pernas e a toquei com muito cuidado, lavando suavemente o seu corpo com a esponja e o sabonete. — Encosta a cabeça aqui meu amor, deixe a água te ajudar com a bebida, já vou providenciar um remédio... — ela veio com a cabeça perto de mim, e relaxou. — Eles a torturaram, Pietro
CAPÍTULO 64 Fernanda Antero Eu não poderia deixar a Rose sozinha, outra vez... ainda bem que o Pietro entendeu e me deixou tranquila. — Vem, Rose! Vou deitar aqui com você... — ela estava estranha, parecia pensar longe. — Não vai embora depois, não é? — ela perguntou ainda em pé, na frente da cama, segurando apertado num travesseiro, perto do rosto. — Vou dormir aqui, pode confiar. — falei e ela logo subiu na cama e se ajeitou para dormir. — Nanda... — Oi. — Quem é aquele homem pra você? Como confia nele assim tão rápido? — me ajeitei ao lado dela. — Ele é um acordo de casamento que o papai fez pra mim, Rose. Ele me disse que eu poderia confiar nesse homem, e confiei. — Então se casou com ele, por causa do papai? — Sim, e não. Eu me casei por proteção à nós duas, mas... me apaixonei por ele, querida. Don Pietro me pediu em casamento de verdade, então agora nem sei se somos casados ou noivos, mas... — Eu não gosto dele, Nanda! Ele quer tirar você de mim, e eu não quero! —
CAPÍTULO 65 Pati Sales (No dia que conheceu a casa do Santiago) Olhei a casa toda com admiração, era enorme e chique, nada do que eu havia imaginado que seria. — Você é um belo mentiroso, cabeludo! — falei e ele me olhou sério como de costume, e veio perto de mim. — Eu só queria entender, do que sou acusado agora. — respondeu colando seu corpo no meu, com aquele olhar profundo. — Nem aqui nem na China que você é pobre, meu filho! Pobre sou eu, você num é não! — Você fala demais e reclama demais. — Já quer desistir do negócio? — Pensei que não estivesse a venda... — Eu vou embora, Santiago! — comecei a tirar o salto, e me virar para dar na cabeça dele, quando me pegou pela beira do vestido e o tirou. — Boba, estou brincando! Vem aqui... — dei um tapa nele de leve, enquanto beijava o meu pescoço. — Que sem graça, achei que você era sério! — Verdade, já falamos demais. — me ergueu num passa-prato de bruços. Abri as pernas, jogando uma de cada lado, empinando a bunda pra el
CAPÍTULO 66 Don Pietro Kosta A minha cunhadinha ainda está confusa e me vê como uma ameaça, mas acredito que em breve as coisas irão melhorar. Fui para o escritório resolver algumas coisas, até que a minha pequena bateu na porta. — Grandão, podemos entrar? — falou do lado de fora. — Sempre, minha linda! — ela já entrou com um sorriso e a irmã dela não. — A Rose veio lhe dizer algo, não é Rose? — Sim, me desculpe! — a menina falou meio amarrada, com as mãos para trás e o corpo fazia uns movimentos de vai e vem. Claramente não estava ali por vontade própria. — Você não falou o motivo, Rose... — Nanda insistiu. — Confesso que derrubei o leite de propósito, mas não vou mais fazer isso. — confessou ainda de cara feia e olhava para baixo. — Tudo bem, Nanda! Ela ainda está se adptando à nova vida, eu estou tranquilo e também à disposição para conversar se ela quiser. — levantei da minha cadeira e me aproximei um pouco. — Acho uma boa ideia! Vou deixar vocês conversarem e vou li
CAPÍTULO 67 Fernanda Antero Foi uma pena o Pietro não poder vir, mas acredito que a Rose esteja se divertindo por ele também, pois o sorriso não sai do seu rosto. Ela ficou maravilhada com as roupas da boutique, nunca pode comprar roupas tão caras, e muito menos, em grande quantidade como hoje. Chegou um momento em que começou a desfilar e se exibir quando saía do provador, e deslumbrada parou aonde estava quando viu uma roupa do outro lado da loja, que estavam em exposição num manequim, porém dentro da cabine de vidro e com cadeado. — Gostou daquele modelo, Rose? — perguntei o que era óbvio, pelo semblante dela. — Eu nunca vi uma roupa tão linda, mas acho que aquela deve ser cara, Nanda. — Eu acredito que seja sim, mas nós temos dinheiro agora, podemos comprar se quisermos. — falei, mas ela continuava com a expressão preocupada. — Não quero que use o dinheiro do Don. Não devemos dever favores à ele. — ela comentou e então me abaixei para conversar com ela. — Querida, eu ago