CAPÍTULO 55 Fernanda Antero Aquele belo quarto tinha uma banheira, e o meu grandão me ajudou a tirar a roupa e ligou a água para encher. Ele é sempre muito carinhoso, cuida com tudo, embora tenha aquelas mãos enormes, e seja muito maior do que eu, é todo cuidadoso. Nesse momento precisei esquecer as coisas que ouvi, pois ainda rondam a minha mente, e agora sei que nada daquilo é verdade. Na banheira com o grandão foi um momento mágico. Podemos ficar mais próximos e mais à vontade assim, quero tudo dele... quero sentir mais desse amor, desse desejo que aprendi a gostar. Ele desperta em mim, coisas que estavam guardadas no meu íntimo e eu nem sabia existir, mas agora sei que é tudo real. Beijei a sua boca com gosto, mordi o seu rosto, seu pescoço, com aquelas mordidinhas que não doem, apenas excitam, ele também foi no embalo e mordeu-me todinha. Beijar esse homem é sempre tão bom, me excita muito mais, me permite relaxar e querer mais, e mais. As nossas mãos foram tomadas de car
CAPÍTULO 56 Fernanda Antero Acordei ansiosa pela manhã, eu precisava saber a verdade, se aquela era mesmo a minha mãe. Sentamos nas cadeiras daquela mesa enorme e o meu coração estava acelerado, eu não sabia como eu iria reagir com a notícia, nem se a notícia seria boa ou ruim. Silver entrou com a mulher, e o Pietro segurou a minha mão. Fiquei olhando fixamente pra ela, e me deu aquela sensação de que a conheço, mas o rosto não era exatamente como eu me lembrava, eu não poderia afirmar que esta era a minha mãe. — Pequena... — fui balançada por Pietro. — Eles estão nos cumprimentando. — Don tinha um sorriso sem graça no rosto, sei que ele queria me lembrar de que eu não deveria demonstrar tantas coisas assim, tão de cara. — Bom dia! Silver me contou que estão fazendo acordos entre cooperativas... — estendeu a mão pra mim, e foi tão estranho, se ela é mesmo a minha mãe, não me reconheceu... e o pior é que parecia confortável perto de mim, eu saberia se estivesse escondendo algo, e
CAPÍTULO 57 Don Pietro Kosta Acabamos ficando vários dias adicionais em Nova York, no Triângulo. Não achei justo tirar isso da minha pequena, ela merece ficar perto da mãe. Ainda não vou muito com a cara do Silver, mas engoli sem reclamar pela Nanda e a mãe dela, e só de ver o seu sorriso de satisfação já fiquei satisfeito. Praticamente fiquei de lado por esses dias, mas todas as noites a Nanda ficou mais animada e eu que me beneficiei com isso, encontrando uma mulher mais fogosa. . . Encostado na varanda do quarto, sinto o meu celular vibrar: — Alô! — Chefe? — Fala, Santiago! — Os homens que estavam investigando aquele assunto, encontraram o segundo local... — me animei em ouvir que o dinheiro do tesouro em breve estaria disponível. — Hum... isso é ótimo! — Vou até lá, assim posso ir resolvendo as coisas, e você não precisa sair às pressas com a sua esposa! — Ok, pode ir. Só vou conversar com a Nanda e logo iremos, também. — Ok, chefe. Assim que desliguei o celula
CAPÍTULO 58 Pati Sales (1 semana depois) — Nossa, esse local está ficando incrível! — falei para a Nanda, quando vi os acabamentos novos no grande Cassino que eles compraram. — É que aqui já é enorme e bonito, então foi bem simples de melhorar. — Nanda respondeu. — Ai amiga, você é top! Na inauguração de hoje a noite vou te fazer uma surpresa. — Cuidado, hein... não exagera nas surpresas! — sorriu pra mim. — Vou ver como estão os drinks do bar... — Tá bom. — falo isso porque a Pati é meio doida as vezes. Dei a volta no local, verificando várias mudanças que fizemos, e só confirmei que ficou muito bonito. Quase não trabalho mais na boutique, e nem frequentei mais as boates, tentando recuperar a atenção do meu cabeludo bravo, que ainda está de bico por causa dos gogoboys da outra noite. Santiago passou por mim no bar do Cassino e outra vez me ignorou. Então segui e o puxei pra mim com força, mas também com dificuldades e reclamei, encostando no passa-pratos. — Vai ficar até
CAPÍTULO 59 Fernanda Antero Pietro estava diferente hoje, desde cedo parece ansioso para me atacar, e o fato dos homens ficarem me rondando o deixou ainda mais excitado e cheio de fogo. Deslizou as mãos pelas minhas coxas várias vezes enquanto me beijava; senti a pele inteira arrepiada, e uma eletricidade queimando em mim. Aqueles dedos grandes dele vinham passeando pela minha virilha, mas não tocava aonde eu queria, e voltava a deslizar pela coxa me fazendo respirar com dificuldades. — Chupa meu pau, Nanda? Quero te ver aqui em baixo, abrindo o meu zíper e me chupando, você faria isso? — lambeu a minha orelha enquanto falava, e pressionou o meu cabelo com a mão, o forçando levemente com os dedos, e puxando pra trás. — Claro! Vou adorar... — sussurrei e depois o olhei. Ele me desceu pela cintura e chegou a gemer quando mexi no zíper e tirei seu pau para fora da cueca. Movimentei com a mão, e sorri satisfeita, pois já estava bem duro. Quando o coloquei na boca ele apoiou as dua
CAPÍTULO 60 Santiago Com receio de que alguém nos visse no estacionamento, tranquei as portas da caminhonete. Claro que eu queria continuar o que havia começado, mas não poderia demorar, esse não é o lugar mais apropriado, embora eu não tenha resistido à ela. Me ajeitei ali com ela, empurrei os bancos da frente, e do jeito que ela estava, com as pernas abertas eu a toquei. Deixei ela sentir prazer tranquila, deitada no banco de trás, mas eu queria sentir o gosto dela outra vez, então fui para o meio das suas pernas, tirei a calcinha e a suguei. — Senti falta disso! — falei já com a minha língua lá. — Ai, Santiago! — Senti a mão dela sobre a minha cabeça enquanto eu a lambia todinha, e agora vejo como eu precisava estar com ela. O seu corpo remexia inteiro, agitado, enquanto eu chupava com saudades, levando a mão por sua barriga e na beira dos seios, passando a ponta dos dedos, nos bicos. Senti o corpo dela estremecer, estava gozando. Intensifiquei com a língua, enquanto passava
CAPÍTULO 61 Don Pietro Kosta — Bom dia, pequena! — falei baixinho, quando a Nanda se espreguiçou e abriu os olhos na nossa cama. Ela estava tão linda numa camisola branca e transparente, sem a parte de baixo. — Bom dia, grandão! — encostou melhor no meu braço se aconchegando. — O branco combina muito com você! — Se você diz, eu acredito... escuta, estamos de folga hoje? — levantou parte do tronco, e me olhou de frente, apoiando o cotovelo na cama. — Na verdade estou pensando em aceitar um negócio... — Qual? — Lembra do Beto? Aquele cunhado do Yago que nos tentou tirar o dinheiro do tesouro? — ela pareceu pensar. — Sei... aquele infeliz! Mas, o que tem ele? Pensei que as gangues que lutaram contra ele naquele dia o haviam enfraquecido... — Sim, e muito! Acho que é por isso que ele está me oferecendo drogas para vender ao Lincoln por quase a metade do preço... — Se for seguro, dá pra comprar! Só precisamos ficar espertos com aquele lá. — Ele disse que poderia entregar no bar
CAPÍTULO 62 Fernanda Antero Fiquei surpresa quando o Don falou que o Beto havia nos enganado dessa forma, eu não imaginaria que ele pudesse ser tão audacioso. Porém ele também não imaginava que temos aliados por todos os lados, e nem mesmo eu, sei quantos que estão do nosso lado, e ao mesmo tempo, espalhados por aí. Quando ouvi o motivo dos policiais estarem vindo, fiquei horrorizada... que espécie de lixo são esses homens para explorarem crianças desse jeito, ainda mais com drogas? Fui com o grandão ajudar a resolver, mas fiquei completamente paralisada quando a primeira criança que avistei era a minha irmãzinha Rose. Sem acreditar fiquei alguns segundos a olhando, e quando aqueles olhinhos tão assustados que eu conheço bem cruzaram com os meus, ela mesma me reconheceu e correu para me abraçar. — Rose... — falei como um sussurro, eu nem conseguia acreditar que era ela mesma que estava ali. Rose me segurou com força e senti ela tremendo por inteira, sei que pode ser a claustrof