CAPÍTULO 58 Pati Sales (1 semana depois) — Nossa, esse local está ficando incrível! — falei para a Nanda, quando vi os acabamentos novos no grande Cassino que eles compraram. — É que aqui já é enorme e bonito, então foi bem simples de melhorar. — Nanda respondeu. — Ai amiga, você é top! Na inauguração de hoje a noite vou te fazer uma surpresa. — Cuidado, hein... não exagera nas surpresas! — sorriu pra mim. — Vou ver como estão os drinks do bar... — Tá bom. — falo isso porque a Pati é meio doida as vezes. Dei a volta no local, verificando várias mudanças que fizemos, e só confirmei que ficou muito bonito. Quase não trabalho mais na boutique, e nem frequentei mais as boates, tentando recuperar a atenção do meu cabeludo bravo, que ainda está de bico por causa dos gogoboys da outra noite. Santiago passou por mim no bar do Cassino e outra vez me ignorou. Então segui e o puxei pra mim com força, mas também com dificuldades e reclamei, encostando no passa-pratos. — Vai ficar até
CAPÍTULO 59 Fernanda Antero Pietro estava diferente hoje, desde cedo parece ansioso para me atacar, e o fato dos homens ficarem me rondando o deixou ainda mais excitado e cheio de fogo. Deslizou as mãos pelas minhas coxas várias vezes enquanto me beijava; senti a pele inteira arrepiada, e uma eletricidade queimando em mim. Aqueles dedos grandes dele vinham passeando pela minha virilha, mas não tocava aonde eu queria, e voltava a deslizar pela coxa me fazendo respirar com dificuldades. — Chupa meu pau, Nanda? Quero te ver aqui em baixo, abrindo o meu zíper e me chupando, você faria isso? — lambeu a minha orelha enquanto falava, e pressionou o meu cabelo com a mão, o forçando levemente com os dedos, e puxando pra trás. — Claro! Vou adorar... — sussurrei e depois o olhei. Ele me desceu pela cintura e chegou a gemer quando mexi no zíper e tirei seu pau para fora da cueca. Movimentei com a mão, e sorri satisfeita, pois já estava bem duro. Quando o coloquei na boca ele apoiou as dua
CAPÍTULO 60 Santiago Com receio de que alguém nos visse no estacionamento, tranquei as portas da caminhonete. Claro que eu queria continuar o que havia começado, mas não poderia demorar, esse não é o lugar mais apropriado, embora eu não tenha resistido à ela. Me ajeitei ali com ela, empurrei os bancos da frente, e do jeito que ela estava, com as pernas abertas eu a toquei. Deixei ela sentir prazer tranquila, deitada no banco de trás, mas eu queria sentir o gosto dela outra vez, então fui para o meio das suas pernas, tirei a calcinha e a suguei. — Senti falta disso! — falei já com a minha língua lá. — Ai, Santiago! — Senti a mão dela sobre a minha cabeça enquanto eu a lambia todinha, e agora vejo como eu precisava estar com ela. O seu corpo remexia inteiro, agitado, enquanto eu chupava com saudades, levando a mão por sua barriga e na beira dos seios, passando a ponta dos dedos, nos bicos. Senti o corpo dela estremecer, estava gozando. Intensifiquei com a língua, enquanto passava
CAPÍTULO 61 Don Pietro Kosta — Bom dia, pequena! — falei baixinho, quando a Nanda se espreguiçou e abriu os olhos na nossa cama. Ela estava tão linda numa camisola branca e transparente, sem a parte de baixo. — Bom dia, grandão! — encostou melhor no meu braço se aconchegando. — O branco combina muito com você! — Se você diz, eu acredito... escuta, estamos de folga hoje? — levantou parte do tronco, e me olhou de frente, apoiando o cotovelo na cama. — Na verdade estou pensando em aceitar um negócio... — Qual? — Lembra do Beto? Aquele cunhado do Yago que nos tentou tirar o dinheiro do tesouro? — ela pareceu pensar. — Sei... aquele infeliz! Mas, o que tem ele? Pensei que as gangues que lutaram contra ele naquele dia o haviam enfraquecido... — Sim, e muito! Acho que é por isso que ele está me oferecendo drogas para vender ao Lincoln por quase a metade do preço... — Se for seguro, dá pra comprar! Só precisamos ficar espertos com aquele lá. — Ele disse que poderia entregar no bar
CAPÍTULO 62 Fernanda Antero Fiquei surpresa quando o Don falou que o Beto havia nos enganado dessa forma, eu não imaginaria que ele pudesse ser tão audacioso. Porém ele também não imaginava que temos aliados por todos os lados, e nem mesmo eu, sei quantos que estão do nosso lado, e ao mesmo tempo, espalhados por aí. Quando ouvi o motivo dos policiais estarem vindo, fiquei horrorizada... que espécie de lixo são esses homens para explorarem crianças desse jeito, ainda mais com drogas? Fui com o grandão ajudar a resolver, mas fiquei completamente paralisada quando a primeira criança que avistei era a minha irmãzinha Rose. Sem acreditar fiquei alguns segundos a olhando, e quando aqueles olhinhos tão assustados que eu conheço bem cruzaram com os meus, ela mesma me reconheceu e correu para me abraçar. — Rose... — falei como um sussurro, eu nem conseguia acreditar que era ela mesma que estava ali. Rose me segurou com força e senti ela tremendo por inteira, sei que pode ser a claustrof
CAPÍTULO 63 Don Pietro Kosta Fico transtornado quando vejo a minha pequena, triste desse jeito. Tenho vontade de enterrar vivo quem a prejudicou assim, embora eu não consiga a deixar por nenhum momento sozinha, sinto necessidade em cuidar dela. A peguei no colo a encostando bem perto de mim, e fomos para o quarto. — Caramba, pequena... você está toda molhada, vamos tirar essa roupa! — falei e abri a porta do quarto e depois a do banheiro, liguei o chuveiro e fui tirando as roupas dela, que tinha um olhar tão longe. Fui cuidadoso ao despi-la, algo provavelmente aconteceu para que esteja assim, mas a dei um momento de silêncio. Tirei a minha roupa e entrei com ela na banheira. A sentei no meio das minhas pernas e a toquei com muito cuidado, lavando suavemente o seu corpo com a esponja e o sabonete. — Encosta a cabeça aqui meu amor, deixe a água te ajudar com a bebida, já vou providenciar um remédio... — ela veio com a cabeça perto de mim, e relaxou. — Eles a torturaram, Pietro
CAPÍTULO 64 Fernanda Antero Eu não poderia deixar a Rose sozinha, outra vez... ainda bem que o Pietro entendeu e me deixou tranquila. — Vem, Rose! Vou deitar aqui com você... — ela estava estranha, parecia pensar longe. — Não vai embora depois, não é? — ela perguntou ainda em pé, na frente da cama, segurando apertado num travesseiro, perto do rosto. — Vou dormir aqui, pode confiar. — falei e ela logo subiu na cama e se ajeitou para dormir. — Nanda... — Oi. — Quem é aquele homem pra você? Como confia nele assim tão rápido? — me ajeitei ao lado dela. — Ele é um acordo de casamento que o papai fez pra mim, Rose. Ele me disse que eu poderia confiar nesse homem, e confiei. — Então se casou com ele, por causa do papai? — Sim, e não. Eu me casei por proteção à nós duas, mas... me apaixonei por ele, querida. Don Pietro me pediu em casamento de verdade, então agora nem sei se somos casados ou noivos, mas... — Eu não gosto dele, Nanda! Ele quer tirar você de mim, e eu não quero! —
CAPÍTULO 65 Pati Sales (No dia que conheceu a casa do Santiago) Olhei a casa toda com admiração, era enorme e chique, nada do que eu havia imaginado que seria. — Você é um belo mentiroso, cabeludo! — falei e ele me olhou sério como de costume, e veio perto de mim. — Eu só queria entender, do que sou acusado agora. — respondeu colando seu corpo no meu, com aquele olhar profundo. — Nem aqui nem na China que você é pobre, meu filho! Pobre sou eu, você num é não! — Você fala demais e reclama demais. — Já quer desistir do negócio? — Pensei que não estivesse a venda... — Eu vou embora, Santiago! — comecei a tirar o salto, e me virar para dar na cabeça dele, quando me pegou pela beira do vestido e o tirou. — Boba, estou brincando! Vem aqui... — dei um tapa nele de leve, enquanto beijava o meu pescoço. — Que sem graça, achei que você era sério! — Verdade, já falamos demais. — me ergueu num passa-prato de bruços. Abri as pernas, jogando uma de cada lado, empinando a bunda pra el