Alex
Tomo coragem, vou em direção à porta da casa dela, toco a campainha e nada, toco novamente e nada. Onde será que ela está? Será que foi ver outro cliente? Por que estou incomodado? Resolvo tocar mais uma vez a companhia e ouço uma voz brava dizendo: já vai. Logo a porta se abre e o assunto de não a contratar vai por água abaixo quando vejo o que ela estava vestindo. Porraaaa! Que trajes são esses? É tortura vê-la daquele jeito, que pernas são aquelas? Puta que pariu, estou fodido! Ela me olha surpresa, acho que não me esperava em sua porta.
— Não vai me convidar para entrar? — pergunto, olhando para seu corpo perfeito ali na minha frente. Que tentação!
— O que você está fazendo, aqui? — ela diz, impedindo-me de entrar. A baixinha é be
Jack— Merda! — gemo frustrada ao olhar o meu guarda-roupa e não encontrar nada do meu agrado. Estou precisando comprar roupas, mas odeio fazer compras! — bufo e olho para Estrelinha que está em minha cama. — É, Estrelinha, sua dona vai ter que ir ao shopping!Olho para ela que se encontrava em cima da minha cama deitada dormindo e falo sozinha. Deixo-a deitada, pego a minha bolsa, vejo se tudo que preciso está lá, tiro minha arma e deixo dentro do guarda-roupa para não ter problemas com a segurança do shopping e saio. O shopping estava cheio. Fico frustrada. De onde saiu tanta gente— Beleza, Jack! Vamos achar um vestido que seja fácil para o uso do coldre — falo comigo mesma. Vou olhando as lojas, nada me chama a atenção, e estava ficando frustrada por não encontrar nada. Continu
Jack Ao chegar no endereço que Alex havia me passado, descubro que ele morava mora num prédio e logo gemo de tortura.— Merda! — gemo novamente. Faço uma manobra com o carro, estaciono ali perto do prédio. Antes de sair do carro com a Estrelinha, pego a minha bolsa. Saio do carro e logo damos de cara com o porteiro.— O senhor Mendonça está me esperando. — E o porteiro me mede de cima a baixo e pela sua cara não é de desgosto. — A senhorita pode subir, o senhor Mendonça, está lhe esperando.— Após o porteiro ligar para o apartamento de Alex, ele me pede para subir. — Idiota! — resmungo, o porteiro estava me secando com o olhar. — Estamos quase lá... vai rápido, elevador... — digo entrando. —Estrelinha, espero que não demore muito. 
Alex Ver Jack e meus filhos se divertindo juntos faz-me lembrar de uma cena de algo que sinto muita falta, de estar perto de uma mulher amada. Os gêmeos adoraram a Jack e a sua cachorrinha, tanto que ficaram me pedindo um animal de estimação de presente. Prometi que iríamos a um pet shop, ou em local de doação e eles ficaram felizes. Tive certeza de que Jackeline gostava de crianças, além disso, ela estava sexy pra caralho naquele vestido. Caio e Valentina pedem para jogar videogame com ela, que aceita, mas diz que antes do jogo começar precisa falar comigo e me chama em um canto. — Alex, podemos conversar, rapidinho? — ela me pergunta e fico curioso. Eu a ouço dizendo para as crianças irem preparando o jogo que logo ela estaria de volta. Eles concordaram
Alex Olho para ela atônito, chocado, ainda tentando entender o porquê de sua atitude. — Pelo amor de Deus, mulher! Por que vai se demitir? — pergunto ainda sem entender nada.— Alex, como acabei te dizer, tenho que me demitir, não posso proteger alguém por quem me sinto atraída. — ela confessa.— Que bom que você confessou que gosta de mim. — Bom, disse que estou atraída por você! Então, é melhor ir embora, preciso ligar para o Rafa — ela fala sério, e eu retruco rápido:— Jackeline, por favor! O que você quer conversar com o Rafa? — pergunto sem entender nada.— Alex, vou pedir para ele ver outro segurança para você. — comenta, e logo falo:— Eu não quero ninguém! — respondo com firmeza.— Ok. Eu digo para ele. — ela si
Alex Encontro-me diante daquela mulher teimosa, que ficou sentida e mexida por mim, e estou muito enfeitiçado por ela. — Temos que voltar para sala antes que a sua empregada venha bater na porta novamente — ela diz com sarcasmos.— Ciúmes? — pergunto curioso.— Não. Nem um pouco! — diz com firmeza. — A única coisa com que me tenho que me preocupar é com a segurança de vocês.— Que bom. Amanhã, você não esqueça que temos um plano a seguir. —Eu lembro.— Sem problemas, meu amor. — ironiza, vai até a porta, abre e diz:— Ah, antes que me esqueça guarda a minha arma para mim? Observo-a levantar seu vestido e pegar a arma. Ver aquelas pernas maravilhosas me fez desejar trancar a porta, mandar
Jack Como eu pude me deixar levar desse jeito? Eu nunca tinha agido de forma tão leviana. Será que estou possuída?— Só você mesmo, Jack, para ficar pensando besteira — resmungo sozinha. Eu tenho que agradecer aquela vaca por ter me feito o favor de interromper. O que estávamos fazendo não é o certo. Ou é? Uma coisa que falei para Alex é verdade, tínhamos acabado de nos conhecer e meu corpo entrava em combustão toda vez que ele me olhava. Que tesão eu sinto por esse homem, meu Deus! Quando cheguei aqui no apartamento e o vi ali na porta, pensei... Misericórdia, esse homem deveria ser trancafiado de tão gostoso. O que me incomodava era Renata, que pensa que me engana com aquela carinha de santa. Depois de a
JackPego minha cachorrinha preguiçosa, Minhas mãos coçam para mexer nos cabelos de Alex, ele estava lindo, todo desalinhado. Vendo-o ali, deitado, meu corpo reagiu ao desejo que sentia, e o seu corpo ansiava para ser tocado e saciado. Tentando vencer o meu desejo, sigo em direção à porta, mas antes de sair, escuto a voz de Alex, o que abalou as minhas estruturas. — Jackeline! — Ouço a sua voz rouca de sono e que me deixa com as pernas moles só de ouvi-la.— Pois não! — respondo não querendo olhar para ele.— Dorme aqui essa noite! — me pede e fico surpresa, não achava uma boa ideia ficar ali perto dele. Tentação é demais, nos dois perto um do outro. — Melhor não, senhor Mendonça — falo rápido, não confiava em mim perto dele. — Amanhã a gente se fala.— Jackeline,
Bônus. Renata Colunga, parte 1— Essa puta vai me pagar caro! — grito com raiva, jogo um copo na parede e o vejo se espatifar. Eu não queria acreditar no que estava se passando ali bem na minha frente. Aquela vagabunda estava de olho no que é meu?— Se acalma, Renata, você tem que ficar tranquila — peço a mim mesma. Ouço os dois aos beijos lá no escritório, o que me faz quase vomitar de nojo. Como meu Alex podia me trair com aquela puta? Daria um jeito nisso, ela não frequentaria a “MINHA” casa. Quem ela pensa que é? Começo a varrer o copo quebrado, preciso me controlar para tirar aquela mulher de cima do “MEU” homem. Então termino de limpar e vou ao meu quarto, tranco a porta e pego um vidrinh