Francesca olhava para Vivienne com um misto de perplexidade e curiosidade, segurando o anel entre seus dedos como se fosse uma peça de um quebra-cabeça há muito perdida.
— O meu avô deu a você. Então, ele pertence a você. — Viv responde, retornando ao assento no banco de pedra, seus olhos refletindo um turbilhão de emoções. A atmosfera ao redor parecia pulsar com a revelação, e o vinhedo testemunhava mais uma reviravolta na história da família.
Francesca, por sua vez, acomodou-se ao lado de Vivienne, pronta para entender e partilhar as respostas que talvez unissem os fios soltos de seus passados entrelaçados.
— Eu estou curiosa. — Francesca comentou, observando Vivienne com atenç&atild
Algumas horas depois.Vittorio entrou no escritório com uma taça de vinho em mãos. Em choque, ele encontrava Vivienne sentada no chão com diversas cartas antigas espalhadas pelo tapete enquanto ela, estava em prantos e inconsolável.— Dio Mio! — Ele diz, correndo até ela e segurando-a em seus braços. — Principessa, o que houve? — Ele pergunta, suas mãos envolvendo o rosto dela com carinho ao tentar secar suas lágrimas.Vivienne não conseguia responder, apenas chorando inconsolável. Vittorio nunca tinha visto ela chorar daquela forma. Era provável que ele nunca a tivesse visto chorar. A advogada era sempre controlada e não demonstrava maiores emoções como aquelas. Vittorio, ainda perplexo, segurava Vivienne com ternura, procurando entender o que a tinha levado a esse estado de sofrimento. Ele olhou para as cartas espalhadas, cada uma contando uma história do passado que agora se revelava dolorosa.— Principessa, por favor, me diga o que aconteceu. — Vittorio insistiu, olhando nos olho
Vivienne limpa os lábios, respirando com dificuldade por causa do cheiro de vômito no ar.— Não sei, desde ontem eu acho. — Ela responde inocentemente. — A minha vida está cada vez mais envolvida em caos e isso sempre afeta o meu estômago.Francesca a olha, analisando as palavras ditas pela nora.— Tem enjoado com aromas também? — A italiana pergunta curiosa.— Sim. — Viv responde. — Passei mal com o perfume do Enzo e com o cheiro daquele peixe no almoço.A loira coloca a mão na boca, sentindo a bile retornar e forçando para não vomitar de novo.Francesca a ajuda a se levantar, levando Vivienne até o sofá e colocando-a sentada ali. Em seguida, a italiana buscou um copo d’água e o entregou para Vivienne.Viv a olha, desconfiada com o olhar de Francesca para ela, e principalmente por aquele sorriso materno que ela deixava escapar para ela.— O que você está insinuando? — A loira perguntou ainda mais desconfiada.A italiana sentou ao lado da loira e suspirou antes de responder, mantendo
As duas linhas eram vermelhas e claras nos quatro testes de gravidez.Vivienne estava grávida e em um dos testes, ainda mostrava de quanto tempo.Ela estava com oito semanas. O que deixava claro que o pai nunca e graças a Deus, era Matthew. O pai era definitivamente Vittorio.Faziam pouco mais de dois meses que ela havia conhecido o italiano em Mônaco e passara uma semana com ele fazendo sexo todos todos dias sem se preocupar com qualquer tipo consequência disso.E quando Vittorio foi lhe procurar em New York, eles transaram outras tantas vezes.Ela ficou grávida em Mônaco. Ela já estava grávida quando o deixou em Nice e voltou para casa.
Vittorio permaneceu ali, olhando fixamente nos olhos de Vivienne como se pudesse decifrar todos os pensamentos que tumultuavam sua mente naquele momento. A atmosfera ao redor deles estava carregada de uma expectativa palpável, como se o futuro se desdobrasse diante deles de maneira imprevisível.— Independentemente de quanto tempo, o que realmente importa é que esse bebê é uma verdadeira bênção, uma dádiva do destino que nos uniu de uma maneira única. — Vittorio proclamou com convicção, sua mão repousando com suavidade sobre a barriga de Vivienne.Um arrepio percorreu a espinha dela ao toque caloroso dele. A realidade da situação começava a assentar, e uma sensação de calma gradualmente substituía a agitação inicial.— Eu só quero que saiba que não está sozinha nisso. Somos uma equipe, Principessa, e enfrentaremos cada desafio juntos. — Vittorio continuou, seus olhos transmitindo um compromisso profundo.Vivienne assentiu, agradecida pela compreensão e apoio que ele oferecia. Embora f
A chegada a Nova York foi marcada pela urgência e pela determinação que pairava sobre Vivienne. A cidade, outrora conhecida por seus arranha-céus imponentes, agora parecia palco de uma batalha entre o certo e o errado, a justiça e a corrupção. Vittorio e Nicola, ao lado de Vivienne e Francesca, formavam um núcleo unido pela família, pronto para enfrentar os desafios que se apresentavam.Decidida a enfrentar Paul Barker, Vivienne marcou uma reunião com Benjamin Jones, seu novo sócio. O escritório, silencioso e imponente, agora seria o cenário para uma conversa que mudaria o curso dos eventos.— Benjamin, precisamos conversar. Paul Barker está tentando roubar tudo o que construímos. Desvios, transações ilegais, é um verdadeiro pesadelo. — Vivienne compartilhou, seu olhar sério refletindo a gravidade da situação.Benjamin, homem de poucas palavras, ouviu atentamente, já ciente de que algo obscuro estava em jogo.— Eu já havia levantado algumas suspeitas sobre os negócios de Paul Barker.
A manhã seguinte despertou com suavidade na casa dos Gotti. Vittorio, com um sorriso gentil, preparou cuidadosamente uma bandeja de café da manhã, com croissants frescos, frutas suculentas e o aroma tentador de café recém-passado. Com o toque de quem deseja mimar, ele levou a bandeja para o quarto onde Vivienne descansava.— Bom dia, Principessa. Espero que esteja com fome. — Vittorio disse, adentrando o quarto com a bandeja adornada.Vivienne, ainda se acomodando nos travesseiros, sorriu ao gesto carinhoso de Vittorio. A manhã parecia ganhar um brilho especial na luz suave que invadia o quarto.— Bom dia, Vittorio. Isso está maravilhoso, obrigada. — Ela agradeceu, sentindo-se verdadeiramente aben&ccedi
O ambiente tranquilo da casa dos Gotti foi momentaneamente interrompido pelo som insistente do telefone. Vivienne, que desfrutava de um café de tarde na companhia de Francesca, franziu o cenho ao atender a ligação. Era Angélica, sua ex-secretária do antigo escritório do avô, e a tensão era evidente em sua voz.— Vivienne, precisava falar com você. Paul Barker está se movendo nos bastidores, tentando tomar completamente o escritório. E o pior é que Matthew está envolvido nisso também.Vivienne segurou a xícara com força, preocupação nublando seus olhos.— O que eles estão planejando, Angélica?
O quarto estava mergulhado na escuridão quando Vivienne, com a tensão pesando em seus ombros, decidiu compartilhar com Vittorio as descobertas perturbadoras que Angélica havia revelado. Ela respirou fundo, escolhendo as palavras com cuidado, ciente do impacto que teriam.— Vittorio, precisamos conversar. Paul Barker e Matthew estão tentando tomar tudo de nós. Eles estão manipulando, roubando, e eu não posso mais permitir isso.Vittorio, normalmente sereno, sentiu uma ira crescente diante da traição. Os olhos faiscavam com uma intensidade que Vivienne nunca vira antes.— Eu vou matar Matthew. Ele não vai sair impune depois disso.Vivien