As duas linhas eram vermelhas e claras nos quatro testes de gravidez.
Vivienne estava grávida e em um dos testes, ainda mostrava de quanto tempo.
Ela estava com oito semanas. O que deixava claro que o pai nunca e graças a Deus, era Matthew. O pai era definitivamente Vittorio.
Faziam pouco mais de dois meses que ela havia conhecido o italiano em Mônaco e passara uma semana com ele fazendo sexo todos todos dias sem se preocupar com qualquer tipo consequência disso.
E quando Vittorio foi lhe procurar em New York, eles transaram outras tantas vezes.
Ela ficou grávida em Mônaco. Ela já estava grávida quando o deixou em Nice e voltou para casa.
Vittorio permaneceu ali, olhando fixamente nos olhos de Vivienne como se pudesse decifrar todos os pensamentos que tumultuavam sua mente naquele momento. A atmosfera ao redor deles estava carregada de uma expectativa palpável, como se o futuro se desdobrasse diante deles de maneira imprevisível.— Independentemente de quanto tempo, o que realmente importa é que esse bebê é uma verdadeira bênção, uma dádiva do destino que nos uniu de uma maneira única. — Vittorio proclamou com convicção, sua mão repousando com suavidade sobre a barriga de Vivienne.Um arrepio percorreu a espinha dela ao toque caloroso dele. A realidade da situação começava a assentar, e uma sensação de calma gradualmente substituía a agitação inicial.— Eu só quero que saiba que não está sozinha nisso. Somos uma equipe, Principessa, e enfrentaremos cada desafio juntos. — Vittorio continuou, seus olhos transmitindo um compromisso profundo.Vivienne assentiu, agradecida pela compreensão e apoio que ele oferecia. Embora f
A chegada a Nova York foi marcada pela urgência e pela determinação que pairava sobre Vivienne. A cidade, outrora conhecida por seus arranha-céus imponentes, agora parecia palco de uma batalha entre o certo e o errado, a justiça e a corrupção. Vittorio e Nicola, ao lado de Vivienne e Francesca, formavam um núcleo unido pela família, pronto para enfrentar os desafios que se apresentavam.Decidida a enfrentar Paul Barker, Vivienne marcou uma reunião com Benjamin Jones, seu novo sócio. O escritório, silencioso e imponente, agora seria o cenário para uma conversa que mudaria o curso dos eventos.— Benjamin, precisamos conversar. Paul Barker está tentando roubar tudo o que construímos. Desvios, transações ilegais, é um verdadeiro pesadelo. — Vivienne compartilhou, seu olhar sério refletindo a gravidade da situação.Benjamin, homem de poucas palavras, ouviu atentamente, já ciente de que algo obscuro estava em jogo.— Eu já havia levantado algumas suspeitas sobre os negócios de Paul Barker.
A manhã seguinte despertou com suavidade na casa dos Gotti. Vittorio, com um sorriso gentil, preparou cuidadosamente uma bandeja de café da manhã, com croissants frescos, frutas suculentas e o aroma tentador de café recém-passado. Com o toque de quem deseja mimar, ele levou a bandeja para o quarto onde Vivienne descansava.— Bom dia, Principessa. Espero que esteja com fome. — Vittorio disse, adentrando o quarto com a bandeja adornada.Vivienne, ainda se acomodando nos travesseiros, sorriu ao gesto carinhoso de Vittorio. A manhã parecia ganhar um brilho especial na luz suave que invadia o quarto.— Bom dia, Vittorio. Isso está maravilhoso, obrigada. — Ela agradeceu, sentindo-se verdadeiramente aben&ccedi
O ambiente tranquilo da casa dos Gotti foi momentaneamente interrompido pelo som insistente do telefone. Vivienne, que desfrutava de um café de tarde na companhia de Francesca, franziu o cenho ao atender a ligação. Era Angélica, sua ex-secretária do antigo escritório do avô, e a tensão era evidente em sua voz.— Vivienne, precisava falar com você. Paul Barker está se movendo nos bastidores, tentando tomar completamente o escritório. E o pior é que Matthew está envolvido nisso também.Vivienne segurou a xícara com força, preocupação nublando seus olhos.— O que eles estão planejando, Angélica?
O quarto estava mergulhado na escuridão quando Vivienne, com a tensão pesando em seus ombros, decidiu compartilhar com Vittorio as descobertas perturbadoras que Angélica havia revelado. Ela respirou fundo, escolhendo as palavras com cuidado, ciente do impacto que teriam.— Vittorio, precisamos conversar. Paul Barker e Matthew estão tentando tomar tudo de nós. Eles estão manipulando, roubando, e eu não posso mais permitir isso.Vittorio, normalmente sereno, sentiu uma ira crescente diante da traição. Os olhos faiscavam com uma intensidade que Vivienne nunca vira antes.— Eu vou matar Matthew. Ele não vai sair impune depois disso.Vivien
Quando Vivienne deixou o escritório recém-inaugurado com Benjamin, uma onda de náusea a atingiu, uma reação física à avalanche de informações que havia sido lançada sobre ela. Alguém havia assassinado seu avô, e essa revelação atordoante pesava em seu estômago como uma pedra. Com um suspiro pesado, ela se dirigiu ao carro, sentindo o peso do segredo que agora carregava sozinha.Enquanto entrava no carro, Vivienne começou a processar as informações em um turbilhão mental. A notícia de um possível assassinato em sua família era avassaladora, mas a necessidade de manter isso em segredo, ao menos por enquanto, a consumia. Ela dirigia pelas ruas da cidade, perdida em pensamentos sombrios que ameaçavam engolfá-la.Os flashes da formatura, aquele dia fatídico quando Richard faleceu em seus braços, inundaram sua mente. Ela revivia cada detalhe, desde os aromas envolventes até as vozes ao seu redor, a música daquela noite, e os sorrisos orgulhosos de sua família. O cheiro do perfume do avô, se
Vittorio, com a adrenalina correndo por suas veias, tirou Vivienne do carro desacordada e a carregou nos braços. Sua expressão era uma mistura de preocupação e determinação enquanto ele a levava em direção à calçada. Enzo, seu rosto ainda marcado pelo sono, apareceu na porta ao ouvir o barulho do acidente. Os olhos se arregalaram ao ver a cena, e ele imediatamente correu para ajudar.— O que aconteceu, Vittorio? — Enzo perguntou, enquanto o celular dele já estava em mãos, discando para a ambulância. — Rápido, precisamos de ajuda!A ambulância chegou em poucos minutos, as luzes piscando em uma sinfonia de urgência. Os paramédicos assumiram o controle da situação, colocando Vivienne cuidado
No quarto de hospital, Vivienne sentiu o peso de uma conversa séria pairando sobre ela. Olhando nos olhos do pai, Orpheus, ela disse com seriedade:— Pai, precisamos conversar.Orpheus, percebendo a gravidade na expressão de sua filha, concordou, preocupado:— Claro, querida. Sobre o bebê?Vivienne hesitou por um momento antes de balançar a cabeça.— Não, papai. É sobre algo muito mais grave. — Ela respirou fundo, preparando-se para compartilhar um segredo que a atormentava.Curioso e apreensivo, Orpheus perguntou:<