Capítulo 18

~BERNARDO~

As sirenes de polícia já eram visíveis ao me aproximar do hospital, piscando freneticamente. A cena era caótica, com jornalistas, policiais e curiosos se amontoando em frente ao prédio. Estacionei o carro de qualquer maneira e corri em direção à entrada, apenas para ser bloqueado por um policial.

— Senhor, não pode entrar. O hospital está em lockdown — disse ele, firmemente.

— Minha... — Parei apenar por um segundo tentando compreender: o que Alice era minha? — A mãe do meu filho está lá dentro. Ela é médica — expliquei, tentando manter a calma.

O policial me olhou com simpatia, mas balançou a cabeça.

— Sinto muito, senhor. Estamos fazendo o possível para resolver a situação e garantir a segurança de todos.

Tentei argumentar, mas não havia nada que eu pudesse fazer. Fiquei parado ali, impotente, observando a movimentação frenética enquanto minha mente voltava repetidamente para Alice. As palavras de Cláudia ecoavam em minha cabeça: reféns, caos, invasão.

Peguei o celular e
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