Assim que a porta se fechou, Nick olhou para a namorada sentindo o peso da própria decisão, percebeu a respiração da menina mudar, os olhos brilhavam, sabia que ela diria sim, que se entregaria a ele. Olívia tinha ido até aquele centro médico por isso, queria ser dele e Nick a queria como nunca quis outra mulher, isso não tinha mudado, o corpo respondeu a ela desde a primeira vez que provou os lábios daquela menina, ainda assim, não queria que a primeira vez deles fosse por causa de uma mentira. Ficou olhando para ela tentando se convencer de que não estava errado, que era por ela, não podia deixar que ela carregasse um filho que não seria capaz de amar, não podia! As costas coladas na porta como se fosse ele quem quisesse fugir e jamais fugiria dela, ou do que sentia, a amava de um jeito que chegava a doer, só não sabia o que fazer. Ficou parado perdido entre o desejo que quase o enlouquecia e a consciência que o condenava, mas foi arrancado do turbilhão que o envolvia por uma atit
Daquela vez o sim com a cabeça veio desesperado, confuso, misturado aos toques desajeitados de uma menina que descobria o prazer mesmo já tendo conhecido centenas de outros homens.Ela puxou o namorado para ela e o enlaçou com as pernas quase como se implorasse para pertencer a ele.Nick desceu a mão, tirou o membro, esfregou sobre a calcinha, estava louco para conhecer o corpo de Olívia, tentou se controlar, assim que sentiu a umidade do desejo da garota foi como soltar algo preso dentro dele.A respiração ficou mais forte, incontrolava, segurou os cabelos da namorada entre os dedos, puxou fazendo a boca da menina se abrir e tomou os lábios pequenos com força.A pele vermelha, a boca inchada tudo parecia um convite deslizou a mão, puxou o sutiã e revelou o seio que ele precisava provar como se fosse parte da refeição mais esperada da vida dele.Lambeu, olhou, passou o rosto e a barba Olívia gemer e soltar os braços ao lado do corpo entregando cada parte do seu corpo a ele.Nick segur
Não é apenas a maldade que cobra o seu preço, o amor também e a cada dia Nick aprendia mais sobre isso. Entendia que o amor de conto de fadas é algo reservado aos livros infantis e apesar da angústia que sentia quis ficar com Olíe em seus braços, ficaram em silêncio.Ele pensando que não existe um limite pelo que alguém é capaz de fazer por amor e Olívia encantada com as reações do próprio corpo. O arrepio suave quando a mão de Nick a acariciava, a sensação de paz, o cheiro do que tinham vivido juntos, o quanto simplesmente não queria se mexer, como queria ficar ali, agarrada ao homem que amava e aproveitar cada uma daquelas sensações que nunca imaginou serem possíveis.Foi a primeira vez que Olívia adormeceu depois de fazer amor, qualquer outro homem lhe causava nojo, uma vontade quase desesperadora de se limpar, tomar banho, fugir.Não com ele, com Nick foi como se ela quisesse manter preso dentro dela cada gota do prazer que tinham vivido juntos.Dormiu sorrindo e olhar para aquele
Sombra tentou segurar o amigo, mas Ivan nem mesmo viu quem estava atingindo, quando sentiu a mão em seu ombro ele reagiu, o soco foi tão forte que Sombra pode ouvir o maxilar deslocar, quis chamar, mas a dor o consumiu.Elijah olhava para a cena sentindo um tipo de prazer que era incapaz de descrever.Ivan estava tão cego de ódio que nem percebeu que o amigo de tantos anos estava no chão, cada lágrima da esposa, o rosto perdido do filho, o sangue na cama em que Nick foi colocado e principalmente, foi obrigado mais uma vez a ser forte, a continuar, não pode nem sequer ficar ao lado do filho enquanto o rapaz lutava pela vida. Permitiu que a fera que habitava nele agisse como gostava, chutava se divertindo com o sangue que espirrava da boca de Paolo.— Ela é uma criança seu vermeIvan falou deixando a fúria o controlar de tal forma que a saliva saía de sua boca conforme vociferava.— Maledetto bastardoPaolo falou tentando limpar o sangue com o braço, mas outro chute o levantou do chão
E apesar da raiva, de tudo o que foi obrigado a sentir calado, do ódio que sentia por alguém ser capaz de usar uma criança como vingança.Ainda assim, Ivan parou. Não era um homem comum e todos ali sabiam disso. Era uma lenda.Fera! O empresário que enfrentou o Deus da morte por amor e venceu. Sua fama não era conhecida apenas no Brasil, onde travou suas batalhas, o primeiro capo da máfia a se aposentar vivo também tinha deixado a sua marca ali e talvez isso fosse o que mais o incomodava. Havia ajudado Paolo a organizar o seu clã, desenhou todo modelo de negócio, fez com que o líder da Camorra fosse um dos primeiros narcotraficantes a ser reconhecido como Empresário do crime. Paolo Di Lauro era só um iniciante no mundo do narcotráfico quando em uma reunião conheceu O Fera. Na época, Ivan liderava com mãos de ferro e tinha ao seu lado um subchefe respeitado ao ponto de abrir todas as portas que Ivan desejasse e as chaves do submundo, apesar de serem feitas de ouro, podem ser fatai
Endi dificilmente deixava pontas soltas, e com Paolo não foi diferente, mandou Ivan como um negociador e não como executor, apesar disso sabia que o pai acabaria seguindo o amigo.— Você vai buscar o menino, ele está num casebre em Delhi com uma senhora. Já falei com ela e não terá problemas. Meu padrinho vai para a Itália, ele e Paolo são aliados e talvez isso ajude a fazê-lo falar.Sombra não soube o que o filho queria até começar a investigar e quando encontrou a ligação, descobriu que Endi sabia de muito mais do que tinha falado para ele. Isso incluía testes de DNA, não apenas de Olívia, mas também dos quatro filhos que Paolo acreditava ter.Agora olhando para o líder do clã Di Lauro ele sentiu uma leve pontada de prazer.— Olívia não é sua filha, você não poderia ser pai da ratinha. Ela é uma boa menina, tão boa que mesmo a um passo de matar o homem que a fez mal, ela escolheu só ir embora assim que descobriu que o namorado estava vivo.Paolo deu risada, acreditava que nenhum hom
Júlia olhou para a situação por alguns instantes, não mais do que um segundo até pedir que Kyara a ajudasse.— Pega gelo pra mim na cozinha.Assim que a garota se afastou Júlia pegou Zuri no colo e a levou para o quarto do filho. Arjun ficou parado ainda assustado, mas segurou a mão de Júlia quando ela estendeu. Trancou a porta do quarto e mandou uma mensagem para Killer, ela era a responsável pela segurança de Zuri e Olívia, seguiu as regras.Não podia colocar as crianças em risco e não confiava em Kyara, tinha observado algumas coisas estranhas, só não quis acreditar. Depois da conversa que teve com Sara, passou a ter certeza de que aquela menina talvez não fosse tão ingênua quanto parecia.— Mãe?Théo não gostava de pessoas em seu quarto, muito menos fazendo todo aquele barulho, estava jogando e preferia continuar assim.— Théo você está bem?— Sim— Consegue cuidar da Zuri e do Arjun para mim?— SimQuando Théo estava nervoso as perguntas precisavam ser objetivas, ele não consegui
Olívia não acordou nem mesmo com o barulho da campainha, não estava apenas dormindo, também estava sonhando, como se a mente tivesse dado a ela o prazer de continuar presa na delícia do que sentiu com Nick.Dormiu pensando no que sentia e sonhou com o que experimentou.Já o namorado descobriu que coisas simples podiam ser particularmente difíceis, fechar a calça, por exemplo.Tentou de todas as formas acomodar o membro dentro da roupa até que desistiu e pegou uma calça de moletom. Abriu a porta certo de que seria um dos homens do condomínio, mas deu de cara com uma soldado.— OiNão conseguiu articular as palavras, ficou surpreso, mas principalmente com vergonha.Killer ficou vermelha e desceu os olhos pelo peito masculino até alcançar o volume aparente na roupa.A mulher temida por muitos, também era uma menina, não tinha experiência nenhuma com os homens, simplesmente não gostava deles.Ao menos não da companhia, mas já tinha pensado sobre sexo algumas vezes e em todas era forte, go