Tony aguarda Jéssy no escritório com o cheque dela pronto, acredita que ela irá, pois, é dia de pagamento, a moça bate na porta.— Entre.Jéssy entra com um certo receio, faz de tudo para não olhar o homem que infelizmente ama.— Senhor, vim buscar...— Eu sei... aqui está.Olha para ela e estende a mão para ir até ele pegar, sem o olhar diretamente, Jéssy segura o cheque e ao puxar, ele não solta.É quando ela se surpreende e olha para ele, sem entender.— Esse é o único jeito de me olhar? — Ele pergunta.— Por favor, poderia soltar? Eu preciso ir. — Ela puxa novamente e ele se levanta ainda segurando o cheque.Jéssy se sente intimidada, ele é alto, solta o cheque fazendo a moça respirar, não percebera que no nervoso, tinha prendido a respiração.— Obrigada. Licença, senhor. — Ela dá meia volta, antes de dar um passo, Tony segura seu pulso forte, sem a machucar.— Espere. — Ela para mais não se mexe.— Antes era tão tagarela. Gostava de conversar. — Ele fala.— O senhor matou toda es
Para não escutar o casal, Letícia achou melhor sair, foi até a fazenda Pedra de Fogo ver o Jorge, um homem muito interessante e sexy.— Bendito os meus olhos que veem tanta beleza. Como está querida?— Bem, e você?— Ótimo, agora. Venha tomar um café.— Estou contando com isso.Jorge a leva de mãos dadas, todos os funcionários olham para eles de mãos dadas. Nunca viram o patrão namorando.— O que a trás aqui? A que devo tanta honra?— Está sendo muito galanteador hoje, RS. Ele sorri, segura o queixo dela com o polegar e o indicador.— Você merece.Letícia fica sem palavras, ele a solta para servir o café. Ela limpa a garganta e começa a falar, assuntos variados sobre as fazendas, depois vão para a casa dele e ficam por lá conversando, então Jorge lembra do Naldo.— Querida, se souber de alguém que precisa de Capataz, tenho um amigo desempregado. Eu até arrumaria serviço para ele, mais o cara é sacudido, acostumado a trabalhar muito, a mandar e resolver tudo sozinho, além de que o sal
No dia seguinte de manhã cedo Daniel vai até à fazenda, Os Três Poderes ver sua gatinha que completa 18 anos.— Oi amor. — Sandra o cumprimenta com beijos e abraços.— Gatinha, vim o mais cedo que pude. — Aperta a namorada em um abraço gostoso. — Hoje o dia é seu. O que quer fazer?— Você sabe muito bem o que quero de você.— Sei sim. Mais antes podemos sair para comemorar se quiser.— Podemos ir ao cinema? Sei que fica um pouco longe.— Claro que sim, podemos almoçar fora.— Vou me arrumar. — Fala e sai correndo, Daniel da risada, vai saber quanto tempo ela demora para se arrumar.Laura avisa o marido que está indo ver o pai.— Some logo daqui. — O marido fala sem paciência.Ela sai, quase em seguida chega o assassino.— O que descobriu?— O cara tem uma namorada, a veterinária.— Puta merda, tinha que ser ela? Bom, não importa, com certeza ele gosta muito dela. Vamos mexer com ela.— O que pretende fazer senhor?— Matar ela! — Fala sorrindo.— Vai ser fácil. Sei onde ela mora.— Ce
O carro de Letícia ferve a 20 km do hospital. Ela desce do carro e vai andando, Lucas vê o carro da professora com o capô aberto saindo um pouco de fumaça, bem a frente avista uma silhueta feminina, para do lado dela.— Professora, vem, entra, estou indo ver seu filho e minha mulher.— Obrigada, querido. Não demora muito entram na Ayrton Senna.— O que minha mulher foi fazer na sua casa atrás do seu filho?— Meu filho era assassino de aluguel.Lucas pensa na Natália.— Ele parou com essa vida, mais parece que Karen o quer preso. Ele não faz mal a ninguém querido. — Ela fala triste o olhando.— Meu pai achou ele meio bruto, só que na dele.— É o jeito dele. Mas também está mudando essa brutalidade toda.— Chegamos.Karen passou no médico, sabe o porque se sentiu mau e chora, coloca as mãos no rosto, não sabe o que sentir, se fica triste ou feliz, tenta se recompor limpando os olhos.Lucas a vê na sala de espera.— Karen e meu filho? Ele está vivo? — Letícia pergunta aos prantos.— Ele
Amanhece, Jorge dormiu numa cadeira, encostado a cama que está Letícia. Como ela teve uma crise a ponto de desmaiar e poderia ficar pior se acordasse logo, o médico passou uma medicação forte para ela aguentar um pouco a dor que passa pela situação do filho, a deixando dormir a noite toda.Jéssy chora em silêncio o tempo todo, não dormiu nada com medo de perder ele, não larga a mão dele por nada. Não pode ficar deitada no peito devido à operação. Uma bala passou raspando no coração e a outra quase acaba com o fígado. Jéssy sabe que o fígado se regenera.Mais foi preocupante, o coração dele quase não sofreu nenhum dano, mais as paradas cardíacas o deixou muito debilitado. Não quis mais detalhes isso já estava acabando com ela, às 07hs o médico entra.— Bom dia. Acredito que a Dona Letícia só acordará a tarde. — O Dr vai até Tony. É um bom sinal ter conseguido sobreviver até agora. — O dr faz os procedimentos básicos.— Ele perdeu muito sangue. Ainda bem que tínhamos no estoque.— Dr. o
Beto leva Laura para a fazenda, tranca todas as portas e janelas, ficando com ela na casa, ela parece sua sombra, aonde vai ela está atrás.— Você precisa de algo?— Sim.— O quê?— Estou com muito medo. Dorme comigo?— Claro que sim. Não perderia essa oportunidade por nada desse mundo.Laura sabia que o Beto também tem sentimentos por ela, ele tira o chapéu e o cinto, tira as botas e as meias.— Posso tirar o restante?Laura engasga:— É... pode.Ele sorri e tira a camisa, ela fica olhando e ele parado esperando ela o admirar. Estão no quarto que ela usava antes de casar— Quer tomar um banho?— Eu já tomei. Não quero outro agora.— Ok. — Ele abre o guarda-roupa e vê um leve vestido pendurado.Laura só olha o peito definido dele, tem vontade de ficar com ele faz tempo, um bom tempo, desde o dia em que o viu pela primeira vez.Mesmo casada não dormia mais com o marido, ele tinha outras mulheres, além de ser agressivo.— Esse vestido está ótimo. — Ela fala tirando a roupa na frente del
Karen entra na delegacia bocejando, quer ver aquele cabra safado do Leonardo.— Cadê aquele arremedo de gente?— Está na sela temporária. Os médicos já cuidaram da perna dele. — Responde Luizinho o policial.— Nem falo nada. Homem sem coração. Karen vai até a cela e encara o indivíduo.— Me tira daqui! — Leonardo fala estressado. — Eu pago a fiança.— Sua fiança será negada. Você foi pego em flagrante. Vai ficar preso de qualquer jeito. Karen cruza os braços, boceja de novo.— Parece cansada. O marido não te deixa dormir queridinha? — A olha com malícia.— Deixa de conversa fiada. Quero saber porque mandou aqueles quatro idiotas, já mortos, tentarem matar Antônio Garcia?— Está me acusando?— Quase, só quero a confirmação. Se não me der vou descobrir de qualquer jeito.— Então, perca o seu tempo tentando descobrir o que não existe, RS.Luizinho, o policial entra dizendo:— Senhora tem visita para o prisioneiro. — E quem é?— Disse ser uma amiga íntima. — Responde o oficial.— Você
Na manhã seguinte, logo cedo o Dr. passa no quarto de Tony.— Bom dia!— Bom dia Dr. O que pretende fazer? — Letícia pergunta.O médico examina o paciente, observa a ficha.— Faremos exames, agora. Se os resultados forem satisfatórios. O tiro do coma induzido ainda hoje.— Mais ele não vai acordar assim tão fácil, certo?— Talvez sim, talvez não. Não vamos perder tempo.O médico passa tudo o que precisa para a enfermeira dar andamento.Fazem os exames solicitados e pegam o resultado.— Ótimo, ele está melhor que aparenta.Jéssy fecha os olhos por um instante feliz.— Enfermeira? Pare de colocar Propofol no soro.A enfermeira concorda e a medicação que já estava pronta é cancelada.— Agora devemos esperar a lesão e o inchaço na cabeça desinchou. O corte na perna está cicatrizado, era superficial. O fígado está se regenerando rápido e o coração ainda está um pouco debilitado, mais nada para ficarem preocupados. Bom, como ele está melhor. Será permitido apenas um acompanhante.— Claro, D