O carro de Letícia ferve a 20 km do hospital. Ela desce do carro e vai andando, Lucas vê o carro da professora com o capô aberto saindo um pouco de fumaça, bem a frente avista uma silhueta feminina, para do lado dela.— Professora, vem, entra, estou indo ver seu filho e minha mulher.— Obrigada, querido. Não demora muito entram na Ayrton Senna.— O que minha mulher foi fazer na sua casa atrás do seu filho?— Meu filho era assassino de aluguel.Lucas pensa na Natália.— Ele parou com essa vida, mais parece que Karen o quer preso. Ele não faz mal a ninguém querido. — Ela fala triste o olhando.— Meu pai achou ele meio bruto, só que na dele.— É o jeito dele. Mas também está mudando essa brutalidade toda.— Chegamos.Karen passou no médico, sabe o porque se sentiu mau e chora, coloca as mãos no rosto, não sabe o que sentir, se fica triste ou feliz, tenta se recompor limpando os olhos.Lucas a vê na sala de espera.— Karen e meu filho? Ele está vivo? — Letícia pergunta aos prantos.— Ele
Amanhece, Jorge dormiu numa cadeira, encostado a cama que está Letícia. Como ela teve uma crise a ponto de desmaiar e poderia ficar pior se acordasse logo, o médico passou uma medicação forte para ela aguentar um pouco a dor que passa pela situação do filho, a deixando dormir a noite toda.Jéssy chora em silêncio o tempo todo, não dormiu nada com medo de perder ele, não larga a mão dele por nada. Não pode ficar deitada no peito devido à operação. Uma bala passou raspando no coração e a outra quase acaba com o fígado. Jéssy sabe que o fígado se regenera.Mais foi preocupante, o coração dele quase não sofreu nenhum dano, mais as paradas cardíacas o deixou muito debilitado. Não quis mais detalhes isso já estava acabando com ela, às 07hs o médico entra.— Bom dia. Acredito que a Dona Letícia só acordará a tarde. — O Dr vai até Tony. É um bom sinal ter conseguido sobreviver até agora. — O dr faz os procedimentos básicos.— Ele perdeu muito sangue. Ainda bem que tínhamos no estoque.— Dr. o
Beto leva Laura para a fazenda, tranca todas as portas e janelas, ficando com ela na casa, ela parece sua sombra, aonde vai ela está atrás.— Você precisa de algo?— Sim.— O quê?— Estou com muito medo. Dorme comigo?— Claro que sim. Não perderia essa oportunidade por nada desse mundo.Laura sabia que o Beto também tem sentimentos por ela, ele tira o chapéu e o cinto, tira as botas e as meias.— Posso tirar o restante?Laura engasga:— É... pode.Ele sorri e tira a camisa, ela fica olhando e ele parado esperando ela o admirar. Estão no quarto que ela usava antes de casar— Quer tomar um banho?— Eu já tomei. Não quero outro agora.— Ok. — Ele abre o guarda-roupa e vê um leve vestido pendurado.Laura só olha o peito definido dele, tem vontade de ficar com ele faz tempo, um bom tempo, desde o dia em que o viu pela primeira vez.Mesmo casada não dormia mais com o marido, ele tinha outras mulheres, além de ser agressivo.— Esse vestido está ótimo. — Ela fala tirando a roupa na frente del
Karen entra na delegacia bocejando, quer ver aquele cabra safado do Leonardo.— Cadê aquele arremedo de gente?— Está na sela temporária. Os médicos já cuidaram da perna dele. — Responde Luizinho o policial.— Nem falo nada. Homem sem coração. Karen vai até a cela e encara o indivíduo.— Me tira daqui! — Leonardo fala estressado. — Eu pago a fiança.— Sua fiança será negada. Você foi pego em flagrante. Vai ficar preso de qualquer jeito. Karen cruza os braços, boceja de novo.— Parece cansada. O marido não te deixa dormir queridinha? — A olha com malícia.— Deixa de conversa fiada. Quero saber porque mandou aqueles quatro idiotas, já mortos, tentarem matar Antônio Garcia?— Está me acusando?— Quase, só quero a confirmação. Se não me der vou descobrir de qualquer jeito.— Então, perca o seu tempo tentando descobrir o que não existe, RS.Luizinho, o policial entra dizendo:— Senhora tem visita para o prisioneiro. — E quem é?— Disse ser uma amiga íntima. — Responde o oficial.— Você
Na manhã seguinte, logo cedo o Dr. passa no quarto de Tony.— Bom dia!— Bom dia Dr. O que pretende fazer? — Letícia pergunta.O médico examina o paciente, observa a ficha.— Faremos exames, agora. Se os resultados forem satisfatórios. O tiro do coma induzido ainda hoje.— Mais ele não vai acordar assim tão fácil, certo?— Talvez sim, talvez não. Não vamos perder tempo.O médico passa tudo o que precisa para a enfermeira dar andamento.Fazem os exames solicitados e pegam o resultado.— Ótimo, ele está melhor que aparenta.Jéssy fecha os olhos por um instante feliz.— Enfermeira? Pare de colocar Propofol no soro.A enfermeira concorda e a medicação que já estava pronta é cancelada.— Agora devemos esperar a lesão e o inchaço na cabeça desinchou. O corte na perna está cicatrizado, era superficial. O fígado está se regenerando rápido e o coração ainda está um pouco debilitado, mais nada para ficarem preocupados. Bom, como ele está melhor. Será permitido apenas um acompanhante.— Claro, D
Leonardo está investindo que nem um louco varrido na namorada e o celular dele toca. Sem se importar com quem escute do outro lado da linha, atende gemendo e a mulher também.— Ahn...— Ahnn, quem me atrapalha? — Fala Leonardo.— É, senhor. Achei os caras estamos em BH. Chego em breve.— Ótimo. — Larga o telefone ainda ligado e volta a investir na namorada.— Senhor? — O assassino escuta um pouco e desliga.Tony anda pela casa até a cozinha.— Você poderia não se esforçar tanto. — Fala Jéssy.— Estou bem. E você poderia ir até sua casa buscar suas coisas, quero dormir com você todos os dias. — Fala manhoso.— Quer mesmo? Não vai me mandar embora? — Ele a abraça com muito carinho.— Por mais que eu peça desculpas não vai me perdoar ?— Se estou aqui com você, é porque te perdoei. Mais é difícil esquecer.— Hoje a noite te faço esquecer.— Você não pode fazer esforço.— O médico não disse nada. Mais para não exagerar, deixo tudo com você. A primeira vez me deixou louco rebolando em mim.
Na fazenda Rio das Pedras...— Hummm, foi maravilhoso. Ainda vai me matar disso, RS. — Fala Tony sentado com Jessy em seu colo.— Quem manda ser tão gostoso.O casal toma banho, ela o ajuda a se vestir.— Porque quer colocar essa cinta? O médico disse que não era obrigatório.— Sinto dor ao me movimentar, não muito mais sinto. A cinta segura o lugar dolorido ao ponto que não sinto quase nada.— Se é assim.Os assassinos veem a luz acesa no quarto.— Ainda estão acordados. Vamos esperar mais, esse povo dorme tarde. — Fala o assassino cachaceiro.Na fazenda, Pedra de Fogo…— Oficial, Arthur Oliveira. — Arthur se apresenta.— Bom trabalho, será um ótimo delegado. — Fala Luizinho.Na casa Letícia está muito nervosa com o ocorrido e Jorge a acalma.— Tudo bem com você, linda?— Sim. Fiquei tão preocupada, você foi tão corajoso. — Laura responde.— RS, devo confessar que meu coração estava na garganta.— RS, mesmo assim.Quatro e trinta da manhã, na fazenda, Rio das Pedras...— Se preparem,
Tony desce da moto e vai chegando cada vez mais perto.— Você está bem? — Karen pergunta.— Não. Porque a ambulância?— Para Jéssy.Ele franze a testa, vai até à porta traseira, Jéssy está sentada sendo suturada no braço.— Oi. — Fala Jéssy.— Amor.Abraça a moça com força chorando:— Pensei ter te perdido.— Como vê, ela está bem. Deixe a enfermeira terminar a sutura. — Fala Karen.Ele a solta a contragosto.— Eu vi sangue, parecia sair da sua cabeça.— Acertaram meu braço. Caí com a cabeça em cima do braço, por isso deu a entender que era na cabeça. Estou feliz que esteja bem.Arthur se aproxima pegando as algemas.— Você está pre... — Arthur começa a falar, mais Karen segura o pulso dele o impedindo.— Você não viu nada. — Ela fala com firmeza. — Ele fez um favor para a sociedade. Esquece o que viu.Arthur está em desvantagem e concorda guardando as algemas.— Certo, delegada.Chega outro carro, Letícia sai correndo de dentro e abraça o filho.— Filho... como vocês estão? Minha nos