Jéssy termina de cuidar dos animais, vai até à camionete, não pode entrar na casa do patrão com as botas cheia de barro.Tira o macacão e as botas, está com calça de lycra por baixo, só falta por o tênis, no casarão Tony assina o cheque da moça.Ela não cobra barato, mas também o serviço dela vale o preço, e até mais para ser sincero, escuta alguém bater na porta.— Entre. — Ele termina de fazer o lançamento, a moça entra, ela fica parada perto da mesa esperando.— Assine aqui.Entrega-lhe a caneta e observa que ela tirou as botas e o macacão.Lembra na mesma hora do que a mãe disse: ela foi miss Rodeio.O macacão escondia curvas incríveis, assim como a dos seios, que ele baba até hoje, doido para provar, ela pega a caneta e assina o papel. Tony já tinha levantado, ela se agacha assinando, o fazendo ter pensamentos completamente indecentes.Fica olhando o traseiro dela que está mais lindo do que nunca, a moça termina e vira para lhe entregar a caneta.Percebe o olhar dele, já teve um
Jéssy chega em casa e vai tomar banho. Isso é o que dá agir como uma adolescente apaixonada.Ele não a quer, ele não a quer. Será que agora vai entrar na cabeça?Do jeito que está chateada e sofrendo com certeza aprendeu a lição e da pior maneira, no sofrimento.Fazenda, Pedra de FogoLetícia chega a cavalo e Beto é o primeiro a vê-la.— Senhora, que prazer.— O prazer é todo meu, querido.— No café da tarde comemos queijo com doce de leite, estava tudo uma delícia.— RS, que bom. Fico feliz que apreciou o sabor.— Fantástico. No jantar quero comer as compotas de pêssego.Jorge aparece logo em seguida os vendo conversar, Beto a está ajudando a descer."Que mulher linda." — Pensa Jorge, estasiado com tamanha beleza feminina.— Dona Letícia, estou encantado com a sua presença. — Fala Jorge, galanteador.— RS... vim tomar aquele cafezinho.— Veio ao lugar certo. Temos 20 grãos diferentes de café.— Sou fascinada por café. Gostaria de experimentar todos.— Será um prazer lhe mostrar.Beto
Tony está no escritório virando a caneta na mão de um lado para o outro, gostaria de entender porque a veterinária não sai de sua cabeça.Nunca pensa muito em uma mulher, a não ser, que ainda não a tenha levado para a cama, se levou esquece que existe, mais essa moça o instiga.O que ela fez para ele ficar assim? É educada, agradável, tem um sorriso gostoso, o olhar dela é tão doce e meigo.— Doce? Meigo? RS. — Tony ri dos próprios pensamentos. — Estou ficando maluco mesmo!Levanta e vai andar a cavalo pela fazenda, acredita que a moça deve ter voltado para ver o potro recém-nascido, encontra o capataz no caminho.— A veterinária está com o potro?— Não, senhor. Ela não veio hoje. Mais está por perto caso precise.— Por perto? Onde ela está?— Ontem me disse, que passaria o dia na Fazenda, Pedra de Fogo.— Certo. E o restante?— Tudo em ordem, senhor.— Vou indo, então.— Sim, senhor.Tony sobe no cavalo e vai para a queijaria, lá pega um queijo e leva para casa, está viciado nesse ta
Tony está transbordando de tesão, beija e lambe o pescoço de Jéssy, ela espalma as mãos no peito dele e o empurra, o homem parece um murro de concreto puro.Ele procura os lábios dela, Jéssy não resiste e aceita o beijo, Tony desce as mãos e aperta o traseiro que ele tanto gosta, tenta empurrar ele novamente com mais força, não consegue, separa os lábios dos dele."Não, não posso cair em tentação novamente." — Pensamentos.Ele tenta beijar ela de novo, já que não tem força nos braços, usa o joelho.— Áh! — Tony grita com a dor dilacerante em suas bolas.— Me deixa em paz seu lunático! — Ela grita com ele.Tony a olha com a testa enrugada pela dor, levanta a mão e o esbofeteia, pega a maleta e vai embora.Tony a vê sair, o tapa foi muito forte, sente o rosto arder, se levanta com dificuldade, mais uma joelhada dessa e jamais será pai.Na entrada da ala a vê entrar na camionete e ir embora, passa a mão na bochecha e sorri.— RS.Tony gostou do tapa, volta para casa sorrindo. Entra em ca
Letícia, conversa com o filho, como quem não quer nada.— Querido o que achou dos convidados?Ela pergunta enquanto ajuda ele a organizar os pedidos por ordem alfabética.— Hum, são vizinhos bons pelo visto.Como quem não quer nada Letícia pergunta:— O que achou da filha dele?— Uma mulher muito bonita e educada.— Hum...Ele sorri para a mãe:— O que gostaria que eu dissesse? Que é uma beldade e a quero em minha cama? RS, não nem pensar. Se a quisesse em minha cama o fato dela ser casada não me impediria. Mais estou tranquilo, não quero problemas para a minha cabeça.— Fico feliz que pense assim. Nada melhor que estar em paz mentalmente.— Cem por cento em paz nunca estarei mãe. Matei muita gente na minha vida. E ainda tenho o instinto assassino dentro de mim, faço de tudo para manter ele adormecido desde que voltei para casa.— Obrigada por isso querido.Letícia muda de assunto mais ainda está testando o filho. Quer saber o porquê do tapa no rosto dele, que ainda está avermelhado n
Antônio chega em casa fumaçando, vai procurar o Capataz.— Senhor?— Invente algo, qualquer coisa e chame a veterinária.— O que vou dizer para ela, senhor?— Não sei, você é o capataz se vira. — Tony dá as costas e volta para o casarão."Parece que tem alguém apaixonado, RS... o patrão deve estar sendo rejeitado, kkk..." — Pensamentos Capataz.O capataz liga para a veterinária, pede para vir ver se, ela percebera algo de diferente no comportamento do potro após a injeção de vitaminas.Fazenda três poderes...— Amor. — Mariza chama o marido.— Oi.— Dito e Benê, chegaram.— Já vou, obrigado querida. — Vai ao encontro dos rapazes, eles treinam, Dito está muito melhor no laço.— Vai magrela. — Grita Benê.— Cala a boca abestalhado. — Reclama Dito.Daniel chega em seguida de moto— Demorou para cacete. — Fala Benê.— Estava ocupado palhaço. — Fala Daniel.— Me respeita que sou mais velho.— Se dê ao respeito primeiro, seu idoso.Dito cai na gargalhada.— Vocês não existem, kkk. — Alexand
Alexandre chega com seu troféu de primeiro lugar no laço, Daniel segundo e Dito terceiro. Cada um ganhou uma quantia considerável em dinheiro.— Gente foi show, parabéns a todos. — Fala Alexandre.— Irrraaaaaa... — Grita Dito feliz, mais logo se cala. — Gente que cara de enterro.— Teve o maior babado aqui cabra. — Fala Benê.— É mesmo? Desembucha cabra. — Fala Daniel.— Mano o dono do Rio das Pedras ameaçou o marido da Dona Laura.— Mais porquê? — Alexandre pergunta.— O cabra veio todo folgado aqui, se achando o rei da cocada preta. Cara idiota. Vou contar os detalhes.Beto se manteve afastado na hora da discussão, indo para perto do palco, Jéssy estava saindo e encontra Beto.— Vi que tinha faíscas perto do Sr. Jorge. — Jessy comenta.— Não entendi bem, pois estava meio afastado, mais parece que o patrão não gosta do genro e tiveram uma espécie de discussão.— Nossa que situação chata.Vão se aproximando de todos enquanto conversam.— Sim, você está certa linda.Tony escuta e fica
Tony aguarda Jéssy no escritório com o cheque dela pronto, acredita que ela irá, pois, é dia de pagamento, a moça bate na porta.— Entre.Jéssy entra com um certo receio, faz de tudo para não olhar o homem que infelizmente ama.— Senhor, vim buscar...— Eu sei... aqui está.Olha para ela e estende a mão para ir até ele pegar, sem o olhar diretamente, Jéssy segura o cheque e ao puxar, ele não solta.É quando ela se surpreende e olha para ele, sem entender.— Esse é o único jeito de me olhar? — Ele pergunta.— Por favor, poderia soltar? Eu preciso ir. — Ela puxa novamente e ele se levanta ainda segurando o cheque.Jéssy se sente intimidada, ele é alto, solta o cheque fazendo a moça respirar, não percebera que no nervoso, tinha prendido a respiração.— Obrigada. Licença, senhor. — Ela dá meia volta, antes de dar um passo, Tony segura seu pulso forte, sem a machucar.— Espere. — Ela para mais não se mexe.— Antes era tão tagarela. Gostava de conversar. — Ele fala.— O senhor matou toda es