Bella McNight— Eu não sei. — Confessei, porque eu não tinha como adivinhar algo do gênero, por mais que eu quisesse. — Poderia ser um casal de gêmeos. — Acabei sugerindo, porque para mim, não parecia ser uma má ideia. Afinal, eram dois de uma única vez. — Assim como a minha e a sua mãe? — Ele acabou rindo, — essa família iria virar uma creche, ainda mais… porque a minha mãe vai ter trigêmeos. — Não, nada de trigêmeos, apenas gêmeos. — Acabei rindo com certo desespero. — Imagina como deve ser cuidar de três, sendo que de dois, não é nada fácil. — Eu senti cansaço, tanto que eu não sabia mais se ter gêmeos, seria uma boa ideia. — Podemos tentar mais um quando o nosso bebé nascer, o que você acha? — Thomas deu um sorriso de canto ao dizer, o seu olhar se fixando em mim enquanto o sinal estava fechado. — Quem sabe? — Não evitei de dizer, porque aquela não era uma ideia fora de cogitação, mas também, não era o meu plano inicial. Então, quando o carro estacionou, eu sorri, enquanto
Bella McNightEle me segurou firme pelo quadril, e com uma das mãos ele puxou a minha calcinha para o lado e meteu dentro de mim com força, o que me fez entrelaçar as pernas em sua cintura, e o puxar mais para perto, fazendo ele entrar cada vez mais fundo, e me preencher por completo. — Eu não vou… aguentar por muito tempo… — acabo dizendo com a respiração ofegante, o que faz Thomas sorrir de forma maliciosa ao estocar na minha boceta. — Quando você quiser. — Ele diz, os seus olhos com isso brilhando de um jeito quase felino, o que faz aqueles choques se repetirem, e um outro orgasmo me invadir. Mas Thomas não parecia querer parar apenas com aquilo, já que ele logo me levou até o quarto pelo colo enquanto nos beijávamos, o meu corpo sendo deitado na cama logo em seguida, apenas para ele ir até o armário. — Thomas… eu quero tentar algo novo. — Eu falei, porque eu já sabia o que ele iria pegar no armário. — Diga. — Ele disse ao se aproximar com o vibrador em mãos, o seu corpo
Paul KusterComo a minha vida era perfeita com a minha Elaine, nos dois conhecemos no ensino médio, e desde então nunca mais nos separamos. Eu amei aquela mulher com todas as forças que havia dentro de mim, e sabia mesmo depois de sua morte, que eu jamais seria capaz de amar outra vez. A minha sorte, — sendo bem sincero, — foi que a nossa família já se conhecia, e não foi difícil nos casarmos e começar a construir a nossa própria família. Após o nosso casamento, nós dois fomos morar na Sicília, já que Elaine sempre amou aquele lugar, — e ela dizia, — que não havia lugar melhor para que os nossos filhos crescessem. Me lembro quando ela me deu a notícia que estava grávida. Foi uma das melhores coisas que aconteceu nas nossas vidas, mas a sua gestação não foi fácil. Ela sempre foi frágil e passou mal durante grande parte da sua gravidez. Claro, nós descobrimos que ela tinha câncer de mama na 32ª semana de gestação e isso piorou muito a situação. Elaine escolheu priorizar o nosso bebê,
PrólogoSteffano— Steffano, o que me diz? Você sabe que não pode continuar com essa vida de Don Juan barato, não sabe? — A voz do meu pai soa como um eco na minha cabeça, porque, no fundo, eu sei que isso não é uma pergunta de verdade. Ele está deixando bem claro o que ele quer: uma nora. Eu sabia desde o início que o meu velho não ia deixar isso barato. Não. Ele teve muito trabalho para resolver o casamento de Bella, principalmente por conta do imbecil que resolveu se meter no relacionamento da minha irmã e até mesmo tentou matar Thomas — talvez tenha sido por isso que ele me deixou livre por tanto tempo — então, como era a minha vez, ele não ia pensar duas vezes antes de me empurrar para um casamento. Tive esperanças de que pudesse continuar a minha vida sem problemas, ao menos por algum tempo, enquanto ele relutava em casar a minha irmã Donna, mas claro, como herdeiro direto, meu pai estava bem mais preocupado em me enfiar em um casamento do que em garantir a Donna um marido que
CecíliaContas e mais contas estavam chegando até as nossas mãos, revelando a realidade de que, mais uma vez, estávamos atrasados com a hipoteca da casa, mas sinceramente, esse podia ser o menor dos nossos problemas. E saber disso fazia a minha cabeça latejar. — Ceci, venha me ajudar! — Saí do meu devaneio quando ouvi minha mãe me chamando, o meu corpo se levantando logo após. Deixei a carta da hipoteca em cima da cômoda e, pegando a minha bolsa, saí do meu quarto para descer as escadas. — Já estou aqui — falei quando cheguei ao último degrau, os meus olhos procurando pela minha mãe enquanto eu andava pela casa, para finalmente encontrá-la na cozinha. — Bom dia, minha princesa! — ela disse com um sorriso nos lábios, os seus braços se abrindo para me receber. — Bom dia, mamãe. — Me aproximei e a abracei. — Que cheiro gostoso — falei enquanto as minhas narinas se inflaram com o cheiro delicioso da massa de panquecas recém-pronta. — Em que você quer que eu ajude? — Sirva a mes
CecíliaA loja trocaria de dono, todos os funcionários aviam sido avisados disso, o que fez uma certa preocupação pairar por todos nós. O motivo? Que nem sempre os novos patrões mantinham os funcionários antigos, e se esse fosse o caso da minha alma azarada, eu perderia o emprego, também o dinheiro que era tão necessário dentro da minha casa. Minha mãe não sabia de nada disso — claro, por mim, continuaria não sabendo na verdade, porque eu estava à procura de um novo emprego, de um jeito quase frenético. Um dos clientes até tentou ajudar, oferecendo uma vaga em seu estabelecimento — que, se eu não me engano, se chamava valete[1] —, mas… mesmo que ele fosse amigo do dono da loja, ainda era uma proposta um tanto quanto difícil de se aceitar. Claire veio toda animada me contar — por saber que eu precisava de dinheiro — e eu também fiquei feliz ao ouvir, porém… trabalhar como stripper? Eu não sabia se conseguiria. Ela até tentou me convencer, dizendo que sexo não estava envolvido no pa
SteffanoDepois de ser empurrado contra a parede e basicamente forçado pelo meu velho a arrumar uma bendita noiva, a questão que ficava era: como diabos eu ia conseguir isso e ainda “um amor” dentro de seis meses? Era quase como se ele simplesmente tivesse resolvido me vetar do meu lugar de direito, por puro mal humor. Eu sabia que tinha vacilado em alguns momentos, e que transar com a filha de um dos amigos dele não era exatamente a melhor coisa a se fazer, mas, em minha defesa, eu nunca tinha esperado que ela acabasse confundido o nosso caso de uma noite com um romance de algum tipo de livro idiota. A culpa não era minha, afinal, eu nunca enganei nenhuma das mulheres com quem dormi. Então, depois de vagar de um lado para o outro, com a minha cabeça cheia e o meu pai me olhando torto sempre que me via voltando tarde durantes as noites, finalmente resolvi recorrer à minha carta na manga. Entrei no escritório de Thomas Kuhn com uma expressão séria em meu rosto, enquanto fechava
SteffanoThomas suspira e, virando o MacBook para mim, ponderou. — Nesse caso, tem a Morgana. — Não. — Aproximei-me da sua mesa e observei a foto da mulher loira, de olhos verdes, cabelo curto e com um sorriso lindo, ela era bonita, mas não era o suficiente. — Ela tem vinte cinco anos. — Thomas começou a ler a ficha dela. — Está no último período de odontologia, seus pais são americanos. — Pesquise mulheres mais jovens. Ele suspirou. — Tem essa. — Olhei para a tela e dessa vez era uma mulher ruiva, olhos cor caramelo, cabelos longos. — Vinte e três anos, está no segundo ano de veterinária. — Também não. Meu cunhado coçou a cabeça, mas alguns segundos depois de estalar a língua no céu da boca, exclamou. — Pronto! Cecilia Blackwood, vinte e um anos, primeiro semestre de medicina, bolsista. Vinte e um anos, sim, era bom. — Deixe-me ver — pedi e Thomas me entregou seu MacBook, apenas para que eu pudesse ver aquela foto anexada. Os olhos azuis, tão profundos quanto o mar, ca