Bella McNight— Por que você não me contou? — Perguntei junto de uma das minhas sobrancelhas arqueadas. — O meu pai me avisou a pouco tempo, — ele falou de um jeito um tanto despreocupado, — eu deveria ter te avisado na hora, sinto muito, mas não achei que seria relevante. — Tudo bem, você provavelmente logo me contaria. — Eu respirei fundo, vendo que eu acabei tendo uma reação que veio antes de eu saber todos os fatores, — mas… quem fez isso? — Vincent. — Thomas falou sem emoção alguma, — eu te avisei que o meu pai era doído. — Céus… — eu respirei fundo, a minha mão levando os meus cabelos para trás. — Eu preciso falar com o Charles, se não ele não vai acreditar que ainda não me lembro de nada. — Você não vai sozinha. — Thomas se levantou, os seus olhos me encarando de forma intensa, — aquela coisa quase te matou. — Eu sei, mas precisamos manter as aparências. — Falei de modo sucinto, porque aquela era a realidade, nós precisávamos daquilo. — Bella, você não vai sozinha. —
Bella McNight— Eu vi as fotos num jornal. — Ele soltou ao bufar, — mas o tal do Thomas não é o namorado da Jenny? — Ele obviamente acabou perguntando. — Sim, ele é. — Jenny finge estar abalada, colocando uma de suas mãos sobre o rosto, — mas… motivos maiores surgem quando você é de uma família renomada, não é? Sendo assim… ele e Bella tiveram que se casar. — E como você se sente com tudo isso, Jenny? Está bem? — Ele pergunta, parecendo completamente preocupado, — afinal… estamos no mesmo barco, e… deve estar sendo tão difícil pra você, quanto está sendo pra mim. — Olha Charles, não vou negar que isso está me incomodando, mas… fazer o quê? Foi preciso… — Jenny como sempre, usou as suas habilidades de mentirosa nata, soando a mais natural e sentida possível. — Então… se for para sustentar esse teatro, eles terão (isso se já não estiverem), que morar juntos, certo? — Charles logo soltou, os seus olhos vindos até mim, — como… eu vou poder confiar em você com ele? Antes que eu t
Luna KusterJá tem alguns dias que não vejo o Tommy e é obvio que ninguém desta casa gosta de mim. Eu já sabia disso, mas eles poderiam ao menos disfarçar. A minha gravidez é falsa, mas para todos os efeitos? É uma gravidez de risco e nenhuma daquelas pessoas, parecia se importar. Já liguei várias vezes para o meu pai e nada dele atender. Eu comecei a me preocupar nessa altura do campeonato, porque as minhas atitudes não deveriam afetar o meu pai. Mas eu precisava me aproximar de alguém na casa. Precisava de algo, e foi aí que vi uma chance, uma porta aberta no corredor principal. — Posso entrar? — Pergunto quando vejo a porta do quarto do Pietro aberta, e aqueles olhos azuis me fitam com irritação pura. — O que você quer? — Até ele está me tratando mal, não que em algum momento aquele moleque tenha gostado de mim, mas isso era um pouco demais. — O seu irmão. Pietro está deitado na cama mexendo no seu celular e finge que eu nem mesmo importo. — O que tem o Thomas? — Ele pergu
Bella McNight— É sério? — Eu a encaro, porque sinceramente não acredito nisso. — Sim, querida. Infelizmente, quando se faz parte da família, as coisas funcionam diferente, — ela diz e olhando para minhas malas, parece triste, — Já estão indo? Pensei que teríamos um pouco mais de tempo com vocês por aqui… — Sim. — Eu falo rindo, — mas nós voltaremos, mamma, não daremos chance de se sentir solitária. Só precisamos dos nossos momentos juntos. — Eu falo e o me celular começa a tocar. Assim que pego o meu celular na mesa de quarto, eu olho no visor e vejo que é o Charles. Droga. De novo isso? — Quem é? — Thomas pergunta e eu só franzo o cenho como resposta. — Sério que é ele? Balanço a cabeça como resposta e isso parece irritar o Thomas. — Oi, Charles, — eu falo atendendo e ele parece nervoso do outro lado. — Bella, é uma hora ruim? — ele me pergunta e eu tenho que me segurar para não dizer que sim. — Não, claro que não. — Minto. — Pode falar. — Você pode vir aqui em cas
*** Luna Kuster ***— Deus… ainda não tivemos tempo, — falo suspirando, — meu marido me deu um papel com a senha, e eu estava tentando achá-lo pelo carro. — Isso é normal. — Ele fala e eu olho no crachá da sua blusa o seu nome. — Deve ser, Antoni. — Digo e ele sorri mais uma vez. — A senha provisória é do 1 até o 6, não se preocupe muito com isso. — Obrigada. — Eu acabo sorrindo e ele libera a minha passagem. A casa deles é a última do condomínio, é como se fosse a “última da rua”, e eu tenho certeza que de lá, dá para ver todos que entram e saem do lugar. Deus, como aquele homem sempre me surpreende? — Oi, Luna. — Charles, preciso de um favor seu. — Eu digo e ele suspira. — Pode pedir. — Diz soltando o ar dos pulmões. — Liga para a Bella e inventa qualquer coisa, diga que é uma emergência, mas você não pode deixar que ela venha para casa agora! Eu preciso de um momento com o Thomas, — explico e ele bufa. — Eu não sei se vou conseguir enrolar ela por muito tempo. — diz e
Bella McNight— Regazze. — Thomas me chama mais uma vez e eu acabo me virando com raiva, para encará-lo. — O que você quer? — Eu quero conversar, Bella! — Ele diz subindo as escadas atrás de mim. Nesse momento eu gostaria que o nosso quarto fosse no terceiro andar, — você precisa me ouvir, não pode acreditar que eu chamei aquela maluca para a nossa casa! Bufei, ignorando suas palavras, mas quando entro no nosso quarto, dou de cara com algumas coisas jogadas, fora os porta-retratos que estão quebrados no chão, e a nossa cama está toda bagunçada, havia roupas minhas e até mesmos itens como perfumes, espalhados pelo chão. Eu não conseguia acreditar que aquela piranha tinha chegado no meu quarto! Eu tinha mandado os funcionários trazerem grande parte das minhas coisas no dia anterior e o meu closet que estava perfeitamente organizado, agora era uma zona. — Que porra, aconteceu aqui? — Falo e me viro para ele, e Thomas me encara, parecendo mais surpreso que eu. — Bella, eu não sei,
Bella McNightSem dizer uma só palavra, eu o beijei, e quando eu senti aqueles lábios, eu me vi esquecendo do resto do mundo, o meu corpo se sentando no colo de Thomas logo depois. Quando me dei conta, estávamos em nosso quarto, e eu comecei a rebolar no seu pau, o que faz ele grunhir. Nossas respirações estavam ofegantes demais, o que fez os nossos corpos se distanciarem, para os meus lábios agora começarem a descer pelo corpo de Thomas, enquanto depositava beijos em sua pele, e quando eu cheguei lá embaixo… eu tirei o seu pau de dentro da calça, e comecei a chupá-lo com vontade, a minha língua passando por toda a sua extensão logo depois, descendo até as suas bolas, as sugando e fazendo Thomas se contorcer. — Bella… — Ele sussurrou o meu nome, como se estivesse quase no limite, os seus dedos agora se entrelaçando aos meus fios. Isso me fez masturbá-lo com as minhas duas mãos enquanto chupava a cabecinha do seu pau. — Eu vou gozar... — Ele soltou junto de um arfar, o seu gozo pre
Luna KusterQuando aquela sem-sal me expulsou da casa do Thomas, eu voltei pro meu carro e saí de lá direto para o meu apartamento, — mas isso não melhorava a minha situação, — eu deixei minha bolsa na casa do Thomas e isso me incomodou. Tive que comprar outro celular e depois de recuperar o meu número, vi os dias se passarem lentamente. As minhas memórias com Thomas se enuviavam junto das coisas que sempre desejei viver ao seu lado e quando toquei em minha barriga em frente ao espelho, sorri, porque o bebê dentro dela, — podia mudar tudo. — Seu pai ainda vai escolher nós dois, — eu disse para ele, mesmo que uma voz em minha cabeça me falasse que ele nem mesmo existia. Foi ali que eu me lembrei. O exame havia dado negativo. Eu tinha… perdido o meu bebê. Sim. Eu o perdi. Eu o perdi no momento em que perdi Thomas. Eu o perdi naquela casa, quando aquela louca me mandou embora. Eu precisava de outra chance de fazer as coisas certo, e foi aí que ouvi que Francesca iria dar uma de suas