Bella McNight— É sério? — Eu a encaro, porque sinceramente não acredito nisso. — Sim, querida. Infelizmente, quando se faz parte da família, as coisas funcionam diferente, — ela diz e olhando para minhas malas, parece triste, — Já estão indo? Pensei que teríamos um pouco mais de tempo com vocês por aqui… — Sim. — Eu falo rindo, — mas nós voltaremos, mamma, não daremos chance de se sentir solitária. Só precisamos dos nossos momentos juntos. — Eu falo e o me celular começa a tocar. Assim que pego o meu celular na mesa de quarto, eu olho no visor e vejo que é o Charles. Droga. De novo isso? — Quem é? — Thomas pergunta e eu só franzo o cenho como resposta. — Sério que é ele? Balanço a cabeça como resposta e isso parece irritar o Thomas. — Oi, Charles, — eu falo atendendo e ele parece nervoso do outro lado. — Bella, é uma hora ruim? — ele me pergunta e eu tenho que me segurar para não dizer que sim. — Não, claro que não. — Minto. — Pode falar. — Você pode vir aqui em cas
*** Luna Kuster ***— Deus… ainda não tivemos tempo, — falo suspirando, — meu marido me deu um papel com a senha, e eu estava tentando achá-lo pelo carro. — Isso é normal. — Ele fala e eu olho no crachá da sua blusa o seu nome. — Deve ser, Antoni. — Digo e ele sorri mais uma vez. — A senha provisória é do 1 até o 6, não se preocupe muito com isso. — Obrigada. — Eu acabo sorrindo e ele libera a minha passagem. A casa deles é a última do condomínio, é como se fosse a “última da rua”, e eu tenho certeza que de lá, dá para ver todos que entram e saem do lugar. Deus, como aquele homem sempre me surpreende? — Oi, Luna. — Charles, preciso de um favor seu. — Eu digo e ele suspira. — Pode pedir. — Diz soltando o ar dos pulmões. — Liga para a Bella e inventa qualquer coisa, diga que é uma emergência, mas você não pode deixar que ela venha para casa agora! Eu preciso de um momento com o Thomas, — explico e ele bufa. — Eu não sei se vou conseguir enrolar ela por muito tempo. — diz e
Bella McNight— Regazze. — Thomas me chama mais uma vez e eu acabo me virando com raiva, para encará-lo. — O que você quer? — Eu quero conversar, Bella! — Ele diz subindo as escadas atrás de mim. Nesse momento eu gostaria que o nosso quarto fosse no terceiro andar, — você precisa me ouvir, não pode acreditar que eu chamei aquela maluca para a nossa casa! Bufei, ignorando suas palavras, mas quando entro no nosso quarto, dou de cara com algumas coisas jogadas, fora os porta-retratos que estão quebrados no chão, e a nossa cama está toda bagunçada, havia roupas minhas e até mesmos itens como perfumes, espalhados pelo chão. Eu não conseguia acreditar que aquela piranha tinha chegado no meu quarto! Eu tinha mandado os funcionários trazerem grande parte das minhas coisas no dia anterior e o meu closet que estava perfeitamente organizado, agora era uma zona. — Que porra, aconteceu aqui? — Falo e me viro para ele, e Thomas me encara, parecendo mais surpreso que eu. — Bella, eu não sei,
Bella McNightSem dizer uma só palavra, eu o beijei, e quando eu senti aqueles lábios, eu me vi esquecendo do resto do mundo, o meu corpo se sentando no colo de Thomas logo depois. Quando me dei conta, estávamos em nosso quarto, e eu comecei a rebolar no seu pau, o que faz ele grunhir. Nossas respirações estavam ofegantes demais, o que fez os nossos corpos se distanciarem, para os meus lábios agora começarem a descer pelo corpo de Thomas, enquanto depositava beijos em sua pele, e quando eu cheguei lá embaixo… eu tirei o seu pau de dentro da calça, e comecei a chupá-lo com vontade, a minha língua passando por toda a sua extensão logo depois, descendo até as suas bolas, as sugando e fazendo Thomas se contorcer. — Bella… — Ele sussurrou o meu nome, como se estivesse quase no limite, os seus dedos agora se entrelaçando aos meus fios. Isso me fez masturbá-lo com as minhas duas mãos enquanto chupava a cabecinha do seu pau. — Eu vou gozar... — Ele soltou junto de um arfar, o seu gozo pre
Luna KusterQuando aquela sem-sal me expulsou da casa do Thomas, eu voltei pro meu carro e saí de lá direto para o meu apartamento, — mas isso não melhorava a minha situação, — eu deixei minha bolsa na casa do Thomas e isso me incomodou. Tive que comprar outro celular e depois de recuperar o meu número, vi os dias se passarem lentamente. As minhas memórias com Thomas se enuviavam junto das coisas que sempre desejei viver ao seu lado e quando toquei em minha barriga em frente ao espelho, sorri, porque o bebê dentro dela, — podia mudar tudo. — Seu pai ainda vai escolher nós dois, — eu disse para ele, mesmo que uma voz em minha cabeça me falasse que ele nem mesmo existia. Foi ali que eu me lembrei. O exame havia dado negativo. Eu tinha… perdido o meu bebê. Sim. Eu o perdi. Eu o perdi no momento em que perdi Thomas. Eu o perdi naquela casa, quando aquela louca me mandou embora. Eu precisava de outra chance de fazer as coisas certo, e foi aí que ouvi que Francesca iria dar uma de suas
Luna KusterMe olho no espelho e estou radiante, até que a titia tem um bom gosto, mas eu optei por uma máscara na cor preta, básica e sem detalhes. Eu queria estar linda, mas não queria me destacar. Pego a minha bolsa de mão e coloco apenas o necessário, é claro que incluindo a pistola que meu pai havia me dado de presente no meu aniversário de 16 anos. Eu nunca a tinha usado, mas agora? Talvez estivesse na hora de usar. Eu já tinha perdido o meu filho para aquela vadia, e eu não ia deixá-la ficar com o meu Thomas. Não. Ele me amava, sempre amou e ela ia ter que aceitar isso. Quando eu parei na frente da casa do Charles, ele já estava me esperando, e me dei conta de que quando ele não se vestia como um mendigo, ele até que não era de todo mal. — Nossa Luna, você está muito bonita, — ele diz e eu acabo rindo. — O terno também te caiu bem, — sugiro e essa era a verdade. — Qual é o plano? — Ele pergunta e eu o encaro antes de começar a dirigir. — Você só precisa fazer com que o
Thomas Kuhn— O que demônios você está fazendo aqui? — Eu perguntei e ela sibilou. — Eu vim falar do nosso filho. Isso já tinha passado dos limites. — Filho? Que filho Luna, você por acaso enlouqueceu? — Eu rosnei, — se deixou levar pela sua própria loucura? — Tommy, como pode falar assim comigo? — Ela começou a chorar, — você deveria ser mais gentil! Eu… — começou a soluçar, — como pode? Eu perdi o nosso bebê e é assim que você me trata? Bufei. — Acha mesmo que eu vou cair nessa? Que eu vou acreditar nessa palhaçada? — Perguntei e ela se aproximou. O vestido que ela usava, era idêntico ao da Bella. — Essa é a verdade. Eu perdi o nosso filho naquele dia, no dia em que a sua esposa me expulsou da nossa futura casa, — ela falou e eu tive a certeza de que ela havia enlouquecido. — Luna, pare com esse teatro, eu sei que tudo isso é mentira, sei que nunca esteve grávida! — Falo irritado e Luna me encara como se não soubesse do que eu estava falando. O que diabos aconteceu com
Bella McNightTudo estava incrível, perfeito e então, ouço o disparo da arma. As lágrimas são as minhas únicas palavras. Estar aqui, sentada no chão com Thomas nos meus braços, é como se eu fosse “um castelo de cartas, a um golpe do desmoronar.” O meu vestido já está colado ao meu corpo, mas não por causa do suor devido a dança, mas devido ao sangue do Thomas. — Vá Bella… — ele diz e eu não consigo me mover por alguns segundos, até sentir meus olhos marejados e o meu corpo ser tomado pela raiva. — O que você fez, Charles? — A Luna grita tentando pegar a arma dele. — Seu doente! Você matou o pai do meu filho! — Rebate, e depois cai no chão. — Não! Eu não vou a lugar algum, — eu falo e olho para frente, para Charles e Luna, ambos segurando a arma que disparou em meu marido. Eu já não me importava com quem havia puxado o gatilho. Eu os queria mortos. Puxei a arma de Thomas de seu quadril e engatilhei sem pensar duas vezes. — Bella… você não quer fazer isso, — Charles falou enqu