Capítulo 22
Steffano

Quando Cecília me chamou eu fiquei preocupado, mas só depois de a ouvir me contando o que tinha acontecido, que entendi.

Os idiotas dos meus subordinados tinham deixado tudo claro e, se não fosse pela quantidade de bebida que o pai da Cecília tomou, antes de começar a jogar, ele provavelmente se lembraria do que ocorreu.

Por sorte, eu menti descaradamente e, com a ajuda de Thomas — com quem tive que falar em alemão ao celular, para que ela não desconfiasse de nada — eu me certifiquei de criar uma boa história para que ela me visse como um benfeitor.

Claro.

Eu tive que arrumar uma desculpa para elas não irem até ele, mas quando enfim tudo parecia certo, eu os levei para o apartamento que antes era de Thomas. Ele ficava exatamente no mesmo andar que o meu e, como eu não pretendia mais fazer uso daquele lugar — e duvidava que Donna fosse lá tão cedo — achei uma boa ideia deixar Cecília e sua mãe nele.

Thomas obviamente concordou e, como fiquei devendo uma a ele, parecia um b
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