Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Tudo por amor
OliverVoltamos do passeio tão exaustos, quanto felizes.O som das ondas era constante, um fundo calmante que parecia reforçar a tranquilidade daquele lugar. Estávamos sentados na varanda do bangalô, uma brisa suave tocava nossos rostos enquanto a lua refletia no mar à frente. Eu tinha minha mão entrelaçada à de Emily, sentindo o calor de sua pele contra a minha. Mas, mesmo naquele cenário perfeito, não pude deixar de notar o olhar distante dela.— O que está passando por essa cabeça? — Perguntei, apertando sua mão levemente.Ela demorou a responder, o olhar fixo no horizonte, como se estivesse tentando organizar os pensamentos. Finalmente, virou-se para mim, e havia uma vulnerabilidade em seus olhos que me partiu o coração.— Eu estava pensando em... como tudo poderia ter acabado de forma diferente. — Disse ela, a voz baixa, quase um sussurro. — O sequestro, Fernando, tudo... foi um pesadelo.Eu senti meu corpo se contrair ao ouvir o nome dele. Mesmo agora, depois de termos superado
Uma linda surpresa
EmilyA manhã começou com o som suave das ondas quebrando na praia, um convite para mais um dia perfeito nessa ilha paradisíaca. Oliver já estava acordado quando abri os olhos, debruçado sobre a varanda com uma xícara de café na mão. Ele parecia tão à vontade, tão... meu. Sorri ao me espreguiçar e caminhei até ele, abraçando-o pelas costas.— Bom dia, senhora Blake. — Disse ele, olhando para mim com aquele sorriso que sempre fazia meu coração disparar.— Bom dia. — Respondi, sorrindo enquanto me aconchegava em seus braços.Depois do café da manhã, ele sugeriu algo diferente.— Que tal explorarmos a ilha hoje? Tenho um roteiro em mente. — Disse ele, os olhos brilhando de entusiasmo.Eu aceitei sem hesitar. A ideia de passar o dia ao lado dele, longe de qualquer preocupação, era exatamente o que eu precisava. Ele me guiou por uma trilha que atravessava uma pequena floresta, mas tranquila, onde os pássaros cantavam e o cheiro fresco das árvores preenchia o ar e não haviam subidas ingrime
Voltando para o nosso lar
EmilyA última noite na ilha foi como um sonho que eu não queria acordar. Estávamos sentados na varanda da nossa cabana, o som do mar ecoando ao fundo enquanto o céu estrelado nos envolvia em sua imensidão. Oliver segurava minha mão, traçando pequenos círculos com o polegar em minha pele, algo que sempre fazia quando queria me acalmar.— Não consigo acreditar que nossa lua de mel já está acabando. — Disse, suspirando enquanto encostava a cabeça em seu ombro.— Eu também não. — Ele respondeu, com um sorriso suave. — Mas ainda temos um futuro inteiro pela frente. Isso foi só o começo.O jeito como ele falou, com tanta certeza e amor, fez meu coração se aquecer. Era fácil se perder no romantismo da ilha, no isolamento e na paz que ela nos trouxe. Mas agora, eu sentia algo diferente — uma energia renovada, uma força que não sabia que precisava.Na manhã seguinte, enquanto arrumávamos nossas coisas, uma mistura de nostalgia e entusiasmo me envolvia. Despedir-me daquele lugar era difícil, m
Reforçando a segurança
OliverA manhã começou de forma calma, mas minha mente já estava fervilhando com tudo o que precisava ser resolvido. Emily ainda dormia, seu rosto sereno enquanto a luz do sol entrava pelas cortinas. Era nesses momentos que eu me dava conta de como ela era a razão de tudo o que eu fazia. Tudo o que importava era mantê-la segura e feliz, e com Sofia ainda sendo uma ameaça, isso exigia ações concretas.Deixei-a dormindo e fui para o escritório, onde Alice já me aguardava. Como sempre, ela estava impecável e organizada, com um tablet nas mãos e uma expressão determinada.— Bom dia, Alice. — Disse, sentando-me na cadeira de couro e pegando uma xícara de café. — O que temos hoje?— Algumas atualizações importantes. — Respondeu ela, entregando o tablet para mim. — Primeiro, sobre Fernando. A polícia concluiu o relatório final, e nossos advogados garantem que as evidências são mais do que suficientes para que ele seja condenado. Com o que ele fez, a sentença pode ser de 20 a 30 anos, se não
O coração de gelo
Oliver O silêncio. Ele sempre foi meu aliado mais confiável. Aqui, no meu escritório no 42º andar, o som abafado da cidade nunca chega a penetrar. Apenas o som suave das teclas do meu computador, enquanto reviso o relatório financeiro mais recente da Blake Industries, me acompanha. É assim que prefiro. Sem distrações.A Blake Industries, minha criação, meu império. Líder em tecnologia de inteligência artificial, fornecendo soluções para as maiores empresas globais. Milhares de funcionários, bilhões em contratos. E no centro de tudo isso, eu. Aqui, nada escapa ao meu controle.Meus olhos percorrem os números na tela, em busca de qualquer desvio. Encontrar um erro aqui é inaceitável. Tudo deve estar exato. Sem margens para falhas. Um deslize e a confiança de investidores e clientes pode evaporar como fumaça. Isso é algo que jamais permitirei.Um número incorreto aparece no relatório. Um pequeno erro, quase imperceptível para qualquer outra pessoa, mas não para mim. Aperto o interfone.
Flores anônimas
EmilyEu estava concentrada no design de uma nova campanha publicitária quando vi o buquê de flores sobre a minha mesa. O aroma doce preencheu o pequeno cubículo, e minha mente quase imediatamente voltou a flutuar, distraída pela mesma pergunta que vinha me atormentando nas últimas semanas: Quem está por trás disso?Já fazia três meses que comecei a trabalhar na Blake Industries, e desde então, tenho recebido flores regularmente. Primeiro, foi um buquê simples de lírios brancos. Depois vieram rosas amarelas, orquídeas, e agora, uma combinação de tulipas e gérberas. Sempre com um pequeno bilhete, curto e impessoal: "Para alegrar seu dia" ou "Um pequeno gesto". Nada que desse qualquer pista concreta sobre quem poderia ser o remetente.No começo, pensei que fosse um erro. Talvez algum outro funcionário estivesse recebendo presentes e eles estavam vindo parar na minha mesa por engano. Mas quando as flores começaram a chegar de maneira consistente, ficou claro que não era coincidência. Eu
Controle absoluto
OliverA sala de reuniões ainda tinha o cheiro familiar de café e papel novo, misturado ao ar-condicionado incessante, quando me levantei para sair. A apresentação da campanha de marketing terminou sem grandes complicações, como deveria ser. Emily Carter se movia com desenvoltura, embora discretamente, no canto da sala. Ela manteve o silêncio enquanto seu colega de equipe, Daniel, liderava a apresentação, mas eu a observava de perto. Sempre.É impressionante como ela parece alheia à atenção que atrai. Três meses na Blake Industries e eu já conhecia bem o seu trabalho, a sua dedicação. No entanto, ela não fazia ideia do que estava por trás das flores que sempre encontrava em sua mesa. E é exatamente assim que deve ser.A verdade é que controle é o que define minha vida, e permitir que qualquer coisa, ou qualquer pessoa, comprometa isso seria um sinal de fraqueza. Eu não posso ser fraco. Não na minha posição. Não com tantas pessoas observando, esperando pelo menor sinal de erro para ata
Impulso incontrolável
OliverEu não deveria estar fazendo isso.Enquanto a luz fria da tela iluminava o escuro do meu escritório, observei Emily Carter mais uma vez pelas câmeras de segurança. Ela estava em seu cubículo, a essa hora em que a maioria dos funcionários já havia ido embora. Todos os outros andares estavam vazios, exceto pelo fraco brilho da luz sobre seu local de trabalho. As mãos dela se moviam ágeis, organizando papéis e pastas, e eu estava ali, observando, como um maldito stalker.Senti a familiar onda de frustração tomar conta de mim. O que estou fazendo? Eu, Oliver Blake, CEO da Blake Industries, assistindo uma funcionária pela tela das câmeras de segurança. Isso era insano. Eu sabia que era. Mas, ao mesmo tempo, algo em mim me mantinha grudado à tela, incapaz de desviar o olhar.Tentei justificar isso para mim mesmo inúmeras vezes. Fiquei convencido de que o que me prendia a Emily era sua dedicação, sua capacidade de mergulhar tão profundamente no trabalho que se esquecia de tudo ao redo
Último capítulo