—Isso é o que você quer? — ele perguntou, e Anja suspirou de deleite, agarrando-se aos ombros dele.—Mmmmmm.—Você quer se sujar porque não tem ninguém em casa? — ele riu.Anja umedeceu os lábios antes de responder, e seus olhos brilharam com luxúria absoluta.—Há poucas oportunidades como esta!—Muito certo! Roupas fora! — exclamou Milo, e um segundo depois o corpo de Anja estremeceu sob suas carícias.Milo despiu Anja com dedos hábeis, enquanto ela suspirava entre a suavidade e a força de suas mãos. Então ele tirou suas próprias roupas enquanto ela o observava encantada. Milo era uma obra de arte, com músculos definidos e pele lisa. Ela gostava de tudo nele, especialmente o quão dominante ele se sentia enquanto guiava os dedos de Anja até sua ereção, grunhindo de prazer ao contato com a pele.Anja acariciou seu membro com delicadeza, perguntando-se como era possível que tudo aquilo pudesse se perder dentro dela. Milo a puxou para a beirada da mesa para beijar seus seios com ansiedade
Milo carregou Anja nos braços até o banheiro, tomando cuidado para mantê-la firme para que ela não escorregasse no chão molhado do chuveiro. Mesmo assim, ela apoiou a cabeça em seu ombro e deixou-se acariciar pela água morna e pelos beijos daquele homem. A água caía sobre eles, criando uma atmosfera de intimidade que ele achou muito mágica.—Ainda não ouvi uma resposta — advertiu Milo. — Você não vai me dizer nada?—Uma proposta de casamento pós-sexo não pode ser considerada uma proposta formal.Ele sorriu de orelha a orelha.—Se você quiser, eu me ajoelho... mas se eu fizer isso, vou ter a boca muito ocupada para perguntar de novo.Anja riu sem poder evitar enquanto pegava seu rosto entre as mãos e o olhava nos olhos.—Você é um homem sujo, sexy e lindo! — exclamou.—E todos eles querem se casar com você, então me responda.Anja suspirou e ficou pensativa por um momento antes de negar.—Ainda não.—Tudo bem, posso esperar mais um ano — garantiu ele. — E outro e outro e quantos forem n
Milo franziu a testa com curiosidade.—Mais o quê?—Vaidade —respondeu ela com sinceridade—. Quero poder caminhar sozinha até o altar, quero usar um lindo vestido de noiva, quero poder dançar nossa primeira música...Milo sorriu enquanto a abraçava com força e assentiu, enquanto aquele nó de nervoso em seu estômago finalmente ia se desfazendo.—Isso me parece fantástico, amor, me parece excelente, então vamos planejar tudo com calma, e quando você puder andar sozinha, aí sim vou te sequestrar para sempre. Entendido?—Entendido, senhor Kel...—Mamãeeee! —ecoou a voz de Niko pelo corredor e Milo a soltou de susto.—Aiiiii, fratura no cóccix!—Putz, foi mal!—Mamãeeee!—Caramba, se veste! Rápido!—A roupa!—Tá na cama!—Joga aqui!—Corre!—Papaiiii!—Estamos aqui, coração! —respondeu Anja enquanto Milo abria a porta e Niko franzia a testa porque sua mãe estava no chão do outro lado da cama.—Ela caiu —disse o menino apontando para ela, e Anja negou.—Não, meu amor, estávamos brincando de
A emoção e os preparativos estavam a todo vapor, já que o casamento da Anja com o Milo se aproximava rapidamente. Era um momento especial e a família estava ansiosa para celebrar de uma maneira memorável.—Tem certeza que não vamos nos meter em encrenca? —perguntou Danna olhando para sua sogra com uma expressão significativa.—Filha, "encrenca" é meu nome do meio! —exclamou a senhora Luana levantando sua taça com uma bebida que devia ser algo como a versão alcoólica da bomba atômica—. Eles disseram: despedida de solteira em casa, e em casa estamos! Eu já fiz a ligação!—Sim, mãe, mas eles falaram isso porque não queriam que a gente saísse pra ver stripers —zombou Chiara.—Pois por isso mesmo que eu fiz a ligação! Pra trazer os stripers aqui!Para fazer uma despedida de solteira pra Anja, todas as mulheres da família tinham se reunido na casa dela. A casa estava cheia de risadas, abraços e uma energia contagiante.Anja estava rodeada pela sogra e todas as suas cunhadas e amigas da famíl
JANEIROSEATTLE— Como você foi capaz de fazer isso?! — O rugido furioso de Zack Keller deteve sua namorada na porta de casa assim que a viu chegar.Giselle viu um papel em sua mão e nem sabia do que ele estava falando, mas nunca o tinha visto tão alterado como naquele momento.— Não sei do que você está falando...— Claro que sabe! Você abortou meu filho! Você o perdeu de propósito! — ele a acusou com raiva. — Você ao menos tinha a maldita intenção de me contar alguma coisa?!A mulher à sua frente ficou pálida.— Como... como você sabe...?Zack jogou aquele papel na direção dela e a olhou com decepção.— Você esquece que está no plano de saúde da minha empresa? — ele cuspiu, aproximando-se dela. — Assim que seu sobrenome apareceu nos registros de pagamento, me avisaram. Imagine minha alegria quando soube que o seguro tinha pago por um teste de gravidez e depois por uma ultrassonografia!Giselle se afastou dele com o rosto vermelho de vergonha, mas Zack não era do tipo que da
NOVEMBROVANCOUVER— Andrea! Na minha sala! Agora!O grito de seu chefe, um gerente médio na empresa SportUnike, a fez pular na cadeira, angustiada, porque sabia que ele estava de muito mau-humor naquele dia.— Isso é uma maldita piada? — rosnou, jogando uma pasta de documentos em seu rosto. — Eu disse claramente que precisava dos relatórios de orçamento da divisão de esportes aquáticos do mês passado!Andrea arregalou os olhos.— Mas... senhor Trembley... tenho certeza de que o senhor me disse que queria os deste mês...— Não discuta comigo, sua inútil! — vociferou o chefe. Aos cinquenta anos, Peter Trembley era tão desagradável quanto sua barriga inchada, mas Andrea tinha que suportá-lo porque mal tinha conseguido um emprego como sua assistente e disso dependiam ela e sua filha para viver. — Você não percebe o que está acontecendo? A SportUnike desapareceu! Um suíço filho da mãe a comprou e agora seremos apenas uma filial da empresa dele! Sabe o que isso significa?Andrea sab
Mas se Zack achava que algo naquela empresa estava errado, seu instinto disparou quando desceu ao estacionamento e viu Andrea encostada em uma das paredes. Ela tentava trocar os sapatos de salto por tênis baixos, mas suas mãos tremiam.Ele ficou tentado a ir falar com ela, mas algo nele ainda resistia a se envolver nos problemas alheios. Tinha uma nova empresa para dirigir, e se queria que Andrea se sentisse melhor, só precisava consertar sua empresa, não a vida pessoal dela.Por fim, viu ela ajustar o casaco e sair para o frio da rua.Observou-a de longe e percebeu que ela não pegava um táxi nem um ônibus, então provavelmente morava perto. Mas Zack não fazia ideia de quão errado estava, porque Andrea não morava nem remotamente perto; simplesmente não podia se dar ao luxo de pagar nenhum tipo de transporte.Durante quarenta minutos, a moça caminhou no frio de um inverno canadense, e quando finalmente chegou ao seu prédio, já estava quase escurecendo.— Boa tarde, senhora Wilson —
O rosto de Trembley ficou visivelmente vermelho e a dureza em seus olhos permaneceu.— Esperando Andrea? — rosnou. — Você está brincando ou acabou de chegar e não sabe que relacionamentos interpessoais são proibidos nesta empresa?— Bom, sou de aprendizado lento, mas tendo a imitar — replicou Zack com sarcasmo. — Talvez eu tenha me confundido quando vi o senhor se agarrando a ela como uma iguana com falta de sol.O velho cerrou os dentes e soltou Andrea bruscamente antes de caminhar até ele.— Não se meta no meu caminho, moleque. Você é só um recém-chegado e eu posso...— O quê? Me demitir? — interrompeu Zack com voz gélida. — Bem... pode tentar, mas verá que meu trabalho aqui não depende do senhor. Faço parte da equipe dos sonhos desta companhia e só ele pode me demitir. Tenho certeza de que não veria com bons olhos o gerente de plantão tentando me demitir sem justa causa.Trembley cerrou os punhos e o encarou com uma expressão maldosa e desafiadora.— Talvez seu emprego esteja