Ele tinha que pensar em algo impressionante, algo lindo porque seu pai estava certo, aquela seria sua última proposta de casamento e tinha que ser perfeita.Então Zack alugou a mesma cabana onde tinham ficado no Natal, o lugar onde ambos haviam passado dias maravilhosos. Fez todos os preparativos necessários para criar o cenário perfeito. Ele sabia que Andrea adoraria as lembranças que tinham ali, sobretudo o ambiente relaxado e romântico do lugar.Uma vez que tudo estava pronto, deixou Adriana com os avós e passou por uma floricultura. A esperança e o nervosismo se misturavam com seu entusiasmo enquanto escrevia aquele bilhete para Andrea. Era muito sexy isso de chamá-la para fora da cidade, e enviar o convite com uma dúzia de rosas vermelhas era ainda melhor.Estava tão ansioso que quase seguiu o entregador até a casa, mas em vez disso se manteve firme e foi ao escritório, para deixar tudo arrumado para que nenhum dos dois tivesse que voltar em dois ou três dias.Assinou alguns docum
Ansiosa era pouco para descrevê-la. Estava prestes a desistir e voltar à cidade para procurá-lo quando finalmente viu as luzes de sua caminhonete estacionando perto e Zack entrando pela porta, com o cabelo despenteado de tanto mexer nele e uma expressão visivelmente alterada.—Zack! Amor, o que aconteceu? —perguntou Andrea assustada, correndo para abraçá-lo.Ele a apertou com mais força que nunca e depois respirou fundo para olhá-la nos olhos.—Sinto muito, docinho, não trago boas notícias —murmurou.—Por quê? Do que você está falando? —ela o questionou.Zack olhou ao redor e de seu peito saiu um grunhido de frustração.—Esta noite eu tinha planejado pedir que você fosse minha esposa —disse com um suspiro.Andrea ficou atônita sem saber o que dizer. Zack sorriu com tristeza, aproximou-se dela e beijou sua bochecha.—Mas não posso mais fazer isso, Andrea. Não posso me casar com você.Andrea sentiu que suas pernas enfraqueciam e teve que se apoiar em um móvel próximo para não cair no chã
—Que não sei de nada! Eu juro que não sei de nada!Àquela hora a doutora Flynn bebia chá com desespero e negava sob o olhar atento de Andrea.—É que eu nem faço isso! Não gravo as sessões com meus pacientes porque... bem, alguns são importantes, sabe, figuras públicas. Então só me acostumei a tomar notas.Andrea franziu a testa. Zack tinha uma cópia das gravações que Giselle havia mandado, então não era mentira que os tinham gravado.—Alguém mais teve acesso ao seu consultório depois que começou a atender Zack? —perguntou.A doutora Flynn negou com a cabeça.—Não, ninguém novo. —Inclinou a cabeça com um gesto de dúvida—. Bem, exceto os da limpeza, mas esses vêm toda semana para limpar. Não os conheço pessoalmente, são contratados pelo prédio e nunca prestei atenção neles até agora.Andrea se levantou devagar e começou a andar pelo lugar entre sussurros ininteligíveis. A doutora Flynn continuava observando-a; a inquietação era tão clara em seu rosto como se estivesse escrita.De repente
Andrea suspirou e negou com a cabeça.—Não por enquanto. Giselle está se metendo em nossos assuntos e ameaçando nossa vida e nossa família de uma maneira que devemos deter —explicou—. Isso é o primeiro, nos colocarmos em segurança antes de pensar em qualquer outra coisa.Chiara franziu a testa com irritação.—Sinto muito, Andrea. Giselle não é a única responsável por tudo isso; no final fomos Noémi e eu que a trouxemos para este país e não deveríamos ter feito isso —suspirou—. Mas não vou deixar que ela manipule suas vidas dessa forma, então se você me permitir, estou aqui para ajudar.Andrea sorriu de lado e se afastou da porta para deixá-la entrar.—Café?Depois disso a conversa foi breve e as decisões foram definitivas.—Que fique claro que faço isso por você e só por você —murmurou tirando aquele cartão—. Porque é uma rendição maiúscula do meu orgulho. —Suspirou e discou o número, e assim que ouviu aquela voz teve que se sentar—. John? Sou Chiara... Sim, eu sei que disse que não ia
Andrea sentiu uma descarga de adrenalina quando viu Zack naquele restaurante com Giselle. Ela estava muito elegante e não demorou nem um segundo para tentar se esfregar em Zack.—Filha da p...! —rosnou Andrea com impotência—. Eu vou acabar com essa desgraçada!—Calma, calma...! Vamos. —Chiara puxou sua mão—. Ele está fazendo a parte dele, então é melhor fazermos a nossa.Jhon já havia localizado o apartamento de Giselle, e para lá eles foram. Nenhum dos dois achou estranho quando ele pegou um jogo de gazuas e abriu a porta em menos de quinze segundos.—Ai! Vou lembrar disso pra nunca te algemar. —Chiara piscou para ele enquanto entravam no apartamento—. Vou optar por abraçadeiras de plástico.Jhon sorriu de lado e, assim que começaram a procurar, se inclinou sobre ela, esfregando seu corpo contra o dela.—Achei que tinha me devolvido o cartão quando te dei —murmurou ele no ouvido dela.—E devolvi... mas eu já tinha feito uma cópia —respondeu Chiara.—Você fez uma cópia do meu cartão se
Giselle olhou para ela com uma mistura de desprezo e sorriu.—Você não pode fazer nada comigo! Assim que eu sair daqui, vou direto à polícia para te denunciar e...—Isso me parece ótimo —a interrompeu Andrea—. Mas antes, já que você gosta tanto de arruinar a vida dos outros, que tal fazermos o mesmo com a sua?Ela pegou seu celular e o jogou para Zack com uma piscadela.—Amor, faz o favor de gravar isso para mim? —ela pediu, e para o horror de Giselle, viu Zack ligar a câmera do celular e começar a gravar.—Agora, Giselle —disse Andrea para a câmera—, diga ao mundo quem você realmente é. Diga que você é uma vagabunda interesseira e chantagista, e que adora ser gravada fazendo coisas sujas. Não pode negar.—Cala a boca, sua idiota! Imbecil, me solta! Você não pode fazer isso comigo, eu sou uma figura pública!—Ah, eu não vou fazer nada com você, só vou te dar o que você gosta —sorriu Andrea, começando a levantar o vestido.Antes de revelar qualquer coisa, ela tirou a calcinha na frente
Zack não podia acreditar. —Me diz que isso realmente acabou —pediu enquanto escovava os dentes pela centésima vez. —E agora o uísque! —apressou Andrea, e Zack explodiu em gargalhadas antes de beber daquele copo—. Pronto, desinfetado por dentro, agora pro banho que vou te esfregar bem... Zack a ergueu pela cintura e enfiou a língua na boca de Andrea com um beijo desesperado. —Me esfrega, me banha, me limpa, esfolia meus pensamentos se quiser, mulher, mas fica comigo... —murmurou Zack, e Andrea cruzou os braços em volta do pescoço dele para puxá-lo para mais perto. Os lábios deles se uniram em um contato doce, e antes que Andrea percebesse, a água do chuveiro já caía sobre eles. Zack a despiu com pressa, beijando seu pescoço e a curva deliciosa da sua garganta enquanto finalmente liberava toda a paixão que os consumia. Sob a água morna, os músculos deles dançavam ao ritmo da luxúria que ardia entre os dois. —Diz que me deseja —sussurrou Andrea com a voz um pouco trêmula. Za
Zack se contorcia de prazer enquanto a olhava com os olhos semicerrados pelo desejo, encontrando-se com o olhar de Andrea que o observava como se quisesse devorá-lo.Ambos estavam mais rígidos do que nunca, seus corpos banhados em suor e suas respirações ofegantes misturadas. Pela primeira vez desde que se conheceram, Andrea tomava a iniciativa e Zack estava aproveitando cada momento ao seu lado.—Não vou parar até que você goze, Bolinho —disse ele com firmeza enquanto beijava seu pescoço—. Te amo tanto...A força de suas estocadas ia crescendo até que aquele clímax perfeito arrasou os dois. Ouviram-se gritar, gemer e suas bocas se devoraram em um beijo incrível.—Case-se comigo —disse Andrea entre ofegos, tentando recuperar o fôlego, mas quando abriu os olhos Zack definitivamente tinha parado de respirar.—É sério? —murmurou ele.—Por nossa filha eu juro. Quero me casar com você já, amanhã mesmo! —insistiu Andrea.—A última vez que nos apressamos foi um desastre —lembrou Zack.—Então