Nikola Keller ouviu com atenção cada palavra de seu filho e quando finalmente terminou, sua cabeça se moveu de um lado para o outro em gesto negativo.—Está deserdado —sentenciou e Zack revirou os olhos.—Pai, você sabe que eu nunca me importei com o dinheiro...—Mas eu sim, e como você já demonstrou de sobra que é bem burro, sua parte da minha herança vai integralmente para minha neta. Ponto final! —declarou com segurança e seu filho só pôde sorrir porque sabia que nem dizendo que não era sangue do seu sangue Nikola aceitaria que Adriana não fosse sua neta—. Eu te disse uma vez, que se você a perdesse eu iria conquistá-la para um dos seus irmãos, mas Andrea e minha neta ficam nesta família de qualquer jeito, então é melhor você concordar!Zack riu enquanto apertava a mão de seu pai com um gesto de carinho e assentia.—Claro que estou de acordo, pai. E prometo que vou reconquistar Andrea... e se não puder, eu a sequestro, mas que elas ficam, ficam —murmurou.Nikola concordou com mais t
—Bem... —suspirou ela tentando não demonstrar o alívio que sentia com essa resposta—. Sua mãe cozinhou muito. Você fica para comer?—Só se tiver sorvete de sobremesa.—E você lava os pratos.—Feito —sorriu Zack.Apertaram as mãos como se fosse um negócio, mas nenhum dos dois pôde evitar que aquele arrepio os percorresse. Aquela tensão, aquele desejo, isso jamais poderia desaparecer entre eles, mas Andrea precisava de mais e ele tinha que estar disposto a dar-lhe isso.Jantaram em paz e harmonia, e por mais que custasse a Zack, quando o relógio deu dez horas, despediu-se com um beijo e dirigiu-se à porta. Era uma tortura dormir sem Andrea, mas era uma tortura necessária.No dia seguinte bem cedo foi ao centro da cidade comprar o café da manhã para Andrea na sua cafeteria favorita, quando um anúncio lhe chamou a atenção. Pegou o aviso de aluguel e saiu para a rua, procurando com o olhar aquele edifício, depois ligou para o número que aparecia e pouco tempo depois concretizava a melhor tr
Às nove em ponto da manhã as duas estavam prontas. Zack abriu a porta do carro para elas e logo acomodaram o bebê na sua cadeirinha. Passaram para deixá-la com os avós e era épico o sorriso de Adriana assim que esteve nos braços do senhor Nikola.Se despediram e começaram seu percurso por algumas creches da cidade. Zack estava de um inquieto muito engraçado. Continuava sendo o empresário durão no seu corpanzil de um e noventa, mas parecia que saíam estrelinhas dos seus olhos quando se virava para ela e perguntava:—Você acha que Adriana vai gostar desta?Em certo ponto, não soube quando, Andrea se encontrou caminhando de mãos dadas com ele pelos lugares que iam.Quando chegaram à próxima creche, seus olhares se iluminaram ao observar o ambiente; havia uma infinidade de cores brilhantes, pequenos jardins com animais brincalhões correndo por todos os lados e até mesmo um cantinho para ler histórias para os menorzinhos. Tinha exatamente aquele ambiente de amor e cuidado que buscavam para
Andrea assentiu com um sorriso cansado.—Pois vamos ter que fazê-lo entender, por bem ou por mal.—O mal quase sempre é melhor. Digo isso por experiência —riu Luana apontando para o grupo que se divertia no terraço—. Olhe como são lindos, criei cinco filhos. E sabe qual filho me custou mais educar?—Qual? —perguntou Andrea curiosa.—O filho da minha sogra! —respondeu Luana e as duas explodiram em gargalhadas—. É um fato indiscutível: os homens, por melhores que sejam, precisam de treinamento, sem exceção! Ou você acha que Nikola sempre foi esse homem maravilhoso que você conhece? —bufou em tom de brincadeira—. Seu querido sogro era insuportável, e me levou muitos anos para colocá-lo na linha, mas tudo se pode conseguir!Andrea suspirou enquanto ria e ficou um tempo conversando com Luana até que chegou a hora da sobremesa.—Bem, eu também tenho algo para contar a vocês, família —disse Loan enquanto faziam a sobremesa—. Em uma semana vou viajar para o campeonato e desta vez é... tatarã..
Preparar uma viagem a Paris para os jovens Keller era algo tão simples quanto mandar abastecer o avião, então Andrea estava muito entusiasmada com tudo o que fariam quando chegassem lá.No entanto, ainda havia outra surpresa esperando por ela antes de partir, e quando recebeu aquela ligação de Ben, ela nem podia imaginar que ele estivesse mentindo para ela.—Andrea, lamento incomodá-la, mas temos uma emergência —disse seu chefe e Andrea se sentou para dar total atenção.—Claro, diga.—Tenho um grupo amador de esqui chegando a Lucerna. O gerente da filial já havia entrado em contato com eles e parece que decidiram assinar o contrato.—Não sabia que tinham uma filial da empresa aqui em Lucerna —murmurou Andrea surpresa.—Bem... isso talvez seja culpa minha, não queria que o gerente de lá roubasse você —riu Ben—. Afinal, você tem um jogador estrela, não vou compartilhar comissões com o tonto que dirige na Suíça.Andrea riu porque entendia. Ben preferia que ela trabalhasse de casa em vez d
Andrea engoliu em seco ao sentir o hálito de Zack sobre sua boca e o calor vulcânico que emanava de seu corpo.—E o último? —murmurou ela com voz entrecortada.Zack sorriu e acariciou sua bochecha, antes de beijá-la apaixonadamente.—O último é que vou fazer você minha sobre esta mesa até quebrá-la —rosnou mordendo seus lábios antes de introduzir a língua em sua boca e submeter a de Andrea ao mais sensual dos encontros.O convite era tão intenso que ela mal podia resistir... mas era cedo demais para ceder.—Não posso aceitar tal oferta —murmurou suspirando profundamente e Zack fez um biquinho.—E por que não?—Porque você e eu trabalhando juntos é um risco. Em questão de horas estaríamos diante de um caso grave de assédio sexual —disse ela tentando parecer séria.—Claro que não! Isso não vai acontecer porque você será minha chefe e eu terei que me comportar bem. Diga que sim, Andrea. Diga que vou ter a melhor gerente do mundo todo...Zack sorria para ela com olhos brilhantes, aproximou
Zack a desejava, isso ele nem tentava esconder, embora fosse evidente que estava fazendo um esforço enorme para se controlar. Passou uma mão atrás de sua nuca e a puxou para beijá-la e dominar aquele jogo. Ele adorava sua boca, adorava reivindicá-la, mordê-la e percorrer cada centímetro de pele com a língua, mas a verdade era que, independentemente das palavras que saíssem dela, quando se tratava de sexo... quem mandava era ele.Ele enfiou a mão por baixo de sua calcinha e aproveitou aquela doce tortura de roçar sua umidade, mas não conseguia parar.Ouviu-a gemer quando enfiou dois dedos dentro dela, e Andrea arqueou o corpo em busca de mais.—Maldição! — exclamou, arrastando-a até a beira da mesa.Antes que Andrea pudesse reagir, já estava com os seios pressionados contra a madeira, enquanto Zack se livrava da saia e esfregava sua ereção contra as nádegas dela.Com um novo movimento, ele estava com a cabeça perdida entre suas pernas. Andrea se apoiou na mesa para manter o equilíbrio,
Andrea sentiu ele enredar uma de suas mãos em seus cabelos e gritou com o chicote de dor quando seu membro a penetrou com dureza.—É assim que você gosta, chefe? —ronronou ele, e Andrea sentia que ia chorar se não terminasse naquele momento.—Pelo amor de Deus, não pare!Ela podia sentir cada estocada dura e profunda enquanto ele respirava furiosamente contra seu pescoço. Seu membro a perfurava com ferocidade, uma e outra vez, criando um som seco e excitante enquanto Andrea esquecia o mundo e começava a gritar.—Goza pra mim, nena —Zack rosnou sua ordem, e ela não pôde fazer nada além de obedecer—. Goza, Andrea! Agora!O prazer que sentia quando ele a invadia não tinha comparação. Todo seu sexo se agarrou a ele enquanto suas ancas se moviam com violência, forçando seu membro a se fundir com o corpo de Andrea. Sua mente se desconectou da realidade enquanto seu corpo tremia sob a intensa pressão, e o clímax varreu os dois como uma terrível tempestade.Por um longo instante, os dois ficar