—Bom dia, Jordan. Foi você que pegou o carro no estacionamento do Emporiu’s? — Óbvio . Ele havia sido abandonado num lugar inadequado. —Como inadequado! Eu o deixei sob a responsabilidade da concessionária, paguei a diária completa para buscá-lo hoje cedo. Como o tirou de lá? —Não esqueça que tenho GPS, sei por onde meus veículos transitam; como o vi parado de madrugada num local diferente fui ver o que havia acontecido, então como tinha uma chave extra comigo e os documentos estavam no carro, eu o peguei.—Mas você sequer se preocupou comigo, não ligou para saber se havia acontecido algo. Sabe o nó que deu na minha mente quando não o encontrei hoje? O manobrista sequer passou para o plantão que esteve lá. —Reclame com a direção da concessionária. O carro é meu por isso o resgatei. Quanto me preocupar com sua vida já é um pouco demais. O carro estava num bar, não na rua. Certamente você saiu com alguém.—Sim eu saí com um amigo, o levei p
Tereza vê o celular chamando, era tarde, por volta das 23:00h. Seria a babá ou mesmo o Jordan, ela pensa por alguns segundos mas corre para o visor vendo que era ele; então respira fundo e atende.“ Olá Jordan!”“ Tereza, por favor venha para minha casa, eu preciso de ajuda com a Beatrice.”“ Como ela está?”“ Não sei. Ela vomitou mas cedo após ter tomado o remédio. Agora está ardendo de febre e sonolenta.”“Quem está aí com você?’“ Ninguém. A Anne esteve aqui mas já foi embora.-Tereza não tem tempo para soltar um indireta, engole em seco e dá as instruções.”“ Eu estou sem carro, vai demorar chegar aí. Coloque ela na banheira com até o tórax. Não precisa ser totalmente fria, só não pode ser quente. Deixe pelo menos por vinte minutos, retire da água e ponha o termômetro para ver se baixou. Não tem como dar medicação nestas condições sonolenta.”“ Mas e depois?”“ Vista-a com um vestido leve, pegue algumas fraldas, lenço, antitérmico dela uma manta e aguarde eu chegar aí. Não
Maria Tereza chega ao hospital onde Beatrice estava internada aguardando o resultado dos exames para o diagnóstico do possível câncer infantil. Beatrice sentia-se enjoada vomitando muito, a babá tentava animá-la mas a menina só queria ficar com Tereza.Maria Tereza imaginava como apoiaria Jordan num momento tão difícil. Mesmo decididos a ficar separados, eles tinham que manter uma relação de amizade e respeito, especialmente quando se tratava da pequena Beatrice. Ao entrar no quarto, Maria Tereza foi recebida com um forte abraço. A menina estava pálida e fraca, mas seus olhos brilharam ao ver Tereza que acariciou os cabelos da pequena sussurrando palavras de conforto ao seu ouvido; Beatrice sorriu, sentindo-se um pouco melhor com sua presença. Enquanto esperavam pelo médico, Jordan liga para Tereza pedindo orientação por tudo que viria ocorrer. O medo, a incerteza, a angústia o tomava. Ela tentava acalma-lo reanimando sobre como juntos, poderiam ajudar no tratamento da Beatric
No restaurante Jordan encontra uma brecha para sair com Tereza a sós. A babá ficará com Beatrice enquanto eles tentam ter uma noite agradável longe dos assuntos da empresa e dos últimos acontecimentos relacionados com a doença com abateram a todos. Beatrice encontra-se estável mas precisará estar sendo monitorada para ver a evolução do tratamento. Jordan faz o convite e Tereza aceita. Eles estão numa mesa reservada com uma vista privilegiada e longe de burburinhos ao lado. Jordan precisa criar coragem para mais uma vez conquistar sua confiança. —Até que enfim podemos ter uma noite a sós. -Ele chama o metre pedindo a carta de vinho.— Sim, estava precisando disso. Foi tão difícil ver a pequena Beatrice passar por tudo aquilo. -Ela está mexendo em seu anel de modo desconfortável.— Eu sei, mas agora ela está bem, e estamos aqui , só nós dois. -Ele a olha fixamente para seis lábios por alguns segundos.— Você... você foi tão forte durante todo esse tempo. -Tereza está inquieta.—Es
o casamento — Sabe Fabíola, estou tão feliz de casar-me de novo que mal posso esperar para começar uma nova fase da nossa vida junto com a Tereza e minha filha.—Eu também estou animada por você Jordan. Você é meu irmão, o amor apesar de discordamos em multas coisas.— Eu sei, as vezes fui arrogante mesmo sabendo que você tinha razão. Até mesmo no caso da fertilização que foi contra mas me apoiou do início do processo até Beatrice nascer. Eu te agradeço minha irmã. Além doaks está me ajudando no casamento; será uma festa simples, só para pessoas íntimas, mas quero que seja um dia especial e significativo para todos nós. — Será um dia importante. Estarei aqui pra te apoiar.No dia da cerimônia de casamento civil, Jordan e Tereza estavam cercados por seus amigos mais próximos. A irmã de Jordan, Fabíola, estava radiante por ser testemunha do casamento. Ela sempre foi muito próxima do irmão e estava feliz em vê-lo encontrar em Tereza um porto seguro após estar viúvo por dois anos —
—Bom dia Tereza, que dia magnífico para darmos um mergulho, o que acha? Jordan virou-se para Tereza com um sorriso encantador, observando o brilho do sol refletindo em seus olhos. A união deles era puramente por conveniência, um acordo feito para garantir a felicidade de Beatrice.. Tereza sabia das cláusulas do contrato de casamento, que proibiam qualquer forma de intimidade entre eles. Mas, mesmo assim, seu coração parecia ignorar todas as regras. Enquanto caminhavam pela praia, ela sentia o desejo de se aproximar de Jordan, de tocar sua mão e sentir seus lábios, mas resistia, mantendo sua distância como havia prometido. À noite, eles saíram para um luau próximo ao hotel,Jordan puxou Tereza para dançar. Ela se sentiu como se estivesse flutuando no ar, seus corpos se movendo em perfeita harmonia. O olhar intenso de Jordan a fazia tremer, fazendo-a desejar esquecer todas as regras só para estar mais perto dele. Enquanto o vento sussurrava segredos e as ondas quebravam suavemente
Após dormirem juntos sem nada acontecer, Tereza entende que Jordan tinha por ela desejos, mas era somente isso. Satisfazer-se no banheiro de modo eufórico, após imaginar seu bumbum enterrado nele não seria difícil, já que sua simples presença de costas na cama virada para ele seria o suficiente para explodir de prazer. Então, não lhe restava muito que servir de mãe substituta para sua própria filha. Tereza o amava de verdade, ele também, mas ela não entendia seu modo de enxergar as coisas pelo lado mais difícil. Jordan havia amado Clarice perdendo-a para a morte prematura enquanto sonhava ser mãe. Tanto para um, quanto para o outro, dar o braço a torcer seria inviável. Jordan a desejava, mas preferia viver como gato atrás do rato que no fundo amava o gato mas receava estar perto dele . Nesse meio, existia Beatrice que precisava de ambos. Tereza não mais sabia como administrar essa situação. Mesmo sendo a mãe biológica da menina evitaria certas investidas, palpites, sugestões na vid
Maria Teresa acorda no dia seguinte sentindo-se triste, mas ela sabia desde o início que seu casamento com Jordan não passava de um contrato. Ela era a esposa perfeita na frente dos outros, mas que o amor entre eles nunca existiria de verdade, ao menos era o que parecia por parte dele. A cada dia que passava, ela se via mais apaixonada pelo CEO, mas se lembrava do acordo firmado antes de subirem ao altar. Jordan, por sua vez, também tinha sentimentos por Maria Teresa. Por trás de sua postura fria e distante, ele amava aquela mulher de uma maneira que ele mesmo não conseguia entender. Mas o medo de sofrer novamente o impedia de assumir esses sentimentos por completo. Sua falecida esposa, Clarice, ainda estava presente em sua mente e em seu coração, e ele não queria arriscar perder alguém que amava mais uma vez.O casamento entre eles duraria dois anos, mas poderia ser prorrogado se ambos concordassem em continuar juntos por causa de Beatrice, a pequena garota de quase três anos que e