A noite estava quente e estrelada, e a música da boate pulsava pelo ar como um ritmo selvagem, envolvendo tudo em sua energia contagiante. Beatriz e Marcos entraram no local, e as luzes coloridas que piscavam em sincronia com a música fizeram Beatriz se sentir como se tivesse entrado em um mundo diferente. A multidão de pessoas dançando, perdidas no ritmo, criava uma atmosfera eletrizante que era impossível ignorar. Beatriz, havia passado a maior parte de sua vida trabalhando e cuidando da casa, nunca havia tido a chance de se divertir ou sair se encontrar com pessoas da sua idade. As batidas eletrônicas da música eram contagiantes, e Beatriz não pôde deixar de se mover ao ritmo, seus pés começando a dançar timidamente como se tivessem vida própria. Ela se sentia viva, a música era o catalisador dessa sensação. — Hmm, parece que tem alguém que gosta de dançar — sussurrou Marcos no pé do ouvido de Beatriz, seu hálito quente fazendo-a estremecer. Ele segurou em sua mão e a puxou p
Na manhã seguinte, Marcos e Beatriz, acompanhados por Clarie e Helena, e os adoráveis gêmeos, partiram para São Martinho. O sol brilhava intensamente no céu azul, trazendo uma agradável sensação de calor e alegria. Depois de um almoço delicioso em um restaurante local, eles voltaram para o hotel, descansaram um pouco e decidiram visitar o Forte Louis, um forte histórico que oferecia vistas deslumbrantes da ilha. O sol estava começando a se pôr, e a luz dourada iluminava o forte, tornando-o ainda mais impressionante. — Caramba, este lugar é incrível! — exclamou Beatriz, enquanto caminhavam pelo forte. — Sim, nunca tinha vindo aqui antes— respondeu Marcos. — A vista é simplesmente deslumbrante. Eles passaram o resto da tarde explorando a ilha, visitando praias e lojas locais. À noite, eles jantaram em um restaurante de luxo, com vistas deslumbrantes do mar. — Esses foram os melhores dias da minha vida — disse Beatriz, enquanto terminavam o jantar. — Eu estou tão feliz por est
Todos na sala parecia ter silenciados, com apenas o som do relógio de parede quebrando o silêncio. Letícia olhou para Beatriz com o olhar triste, Marcos que observava a conversa de longe se aproxima, ele sabia que algo estava errado, Maicon vendo o irmão se aproximar fez o mesmo. O clima estava tenso, com Beatriz esperando que Letícia respondesse sua pergunta. Letícia respirou fundo antes de começar a falar. Seus olhos estavam fixos no chão, e sua voz tremia ligeiramente. — Eu não sei se você vai entender. Meu pai era apaixonado por sua mãe. Beatriz arregalou os olhos, surpresa. Marcos e Maicon trocaram olhares entendendo o que estava acontecendo. — O que aconteceu? Eles ficaram juntos? Por isso Morgana mandou matar minha mãe?— perguntou Beatriz, sua voz cheia de curiosidade. Letícia suspirou antes de continuar. — Não amiga. Eu sei por que meu pai me falava do amor que sentia pela tia Elisa. Ele se apaixonou por ela. Porém sua mãe mesmo admirando meu pai, só via ele como a
Marcos, Lincoln e Jonathan estavam sentados em frente ao computador no escritório de Jonathan, analisando as informações que eles haviam coletado na mansão de Morgana sobre o paradeiro de Aisha. — Eu não entendo por que Morgana e Dimitri estão fazendo isso com ela. — disse Lincoln, sua voz cheia de frustração. — É porque eles sabem que Aisha é a chave para controlar você — respondeu Jonathan, seu olhar sério. — Eles sabem que você faria qualquer coisa para protegê-la. Marcos assentiu com a cabeça com um olhar vazio e distante. — Sim, e é por isso que precisamos encontrar Aisha antes que eles possam perceber que não estão conseguindo te manipular completamente.— falou Marcos voltando a atenção para o computador. Jonathan começou a digitar no computador, analisando as informações que eles haviam coletado na mansão de Morgana, Lincoln lembrou que entre os documentos apreendidos havia uma pasta com algumas informações sobre Aisha. Como ele não estava ciente que ela era sua irmã,
Lincoln deixou Maya em segurança com Maicon e seguiu em busca de Aisha, seu coração batendo forte de ansiedade e medo. Letícia havia encontrado o quarto onde Aisha estava presa, mas teve que esperar Lincoln para abrir os cadeados que prendiam as correntes. Ao abrir a porta, Lincoln foi recebido por uma cena que o deixou sem fôlego. Aisha estava amarrada à cama, com as pernas e braços presos por cordas grossas. Seu rosto pálido e delicado estava todo machucado, com hematomas e cortes que pareciam ter sido feitos com crueldade. Entre as pernas, havia um sangue que parecia ter sido derramado recentemente. — Aisha...— ele sussurrou com o coração despedaçado. Lincoln sentiu um golpe no estômago ao ver a irmã nesse estado. Ele encostou na parede e começou a sentir o ar faltar de tanta angustia, sentindo uma dor que nunca havia experimentado antes. Seu coração batia forte, como se estivesse tentando sair do peito. Aisha, ouvindo o barulho, estava agitada, movendo a cabeça de um lado p
Marcos que estava com o irmão cuidando de Maya, ouviu o tiro, ele entrou no quarto correndo, seu coração batendo forte no peito. Ele sabia que algo estava errado. Ao entrar no quarto, ele viu Jhon estendido morto no chão, um buraco de bala na testa. — Lincoln, o que você fez? — Marcos perguntou, sua voz cheia de preocupação. Lincoln estava sentado abraçado com a irmã, a arma ainda fumegante caída no chão. Ele olhou para Marcos com um olhar firme sem vestígio algum de arrependimento. — Nada que você não faria se fosse Beatriz ou sua filha no lugar da minha irmã — Lincoln disse, sua voz cheia de raiva e dor. Marcos sabia que Lincoln estava certo. Ele teria feito o mesmo se fosse sua família que estivesse em perigo. Ele se aproximou de Lincoln e segurou nas mãos dele, tirando a arma. — Entra naquele helicóptero com Letícia e sua irmã e vai embora, eu cuido das coisas aqui — Marcos disse, tentando convencer Lincoln a fugir. Mas Lincoln não queria fugir. Ele estava ciente do que
Meses haviam se passado desde que Lincoln foi condenado a uma pena condicional. Durante esse tempo, as coisas haviam mudado para cada um. Marcos e Beatriz estavam mais apaixonados do que nunca. Eles haviam se mudado para uma nova casa, uma linda mansão em um bairro nobre da cidade. A casa era perfeita para eles, com um jardim amplo e uma vista deslumbrante da cidade. Beatriz também havia se aproximado mais de sua avó, Helena. Elas passavam horas conversando e compartilhando histórias. Beatriz estava aprendendo muito sobre sua família e sua história, e estava se sentindo mais conectada com suas raízes. Michael e Jess enfim conseguiram engravidar. Ela abriu outra loja onde seus desenhos tornavam vida. Letícia e Maicon estavam vivendo uma felicidade que antes parecia tão distante. Eles haviam se mudado para um apartamento juntos e estavam construindo uma vida feliz. Letícia abriu uma ONG que ajudava vítimas de violência doméstica, e Maicon espandiu seus conhecimentos, hoje ele g
Beatriz e Marcos estavam chegando em casa, ainda sob o impacto da notícia da gravidez dos trigêmeos. O caminho todo Marcos foi pensando em como ele está feliz, dando ideias para os nomes, imaginando com que eles iam parecer. Beatriz sorria com sua empolgação, ele parecia um menino ganhando um presente que sempre quis. Assim que entraram nos portões da mansão, Beatriz recebeu uma ligação de sua avó. — "Minha neta, como foi no médico?"— perguntou Helena com um tom preocupado. — "Está tudo bem, vó. Minha saúde está melhor do que nunca."— respondeu com um sorriso. — "Você realmente está bem? Pela sua voz, sinto que tem algo errado." — "Não se preocupe vó, só estou um pouco cansada, o trabalho na empresa do vovô e os gêmeos esgotam toda a minha energia."— respondeu com sinceridade. — "Que bom filha, saiba que pode contar comigo para tudo."— Disse ainda não convencida.— "Liguei para avisar que Elisa e Oliver estão comigo e seu avô, então aproveite para descansar e curtir um pouc