quando chegou o momento de assinatura dos acordos,nenhum dos meninos sabia o que dizer ou fazer. O silêncio era o bastante naquele momento. Roberth estava cansado. simplesmente muito cansado para ter certeza se iria sobreviver aquilo tudo planejado por seu pai. tantas palavras,ordens e situações o faziam ficar confuso se realmente precisava de toda aquela quantidade em dinheiro. mas seus pensamentos foram silenciados pela chegada de Sarah para relatar as novidades sobre Amanda. ela saiu carregada de tanta dor , seus pais tiveram que vir trazê-la e buscá-la sem chegar perto de Roberth. a sobrecarga emocional era grande de todos os lados na universidadeRoberth se encontra diante dos acordos, um monte de papéis com letras miúdas e termos jurídicos que giram em sua mente como uma roda incessante. Ele está sentado em uma sala austera, ao lado dos outros meninos, todos olhando para os documentos como se fossem um enigma indecifrável. O silêncio pesado paira sobre eles, quebrado apenas
dois meses depois...Sarah não sabia o que seria mais complicado para sua vida,mesmo com tudo o que havia passado. exercícios da faculdade eram faceis,café pequeno perto do que poderia exigir. os exames finais e a formatura do curso estavam próximas. o mais irõnico e surpreendente era que junto com outras garotas,ela liderou uma "rebelião", o maior evento de protesto contra alguém que detinha o poder a respeito de tudo naquela universidade.aconteceram outras coisas no caminho desses dois meses seguintes.a questão do casamento por contrato,não era de questionar,nem algo a se discutir, firmado permanentenmente pelo seu pai, ela não ousava desagradar-lhe. era algo já acertado e registrado, apesar das situações em realidade com Amanda. tudo era uma questão de lógica.Roberth tentava não se irritar com seu pai,já que os acordos do casamento do contrado já foram todos estabelecidos para ele. era algo já firmado.ele encontra Sarah casualmente. cedendo a um aceno tímido. eles começam a co
o brilho nos olhos de Sarah quando viu seu pai conduzindo seu irmão até ela. a harmonia na sua cnversa tornava tudo mais tranquilo e sem tanta dor de cabeça. a nova jornada que se iniciaria pós faculdade tornaria tudo mais divertido e colorido,pensou ela,afinal,valeu a pena cada nova situação enfrentada. seu pai estava olhando-a fixamente, e desde já começava a elaborar algumas pergiuntas não respondidas.- filha?- pois não,papai?- respondeu ela atentamente - diga.- está pronta para o que o futuro pode te reservar?- em qual sentido papai?- bem... a faculdade está no fim,logo logo você pegará seu diploma. você sabe,o acordo...- ah sim,papai,entendo. esteja ciente que farei um bom papel.- ficarei vigiando Roberth,saiba disso.- pelo bem da família,eu farei isso.ambos sorriram e disfarçaram na chegada de Cornélio. a vida no front da empresa não era tão fácil de resolver...Sarah observou atentamente o olhar de seu pai, buscando entender as intenções por trás de suas palavras. O "
Sarah estava analisando alguns documentos. E tentando ajudar seu pai na negociação.Sarah sentou-se em sua mesa, cercada por pilhas de documentos. A luz suave do fim da tarde entrava pela janela, lançando sombras longas sobre o papel. Ela estava imersa em uma série de contratos e relatórios financeiros, tentando decifrar as entrelinhas e identificar quaisquer armadilhas que pudessem prejudicar as negociações.Seu pai sempre a incentivara a se envolver nos assuntos da empresa, e, à medida que o fim da faculdade se aproximava, ele começou a confiar nela para revisar documentos importantes. Era uma tarefa desafiadora, mas Sarah sabia que era essencial para se preparar para o papel que assumiria em breve.— Achei algo — murmurou Sarah, mais para si mesma do que para qualquer outra pessoa. Ela franziu a testa, puxando um dos documentos para mais perto. Havia uma cláusula que parecia fora do lugar, algo que poderia causar problemas no futuro se não fosse tratado adequadamente.Pouco depoi
Sarah e seu pai estavam sentados na mesa da sala de reuniões, os documentos espalhados à frente deles. Havia uma tensão palpável no ar, enquanto ambos evitavam falar diretamente sobre o que realmente estava em suas mentes. O "acordo secreto" com a família de Roberth era algo que nunca tinham discutido abertamente, mas, com o fim da faculdade de Sarah e sua entrada no mundo dos negócios, o assunto não poderia mais ser ignorado.— Precisamos falar sobre o acordo, papai — disse Sarah, sua voz firme, mas com um toque de hesitação.Seu pai suspirou profundamente, fechando a pasta de documentos que tinha em mãos. Ele sabia que esse momento chegaria, mas não estava totalmente preparado para isso.— Eu sei, filha — respondeu ele, olhando para ela com uma mistura de orgulho e preocupação. — Mas você precisa entender que esse acordo foi feito muito antes de você ou Roberth estarem prontos para entender as implicações.Sarah franziu a testa, tentando manter a calma. Ela sempre soube que havia al
Sarah fitava a janela de seu quarto, observando as luzes da cidade começarem a se acender no horizonte. O sol se despedia em um tom alaranjado, pintando o céu com a promessa de mais uma noite. Ela sempre amou aquele momento do dia, quando as cores do crepúsculo pareciam acalmar o mundo ao seu redor. Mas, naquela tarde, nem mesmo a beleza da paisagem conseguia suavizar o turbilhão de pensamentos que dominava sua mente. Nos últimos dias, os negócios de seu pai se tornaram sua maior preocupação. Ele estava envelhecendo, e Sarah sabia que, mais cedo ou mais tarde, precisaria assumir o controle de tudo. O império que ele construiu ao longo de décadas, com trabalho duro e sacrifício, agora pesava sobre seus ombros. Ela estava preparada para essa responsabilidade? Desde pequena, foi ensinada a ser forte, a ser estratégica, e a tomar decisões com a cabeça, não com o coração. "Nunca deixe suas emoções dominarem seus negócios", ele dizia. Essas palavras ecoavam na mente de Sarah enquanto ela s
O jantar começou com um clima de leveza, os risos e as conversas fluindo ao redor da mesa como se o mundo lá fora não existisse. O aroma dos pratos cuidadosamente preparados preenchia o ar, e, por um momento, Sarah tentou se deixar levar pela atmosfera festiva. Roberth estava encantador, com seu terno ajustado, e suas palavras eram envolventes e seguras. No entanto, a cada brinde e elogio que recebia, uma sensação de desconforto crescia dentro dela.Durante a refeição, os pais de Sarah a observavam com olhares cúmplices, sorrisos que diziam mais do que palavras poderiam expressar. A expectativa pairava no ar, uma nuvem espessa, e ela não pôde deixar de perceber a ansiedade de seus próprios pais, como se aguardassem o desfecho de um conto de fadas.— Este prato é uma obra-prima — disse Roberth, interrompendo seus pensamentos. Ele se voltou para ela, seu olhar tingido de admiração. — Sarah, você sempre teve um gosto impecável para as coisas.Sarah sorriu, mas a sua mente estava longe. Na
para Sarah toda a transição com Robert valeria a pena caso seu pai não estiveesse tanto em cima dela. a faculdade havia sido um passo importante, e dava mais tempo para a sua vida.semanas anteriores.Sarah encarava o contrato sobre a mesa como se ele fosse uma sentença. O papel branco, impecável, parecia zombar de sua incerteza. Sua assinatura já estava ali, imortalizada em tinta preta ao lado da de Robert. Um gesto tão simples — deslizar uma caneta — e, no entanto, capaz de alterar o rumo de sua vida inteira.A sala do escritório de seu pai era ampla, repleta de móveis de madeira escura e livros grossos que ela nunca o vira ler. A presença dele ainda pairava ali, mesmo que tivesse saído minutos antes. Era como se cada canto do ambiente exalasse sua autoridade.“Você fez a escolha certa,” ele dissera, com aquele tom firme que não admitia objeção. Mas era mesmo a escolha certa? Sarah mal sabia.Ela se levantou e começou a andar pela sala. A aliança em seu dedo pesava mais do que deveri