—Quem poderia imaginar? — Connor virou-se para Kamile enquanto dava um gole na bebida e olhava na direção que ela estava observando. André estava dançando uma música animada com Samara na grama, enquanto suas gargalhadas eram audíveis para todos no local.—Você está se referindo ao André? Ele continua sendo o mesmo, apenas finge com ela... — Kamile negou à resposta dele e deixou seu copo na mesa.—Deixe de bobagem... eu conheço o André tanto quanto você... Por que você quer encobrir a fachada dele? Este é o André... descoberto, apaixonado... você não precisa fazê-lo parecer um cara mau na minha frente.—Bem... então, o que posso dizer? Ele se apaixonou... — Kamile assentiu, cruzando os braços.—Ele foi corajoso ao aceitar seus sentimentos, nem todos têm essas características e essa coragem.Connor virou-se para ela e a encarou.—É impossível não se apaixonar por uma mulher como a Samara. Ela é transparente, você não precisa adivinhar o que está acontecendo com ela, porque ela simplesm
—Não quero rir, mas nem nos piores pesadelos imaginei você em uma clínica quando deveria estar em sua superlua de mel... recarregada... —André virou-se para Connor fulminando-o com o olhar, prestes a insultá-lo, quando a médica que havia feito Samara entrar minutos antes saiu para informar:—Pode entrar agora, Sr. Roussel... —Todos na sala de espera se levantaram com ele.O avô, Michael e Sophie, e também Kamile, que estava ao lado de Connor.—Quando vamos entrar? —perguntou Sophie agitada, mas a médica negou.—Por enquanto, apenas o pai... eles vão contar as novidades para vocês..."Pai?", a pele de André se contraiu apenas com a menção, mas ele se apressou em seguir a mulher.Quando entrou no consultório, percebeu que Samara estava usando um roupão azul, embora já tivesse trocado o vestido de noiva quando vieram para a clínica. Ele deixou a médica passar por seu lado e depois segurou a mão de Samara para seguir a orientação da tela.—Aqui está o bebê de vocês... com aproximadamente
—Não quero magoar seus sentimentos... mas eu quero que seja um menino... —Samara suspirou sobre o peito de André enquanto ele acariciava levemente suas costas nuas.Estavam em Bora Bora, Polinésia Francesa, uma pequena ilha do Pacífico Sul, com uma paisagem incrível. No entanto, isso era apenas uma parte, pois após uma semana, André surpreenderia Samara levando-a para Marselha, onde ela sempre sonhou em ir.—Será o que Alá quiser... Ele saberá o que precisamos e o que se ajustará a nós... além disso... —ela levantou a cabeça para olhá-lo —. Não teremos apenas um filho, certo?André ficou tenso por um breve momento e então respondeu.—Bem... eu não sei... será o que Alá quiser... —Samara sorriu negando.—Não consigo ganhar de você... sempre tem uma resposta para tudo... —ela ouviu a risada de André —. Eu sei que este não é o momento para pensar em trabalho... mas gostaria que me ajudasse a encontrar um CEO. Meus pais não confiam em ninguém, e eu também não... Não quero administrar uma
Alguns meses depois...André estava deitado no sofá de seu amplo quarto, observando Samara dormir profundamente, mas com a mão sobre sua pequena filha, que também dormia ao seu lado.Ele não pôde deixar de sorrir diante da imagem e, em seguida, passou a mão pelo rosto, percebendo que eram duas da manhã."Por que estava acordado a essa hora?", muito fácil de resumir.Ada, ou Adeline, assim como o nome de sua avó, acordava como um relógio programado a essa hora, e após um mês chegando ao mundo, ele já via Samara cansada o suficiente para continuar permitindo que ela vivesse esse caos sozinha.Samara não havia aceitado uma babá noturna, porque queria estar com seu bebê 24 horas por dia, algo que André ainda não conseguia entender apesar de seu cansaço, mas ele tinha que respeitar, e antes que pensasse em mais alguma coisa, o som constante chegou aos seus ouvidos, e ele se levantou imediatamente para pegar sua filha nos braços.— É melhor você não começar a gritar como uma louca... — ele
—Vamos, Samy... Eu sou o padrinho!—Eu sei, querido, eu sei... Ada não vai deixar a fita na cabeça dela...André resmungou soltando o ar, e andou a passos largos por todo o quarto para chegar até ela.—Ela não quer essa mer... —Olhou para Samara, parando —. Essa bobagem... ela não gosta dessas fitas... e você a está obrigando...Ada, com oito meses, balbuciou, estendendo os braços para o pai, e ele correu para pegá-la imediatamente.—Ela será quem vai levar as alianças... ela precisa estar bonita... —Samara objetou cruzando os braços.—Ela é bonita de qualquer jeito... além disso. Quem coloca um bebê de 8 meses para levar as alianças?—André...—São coisas sem sentido da Kamile, Samara... as pessoas realmente enlouqueceram... e o que eles esperam? Todo mundo já sabe que ela está grávida de três meses...—André! —desta vez Samara elevou o tom de voz.—Podemos ir embora agora?—Apenas... deixe-me verificar se levei tudo na mala dela...—Certo... vou descer com a Ada...Samara viu André
— Façam logo... Queremos saber! Connor e Kamile estavam em pé com um foguete de cores apagadas, enquanto as pessoas diante deles estavam ansiosas para saber o sexo do bebê que estavam esperando. Apenas estavam presentes pessoas de confiança, alguns familiares de Kamile e Connor, além de funcionários de confiança da empresa Walton, a quem Connor tinha convidado. A situação era até engraçada, pois Kamile ainda trabalhava para André, e Connor para Samara.Kamile já estava grávida de 6 meses e, com a ajuda de Samara, tinha preparado uma celebração para descobrir o sexo do bebê. Quanto a Ada, ela a deixara na mansão com o avô e Louisa, pois não queria que a fumaça e o clima um pouco tensos a afetassem, e também porque neste dia Ada estava um pouco inquieta por outro dente que estava nascendo.No entanto, enquanto observava André com o braço sobre o ombro de Connor, metido entre o casal e quase tomando a liderança para acender o foguete, ela pensou que não podia mais adiar a notícia que pre
— Só queria este momento para os quatro... Não sabia que Ada ficaria desconfortável no avião... se soubesse, teria dito a Louisa para vir conosco.— Não se preocupe... — André pegou Ada totalmente adormecida dos braços de Samara e a deitou na cama do quarto da suíte, onde tinham chegado há alguns minutos atrás —. É melhor ter privacidade... vamos perturbar Louisa quando chegarmos.Samara sorriu, abraçando suas costas, e ambos ficaram observando como Adeline dormia profundamente, enquanto seus lábios se curvavam em um sorriso amplo.— Ela é tão linda...André concordou com o comentário dela.— O que mais me emociona é a quão ingrata ela é...— André... — Samara apertou, virando-se abruptamente para ele, enquanto beliscava sua barriga —. Como você pode dizer isso?— É a verdade... Como ela diz "papai" antes de "mamãe"? Você é quem se dedicou a ela todo esse tempo, e ela diz "papai"?— Você deveria se orgulhar disso... e ser muito feliz...— Eu sou... — André sorriu descaradamente —. Mas
Todos aplaudiam ao ritmo da música, enquanto André segurava Mariane, que estava comemorando seu primeiro ano.Nesse momento, sua irmãzinha Ada, de 2 anos e meio, estava no colo do avô Pierre, enquanto Sophie se apressava para acender a vela.Mariane tentou soprar quando seu pai pediu, mas foi André quem a ajudou a apagar rapidamente, para que os aplausos a fizessem rir de entusiasmo.Samara viu sua pequena aplaudir e depois se virou para Ada, que esfregava os olhos, um pouco séria.Entre suas duas lindas filhas, havia uma diferença abismal em relação às suas personalidades. Ada se parecia mais com André, era séria e não ria de qualquer piada ou brincadeira. Tinha o olhar exato de seu pai, embora ambas se parecessem muito com Samara.Por outro lado, Mariane era sempre alegre, muito sorridente e extremamente carinhosa, e embora André visse pelos olhos de Ada, Mariane o desarmava com sua doçura.Samara viu Sophie cortar um bolo. Havia poucos convidados, pois ela pensava que os primeiros