CAPÍTULO 70

Samara estava à porta do quarto quando Sophie a despediu e desejou boa noite, e por alguma razão estranha, o sorriso não desapareceu do rosto da mulher que encontrara desfeita em seu quarto algumas horas antes.

Ela fechou a porta e então girou pelo quarto inteiro, e embora na conversa literalmente tivesse desabafado um pouco de sua alma, e mesmo se sentindo um pouco mais leve por alguém, pela primeira vez, ouvir toda a sua verdade, ainda sentia o desejo de voltar para casa.

E não, não estava dizendo "casa" se referindo à residência de André. Dizia casa, aos únicos braços que envolveram seu corpo, à única boca que a beijou; àqueles olhos que, apesar de tudo, estavam em sua mente olhando para ela o tempo todo, e à proteção que encontrou nele desde o primeiro dia.

E assim era todos os dias, ela acordava pensando que seria um dia melhor, que seria forte e que superaria essa situação. Mas quando a noite chegava, ela se sentia mais vazia, mais seca e, acima de tudo, mais dolorida.

Ela se de
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