#Gabriel
— Ela está grávida.
— Que brincadeira é essa, Gabriel? — Por um momento pensei que os olhos de Caim fossem saltar das suas órbitas.
— Não estou brincando, quando ela me disse o que aquele homem fazia com ela, eu quis ter a certeza que ela ficaria para sempre comigo.
— Você não... Meu Deus eu nem sei o que dizer .
— O que acha de parabéns? — Sorri ele balançou a cabeça em negativa, sabia que ele não estava com raiva e sim surpreso até eu mesma fiquei quando tive a idéia.
— Você tem que encontrar ela, mano.
— Eu vou. — Ele virou o notebook e lá estava as imagens da câmera de segurança da minha casa.
Pensar que ela está em algum lugar do mundo sozinha não ajudava em nada,mas eu iria encontra—lá e a traria de volta.
Eu havia deixando apenas uma câmera dentro da casa e lá estava ele. Quando ela saiu encontrou com Felipe e ela conversava co
#JúliaO apartamento parecia enorme, já tinha feito tudo o que era necessário e nada de Gabriel chegar, ele havia mandado uma mensagem avisando que chegaria na hora do almoço, para mim tudo parecia um sonho e eu estava com medo, medo do momento que teria que acordar.O barulho da campainha , fez com que meu coração acelerasse. Corro até a porta e paro a mão na maçaneta, o coração acelerado, respiro fundo. Seria agora que tudo mudaria, eu saberia se realmSim ente estava grávida, saberia se realmente ele me amava como disse, saberia se ele continuaria comigo. Ou se apenas fosse outra pessoa trazendo o recado que tudo entre nós havia acabado.Quando abri a porta fui recebida com o sorriso dos dois não estava preparada para ver Gabi, nem fisicamente e muito menos emocionalmente, os hematomas já não era tão horrível como no primeiro dia, agora já não estava tão roxo e nem tão inchado, mas ela tinha presenciado toda aquela brutalidade e eu sabia que
#JúliaEle está preocupado, posso ver pelo seu jeito de agir, ele não sorria mesmo depois de toda a felicidade de ontem.É bom tê—lo aqui, sentir sua presença. Ele olhou para mim e sorriu, já era tarde Gabi estava dormindo e ele ainda estava trabalhando.— Vamos nos deitar.— Pode ir, tenho que terminar aqui.— Ele não olhou para mim enquanto falava.— Gabriel ! — Ele beijou minha mão então se voltou para o notebook.Senti o colchão afundar quando Gabriel se deitou ao meu lado, olhei no relógio era 04:45 da madrugada, daqui duas horas ele iria se levantar, por que ele estava agindo assim, ele havia prometido que não me deixaria mais no escuro e lá estava ele, eu podia sentir que algo não estava certo.Só percebi que estava chorando quando a lágrima escorreu pelo lado do meu rosto.— Ei... — Ele tocou meu braço e então eu fingi está dormindo. — Eu amo você.Não vi qu
#GabrielOlhando para ela dormindo ao meu lado parece um anjo, ela havia se tornando tudo para mim, Júlia é a minha luz. Passo o dedo por seus lábios carnudos, sentido a maciez. Seus cabelos estava perdendo o azul agora dando lugar ao castanho. Morro de ciúmes. Também quem não teria? Tem um corpo que é minha perdição, é linda de rosto e seu sorriso é perfeito, assim como seu coração. Quando a vejo correspondendo um sorriso de alguém fico louco! Eu a amo o perdidamente, e saber que a fiz sofrer nem que por um minuto me tira o ar. Toda a beleza dela estava muito além da aparência, ela havia chegado e não estava disposta a apenas ocupar seu lugar ela concertou nossa família, nos amou incondicionalmente e mesmo que no fim ela não ganhasse nada sei que não reclamaria, era uma mulher forte e que merecia a cima de tudo ser amada e ela seria.Ela abriu os olhos e so
#Júlia— Aqui está . — Gabriel me entregou os papéis e pela contínua o endereço da minha mãe.— Você disse que tinha iniciado e não que já tinha conseguido. — Eu não sabia bem por que estava tão nervosa.— Amor já se passou dois meses, um bom detive teria encontrado muito antes.— Talvez não seja ela e dois meses não é muita coisa.— Discordo. Vamos até Medina e lá saberemos a verdade... Claro se você quiser.Ele olhou para mim e a julgar pela sua expressão sei que a minha não estava nada boa.— S—sim .— Não vamos levar Gabi. — Gabriel colocou mais alguns papéis dentro da maleta.— Também concordo.— Papai. — Gabi estava parada na porta do quarto, os olhos arregalados, brilhando com as lágrimas.— Fica calma filha, vamos apenas sair um pouquinho.— Você vai embora e você mamãe. — E
#Gabriel— Lá está ele . — Flora apontou um senhor que aparentava está na casa dos cinquenta, os cabelos grisalhos arrumados com perfeição para trás, o homem se vestia com elegância com um terno branco. Ele estava sentado observando uma menina brincando no lago, a garota deveria ter dez anos. Os cabelos castanhos soltos e em uma cascata pelo ar quando o vento soprava. A menina olhou em nossa direção. Ia ser difícil para Júlia, mais do que a semana que havia se passado, se realmente fosse o que eu estava pensando, aquela menina era sua irmã e se realmente fosse verdade a falta de memória do homem ela sofreria ainda mais.Mesmo sobre os protestos da senhora Flora eu e Martins a levamos as compras e ao um salão, percebia como Júlia olhava para a mulher quando pensava que ninguém estava olhando, seus olhos brilhavam, ela sorria feito uma boba para a simplicidade da mulher. Mas ela não a chamou de mãe, na verdade ela não chamava de nada. Havia partido de
#Gabriel— Fica para você. — Pietro entregou alguma coisa para Marcella. — Você ainda tem medo e por um lado isso é bom, somos aconselhados a confiar em todos, mas é assim que nos acontece coisas horríveis.— Aconteceu com você?— Não. Sei que não sofri nem um terço do que você já sofreu, mas você agora está com Júlia e ela parte da nossa família e você também.— Vocês são estranhos.— Você só conheço dois do Montenegro's ainda, quando conhecer a minha mãe...— Você disse que sua mãe havia morrido.— Eu sou adotado, minha mãe de verdade tinha muitos problemas e então eu fui para casa dos Montenegro's e tinha irmãos e amigos e mãe e pai. Você é como irmã da Júlia então vai ter muitos sobrinhos e irmãos.— Por que você fala como se eu fosse uma criança eu tenho quinze anos.— Uma menininha como minha Raissa
#GabrielO pânico sem dúvidas era uma das piores sensações, quando ouvi seus gritos, meu mundo perdeu o sentido nada poderia acontecer, ela era tudo o que eu conseguia pensar enquanto seguia em direção ao quarto. Era apenas duas portas e que pareceram nunca chegar e ela continuava a gritar, não sabia muito bem se estava correndo ou me arrastando pelo corredor.— Meu amor. — Encontrá—la sentada no chão o rosto molhando com lágrimas, as pernas encolhidas junto ao corpo.Me ajoelhei ao seu lado, o que eu poderia fazer naquele momento ela era minha força e vê—la ali despedaçada me tirou o ar e eu a abracei, nos últimos dias eu ainda estava reaprendendo a ser o que ela precisava e ela estava sofrendo tanto.— Gabriel... Não ele, eu... — Ela tentava falar em meio aos soluções essa era a segunda vez que ela se entregava a sua dor, nos outros momentos ela chorava, mas naqueles dias ela estava deixando seus medos a mostra.
#GabrielQuando entrei em casa procurei por Júlia iria contar a ela, já estava farto.Entrei na sala e lá estava as duas, Júlia sorria para a mulher que separava roupas para o bebê em um sexto. Ela abraçou minha sogra e então meus olhos encontraram com os de Flora.— Jú...— Amor...— Ela se separou do abraço que dividia com a mãe os olhos brilhando com as lágrimas não derramadas. — Quero ficar um tempo com minha mãe, ela não está bem vou dá um passeio pelo jardim.Ela tocou meus lábios com os seus e saiu, logo depois fui chamado a casa dos meus pais, novamente Carolina e Caim estava em guerra.••— Preciso falar com você. — A porta foi aberta com certa urgência, Flora roía as unhas enquanto caminhava em minha direção. Ela se sentou à minha frente às costas muito eretas, com os verdadeiros modos de uma dama.— Estou ouvindo. — A