ANTES DE ENTRAR NA SALA de audiência, Benny pegou seu telefone e ligou para Stuart, só ele poderia salvá-lo naquele momento.
Seja o que Deus quiser...
Eles se falaram por um momento e fez Benny respirar aliviadamente com a forma com que foi recebido.
— Obrigado, Stuart, nem sei como te agradecer, realmente estaremos salvando duas vidas.
— Vai ser legal ver o general Galloway numa saia justa.
BENNY ESTAVA EM FRENTE ao juiz.
— Senhor Benjamim, se a sua cliente não aparecer imediatamente serei obrigado a prendê-lo, não faremos um julgamento à revelia, estou sendo bem claro?
De repente, seu telefone toca.
— Benny... – diz a voz em desespero de Kerlley em total desespero – es...tão... to...dos... mor...tos...
— Kerlley... pelo amor de Deus, onde você está?
O telefone de repen
— ESTÁ PRONTA, Princesa?Kerlley sentia uma força sobrenatural na forma como George falava com ela, era a pessoa mais altruísta e verdadeira que já tinha conhecido na vida.— Acho que sim...Ele ficou frente-a-frente com ela, segurou carinhosamente as suas mãos e disse de forma firme e segura.— Para nós irlandeses não há meio-termo, querida, não somos meio-bons, meio maus ou qualquer coisa que o valha, ou somos ou não somos, e você carrega meu sangue em seu ventre.Ela sorriu meio sem jeito.— Ao seu lado sempre estarei pronta.— É assim que se fala...GEORGE E SEUS HOMENS estavam escoltando Kerlley a pedido de Benny até o tribunal em um carro totalmente discreto, aquele seria um dia de glória para todos, a defesa que Benny tinha montado era consistente e dependendo dos argu
CHARLES ERA SOBRINHO-NETO do rei da Inglaterra Jorge VI, o que o tornava parente da atual rainha, Elisabeth II, mas isso não tornava a sua vida nem um pouco mais tranquila, pois ao entrar na Real Academia Militar de Sandhurst, a mais conceituada escola de cadetes da Inglaterra, onde nomes de expressão como Winston Churchill e diversos membros da realeza britânica e de diversos países.Mas ainda existia uma pedra no sapato dele desde que era um mero cadete e foi designado a trabalhar no SIS.O IRA.OSECRET INTELLIGENCE SERVICE(SIS), comumente conhecido comoMI6(Military Intelligence, Section 6) é a agência britânica deinteligência(ou de informações) que abastece ogoverno britânicocom informações estrangeiras. A chefia do SIS é da responsabilidade daSecretary of State for Foreign and Com
BENNY ESTAVA ANDANDO de um lado para o outro preocupado com a segurança de Kerlley, ele esmurrou a parede completamente impaciente.Não é possível, Deus, que não há um único desgraçado que saiba alguma coisa dela...— Parece que o doutorzinho aí está bem impaciente.— Vocês precisam ajudar a minha cliente... ela está grávida e corre risco de vida... será que vocês não entendem?— Pelo jeito ainda não entendeu a sua situação, não é mesmo? Afinal, para fugir de uma penitenciária ela estava muito bem obrigado e agora que sai das asas da justiça não sabe se cuidar?— Quem não está entendendo são vocês... são duas vidas americanas que estão em perigo.— A única coisa que estou entendendo é q
— MAS QUE MERDA você fez agora, Benny?— Eu fiz? Porque você acha que toda a culpa do mundo é minha?— Porque se você tem poder de fazer algo e não o faz, como se chama isso mesmo?— Vai à merda, Laís, se veio aqui para encher o meu saco, peço gentilmente que saia, já tenho problemas demais para administrar mais um, ou seja lá quantos problemas tenha trazido consigo, pode ter certeza absoluta que não estará me ajudando e muito menos se ajudando.— Não vim aqui para isso... vim dizer que te apoio no processo, isso é, se ainda existir um processo.— Acho que agora é tarde demais, não acha?— Nunca é tarde.De repente, Kerlley entra na sala e sorri para Berry.Meu Deus... o plano de contingência deu certo...— Não sei que mág
KERLLEY OUVIU atentamente as alegações do promotor e seguia sem demonstrar quaisquer emoções a pedido de Benny...— Você precisa confiar em mim, é imprescindível que se mantenha como um gelo diante de todo o circo que ele irá armar, o promotor não quer saber a verdade, ele quer a vitória para o seu currículo.— Entendo, mas...— Não tem mas, Kerlley...Então, ele contou o plano.Sem sombra de dúvidas era um homem que sabia encantar as pessoas com as palavras, mas ele tinha que desequilibrá-la e na dúvida era para ela ficar em total silêncio quando a cutucasse.— Senhorita Sullivan – começou o promotor Jessy Callaham, como a senhorita se declararia a essas pessoas que irão dar o seu veredito final?Ela olhou para Benny que assentiu calmamente.— Inocente.<
JESSY CALLAHAM era a pessoa mais invejosa e pobre de espírito que já havia pisado na face da terra. Nasceu em uma família rica e entre seus irmãos e primos era nitidamente o mais desprovido de inteligência entre eles, a única diferença era que ele era astuto como uma serpente.Seu pai era um famoso advogado criminal conhecido no mundo todo por representar as maiores corporações, sua retórica era inigualável e a primeira pessoa que Jessy invejou na vida era o próprio pai que uma vez o levou em seu luxuoso escritório em Nova York.— Senta-se nessa cadeira, Jessy.Jessy obedeceu e se sentiu a pessoa mais importante do mundo.— Sabe como isso se chama, filho?O garoto negou com a cabeça.— Poder... uma vez que você tem, fica viciado, é mais poderoso do que a primeira viagem numa carreira de cocaína... n&
BENNY CONSEGUIU fazer o estrago que queria, neste momento quem havia ficado desnorteado era Jessy Callaham, o orgulhoso promotor de Boston que nunca tinha sofrido uma derrota na vida, agora sentia o duo golpe de seus próprios pecados.Nada melhor do que a vingança de uma mulher com o coração ferido... ela deve estar rindo desse filho-da-puta por tudo o que fez com ela...— Meritíssimo... eu... eu...— Não estamos aqui para julgá-lo, promotor, pode seguir com as perguntas à acusada.Jessy parecia aliviado, mas percebeu nitidamente que sua estratégia tinha ido por água abaixo, era torcer para que as digitais na arma fossem suficiente para não lhe dar a sua primeira derrota.Ele olhou para Kerlley que continuava sem demonstrar qualquer sentimento, mas por dentro estava explodindo de alegria.— GOSTEI BASTANTE do te
— NÃO QUERIA SER a pessoa e nem acho que seja o momento ideal para termos que falar nisso, mas...— Então é verdade? – Disse Laís de forma bruta.Benny assentiu envergonhado.Laís deu-lhe um tapa em seu rosto.— Você me dá nojo, sabia?Benny se virou e continuou seu caminho até a porta.— Você é um covarde, Benny.Benny se virou.— Covarde é quem tenta matar os outros pelas costas, Laís, em breve você saberá quem é a covarde dessa história toda, só espero que esteja preparada para saber quem são as pessoas de verdade.Laís se virou e bufou indignada.ELA SEMPRE SOUBE do tipo de homem que Benny era, de certa forma era uma ilusão imaginar que alguém como ela poderia tê-lo somente ao seu b