MARGARETH NEWMAN cresceu em uma família de classe média alta, cercada de todo carinho que alguém poderia sonhar ou imaginar.
Da mesma forma, seus pais imaginavam que ela seria alguém diferenciada em sua família, era uma loira linda de olhos verdes cristalinos, aprendeu a ler e escrever antes mesmo de entrar na escola e pulou várias séries devido seu Q.I. muito acima da média, quando tinha doze anos de idade já falava fluentemente seis idiomas.
Diferente dos nerds que se encontram por aí, Margareth, além de ser premiada com uma inteligência diferenciada, tinha um perfil atlético invejável, ela conseguiu bolsa de estudos para as principais faculdades dos país aos treze anos, seja como atleta, seja como futura gênio que era.
Desde os quatro anos de idade ela treinava ginástica olímpica e aos doze anos estreou na Seleção Americana
BENNY NÃO TINHA IDEIA do que estava acontecendo, só sabia que o plano tinha que dar certo, a vida de Kerlley e seu filho dependiam disso.Ele recebeu o telefonema e apenas ouviu que tudo tinha dado certo...Graças a Deus...Ele só não sabia que ter dado certo não quer dizer que não havia acontecido algumas intempéries pelo caminho...Estou devendo mais uma ao meu avô, mais uma vez ele salvou a minha vida... mas como ele mesmo diz... família sempre em primeiro lugar...— Pode deixar que cuidaremos muito bem dela, Benny.— Sei que ela não estaria em melhores mãos, vovô.O avô colocou a mão em seu ombro e piscou o único olho que tinha.
— VOCÊ ESTÁ BEM, PAUL? – Disse Kerlley tentando conter o sangue dele.— Já tive dias piores – disse forçando um sorriso sarcástico –, fica tranquila que vai dar tudo certo... você precisa vestir aquela roupa e colocar o paraquedas, sua fuga ainda não está cem por cento concluída, temos que garantir que chegue sã e salva ao destino.— Mas eu nunca pulei de paraquedas...— Parabéns, lindona – deu uma piscadinha para ela –, tem sempre uma primeira vez para tudo, não é mesmo?Ela não era muito boa em primeira vez para qualquer coisa na vida...DEPOIS DE PASSAR DOIS MESES com outras detentas, Kerlley perdeu a inibição de se trocar em frente a outras pessoas, Paul em nenhum momento olhou para ela, o que achou um gesto muito gentil da parte dele.— Estou
— OLÁ, QUERIDA... – disse a mãe ao entrar na sala – está tudo bem? Você parece um pouco abatida...— Como pode tudo estar bem, mãe? Depois de tudo isso... não sei mais como enxergar um futuro nisso tudo.Laís começou a chorar após abraçar a mãe e disse tudo o que estava passando em seu casamento.A mãe, sabiamente ouviu atentamente cada palavra da filha sem dizer absolutamente nada, apenas afagava o rosto da filha de forma carinhosa para que ela entendesse que não estava sozinha.Quando Laís terminou de falar, Breanna começou de forma um pouco indiferente à dor dela, mas parecendo enxergar além da dor:— Sabe quem é o maior imperador de Roma, querida?— Júlio César? – Arriscou Laís sem saber se estava realmente certa, quase convicta de que não estava
KERLLEY CONTOU até cinco e puxou a corda e o paraquedas não funcionou...Meu deus... e agora? MEU DEUS...Naquele momento ela se lembrou de uma história que um pastor contou sobre como Deus cuida das pessoas e um rapaz ao cair viu a mão de Deus o segurando e acreditava que tinha vivido o Salmo 91 que dizia que os anjos segurarão pelas mãos quando eu estivesse caindo, mas ela não estava vendo nenhum anjo naquele momento.Ela não tinha outra opção além de tentar novamente e quando puxou a corda com toda a força que tinha ouviu o barulho da lona saindo da mochila e puxando para cima...Graças a Deus...Em poucos minutos pousou tranquilamente, o paraquedas enroscou em alguns galhos, mas ela já estava muito perto do chão, apertou o gatilho da trava da mochila e soltou-se, caindo ao chão, quando olhou para cima para ver o heli
BENNY ATENDEU o telefone e assentiu tranquilamente...— Claro... entendi... muito obrigado...Graças a Deus eles estão a salvo...— Aconteceu alguma coisa, querido?A mente de Benny voltou como um turbilhão.— Claro... claro... algumas coisas do trabalho deram muito certo hoje.Laís assentiu meio a contragosto.— Assistiu ao noticiário?— Não... aconteceu alguma coisa?O infeliz não sabe nem disfarçar...— Sua cantorzinha fugiu da penitenciária.Benny fez cara de espantado.— Tinha cara de ser uma menina tão comportada, não é mesmo?— Não sei... tinha?Benny chegou perto dela e lhe deu um beijo carinhoso.— Você também tem... mas nós dois sabemos que não é, não
BENNY ABRIU A PORTA e deu de cara com Kerlley que imediatamente o abraçou aliviada.— Obrigada... não sei o que seria de mim se não fosse por sua ajuda.— Fica tranquila, nós temos um princípio irrevogável nas famílias irlandesas...Sempre cuidamos da família...— Mas eu não sou da família...Benny segurou a mão dela de forma carinhosa e lhe demonstrou a mesma afetuosidade de seu primeiro encontro, o homem que a tinha conquistado para sempre.— Agora é... – Disse ele com firmeza – quero dizer, vocês são...GEORGE ESTAVA FUMANDO seu cachimbo quando Benny sentou-se ao seu lado e passou seu braço sobre seus ombros e o trouxe para perto dele.— Alguma coisa ainda o preocupa, filho?— Tudo o que você me disse, tem como provar
LAÍS ESTAVA CAMINHANDO pela avenida ainda aturdida quando um rapaz passou por ela e tentou puxar a sua bolsa que por sorte se enroscou no poste de suporte da lona de uma loja de abajures dando-lhe um tranco para trás o desiquilibrando.O meliante ia pegar a sua faca que estava em sua cintura e ao ver o objeto perigosamente reluzir contra ela, instintivamente pegou um abajur de ferro antigo no mostruário externo e golpeou o rapaz com todas as forças que tinha somadas ao momento de raiva absoluta que estava vivendo com o marido e ele imediatamente caiu inconsciente, quando ela caiu em si, começou um filete de sangue sair da cabeça dele.— A senhora está bem? – Perguntou o atendente da loja que saiu imediatamente em seu auxílio.Ela respirou fundo, ajeitou a roupa e disse:— Estou me sentindo melhor depois de ter batido nele.O homem sorriu e disse:— Depois de uma
GEORGE ACORDOU SUANDO frio, era sempre o mesmo e desgraçado pesadelo, ele via sua esposa morta e seu filho baleado, fugiam e acabaram na América, onde nada podiam fazer pela revolução...Revolução...Era e sempre foi uma grandiosa besteira de sua mente iludida...George era um sonhador, sempre foi um apaixonado pelo seu povo, era um católico fervoroso, assim como 98% dos irlandeses, mas o seu passado jamais poderia ser deixado para trás, os ingleses tinham que pagar por tudo o que fizeram com ele e sua família, aquilo jamais poderia ser esquecido...GEORGE NASCEU em Coolock, perto de Dublin e sua família pobre, assim como a esmagadoramente maioria das famílias irlandesas, sempre iam à igreja aos domingos como se aquele fato fosse a coisa mais importante que poderiam fazer por suas vidas. Sua mãe, uma beata fervorosa, enquanto seu