32

Helena

Os soldados me deixam no quarto de Arthur e me amarram ao dossel da imensa cama, é certo de que não me deixariam livre. Entretanto, me soltar destas cordas não é algo muito difícil. Olho ao redor por todo ambiente a procura de algo que eu possa usar como arma. Infelizmente não pude trazer minha espada o que é uma grande lástima, adoraria enfiá-la em Arthur até atravessá-lo.

Já é noite, uma ansiedade me invade, e logo ouço o som da porta se abrindo. As botas do general batem em solavancos pelo piso de madeira quando entra, parece mais bêbado do que antes feito um porco imundo. Prefiro não encará-lo, tenho muita repulsa por este homem. Quando se aproxima de mim, ele ergue sua espada e sinto a ponta fria da lâmina tocar meu busto subindo em pequenas trilhas até alcançar meu queixo sobre seu olhar nojento.

— Então você é durona, não é?

Permaneço de cabeça baixa.

Percebo que o maldito começa a retirar suas roupas devagar. Quando se livra da parte de cima da farda ainda perto de mi
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