15. Perigo
Finalmente, cheguei à sala de tricô, o lugar preferido da minha avó.

A sala era pequena e acolhedora, com uma poltrona de veludo desgastado no canto e uma mesa de centro repleta de novelos de lã e agulhas de tricô.. Minha avó estava sentada na poltrona, os cabelos brancos como a neve caindo suavemente sobre os ombros. Seus olhos, outrora tão vivos e cheios de sabedoria, agora pareciam distantes, perdidos em um tempo que só ela conhecia. Ela vestia um suéter de tricô que ela mesma havia feito, de um azul suave que contrastava com a palidez de sua pele.

— Vovó... — sussurrei, enquanto me abaixava para abraçá-la. Senti seus braços frágeis envolverem-me em um abraço que, embora fraco, era repleto de amor.

Ela me apertou contra si, como se temesse que eu pudesse desaparecer a qualquer momento. Senti o calor de seu corpo, o cheiro familiar de lavanda e um toque de algo agridoce que sempre a acompanhava.

— Estava com tantas saudades, vovó — murmurei, minha voz embargada pela emoção. — Faz t
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