- Juan?. - Me chamou Phelippe.
Levantei a cabeça e o garoto se aproximou de mim, me deixando um pouco encabulado. Phelippe olhou bem nos meus olhos e eu fiz o mesmo.
- Juan, a Marina está aí. - Disse Ruby ao abrir a porta rapidamente, e fazendo Phelippe se afastar de mim bruscamente.
- Droga. - Falei. - Quero dizer, ótimo.
- O que eu digo? - Me pergunta a loura.
- Que eu morri. - Falei em tom de voz baixo.
- Como? - Ela perguntou sem entender minha resposta.
- Nada, vou atendê – la.
Me levantei e fui até a sala, onde encontrei Nina toda sorridente, conversando com o John. Lhe falei que Phelippe estava em meu quarto, ela não pareceu muito ficar feliz com isso, mas tentou disfarçar, porém sem sucesso, acabamos indo para meu quarto, e Phelippe também pareceu não ficar muito feliz ao ver a minha namorada. Ela, como toda mulher, começou a falar
Fiquei sem crer que Phelippe e Lizy haviam terminado, pareciam tão apaixonados um pelo outro, ah, mil coisas estavam passando pela minha cabeça, pois isso me parecia tão estranho.- Hã... Por que vocês terminaram? - Perguntei sem conter a minha ansiedade.- Ah Juan, faz tempo que eu já não sinto nada por ela. Sei lá, o amor acabou.- Mas, e os seus pais? E os pais dela? E os pais de vocês? - Perguntei meio nervoso.- Os pais dela eu não sei, mas meus pais já vinham notando que eu já não estava feliz com esse relacionamento, falei que queria terminar, e para minha surpresa, eles falaram que só queriam minha felicidade. - Fez uma curta pausa - E você com a Marina?Por um momento havia pensado em mentir, dizer que estávamos bem e tal, mas resolvi não fazer isso e preferi dizer a verdade, que Nina e eu também havíamos termin
Assim que me toquei da burrada que eu havia feito, me afastei imediatamente de Phelippe. Nos olhamos por alguns segundos que pareceram horas, e em seguida, eu sai apressadamente, pois muito envergonhado, não havia conseguido nem me desculpar, e eu estava muito indignado com o que eu tinha feito, pois provavelmente Phelippe me odiaria após o ocorrido.Fui pra casa o caminho todo pensando no que eu havia feito. Estava muito envergonhado e arrependido. Tinha adorado beijar Phelippe, e acho que isso me assustava um pouco, pois eu nunca tinha beijado outro garoto antes. Bom, pelo menos com isso eu consegui esquecer um pouco o que havia acontecido com o desgraçado do meu professor. E cara, eu estava com tanto ódio dele, nem sabia como conseguiria voltar pra escola depois de tudo, seria uma droga fingir que nada havia acontecido.''Não vou nunca mais pra escola, e vou morrer burro.'' - Pensei.Me lembrei de cada segundo dos estupros.
Quinta – feira, 07h00.Cheguei à escola, mas eu não estava com a mínima vontade de ir pra aula. Porém Ruby havia insistido tanto, e também eu lembrei da conversa que eu havia tido com Phelippe, acho que isso havia me dado força para levantar de minha cama e ir para o colégio mesmo com o mundo desabando nos meus pés.Estava sentado num banco com os garotos. Como sempre eles estava falando de garotas. Será que os caras não sabem falar de outra coisa a não ser garotas e sexo? Ah, que coisa mais irritante, eu já não aguentava mais isso, porém, tinha que fingir que estava curtindo os assuntos.Assim que Phelippe chegou na escola, ele passou por mim e me cumprimentou com um largo sorriso, lhe cumprimentei da mesma forma. O garoto se dirigiu para falar com alguns colegas, e eu apenas o observei se afastar.- Nossa, como vocês andam amigos ultimamen
Sexta – feira, 9h00.Estava no período de Matemática. A pior matéria de todas, essa, com certeza, era o meu bicho papão da escola, pois eu não conseguia entender nada. Aisha era muito inteligente, tirava 10 em todas as matérias, bom, pra falar a verdade, a única matéria que ela não ia tão bem, era Física, que geralmente ela tirava, 9,5. Geralmente, quando tinha atividade, ela sempre me ajudava. Eu acho que as únicas matérias que eu ainda conseguia ir bem era Ed. Física e Português, ah, e arranhava no Espanhol, conseguia tirar uma nota legal sem estudar, porque estudando eu conseguia ir bem em qualquer matéria, menos exatas, o problema era que eu detestava estudar, preferia ler um livro de ficção do que didático.- Quanto deu a tua três? - Perguntei discretamente para Aisha.- Deu -29. - Ela responde .- Drog
Domingo, 14h00.Estava deitado em minha cama assistindo TV. Na verdade, a TV estava ligada, porém não estava prestando atenção. Só pensava naquela cena do Phelippe beijando aquela vadia, e eu estava me sentindo um tremendo idiota por achar que ele gostava de mim, mas e aquele selinho? Por que ele havia feito isso? Talvez pra curtir com a minha cara, só podia ser isso.Alguém bate em minha porta.- Entra. - Digo.Era John. Ele entrou calmamente e sentou em minha cama. O ruivo ficou me olhando por alguns segundos sem dizer nada, o que me deixou meio incomodado.- O que foi? - Perguntei sem jeito.- Eu vi que você não chegou bem da festa. - Disse o mais velho. - Quer conversar?- Não, obrigado. - Falei com indiferença.- Juan, talvez, conversar te faça bem, é bom colocar pra fora. Por que não tenta?Abaixei a cabeça
Segunda – feira, 12h10.Eu e os garotos estávamos indo embora do colégio depois de uma manhã cansativa de aula, de todos os dias da semana, segunda - feira era o pior de todos, devia ser feriado nacional, ninguém deveria trabalhar ou estudar nas segundas - feiras.- O que vocês acharam da nova professora de História? - Perguntou Thomas.- Eu gostei dela. Ela é linda, inteligente e simpática. - Falei.- Cuidado para não se apaixonar. - Brincou Omar fazendo eu me chatear.- Nada ver, fica quieto. - Falei aborrecido.Eu detestava esse tipo de brincadeiras, por que alguns garotos têm que ser tão babacas?Segunda – feira, 20h00.EstAVA deitado mexendo em meu not book.- Juan, o teu boy magia está aí. - Disse John ao abrir a porta de meu quarto.- Cala boca. - Falei ao jogar um
Terça – feira, 19h30.Estava deitado mexendo no meu not book e estava numa imensa preguiça, sem vontade de fazer nada, sentia meu corpo todo pesado, estava até com um pouco de dor nos ombros e nas costas, acho que era o peso da mochila da escola que eu carregava todos os dias, talvez aquilo estivesse acabando comigo. Nisso, John entrou em meu quarto.- Hey, podia bater à porta, né? Eu poderia estar pelado. - Falei.- Relaxa, Juan. Isso que você tem no meio das pernas, eu também tenho, e eu já vi milhares de vezes, não o seu, é claro. - Disse John.- Idiota. - Falei em tom de voz baixo.- Pelo jeito o namoro está firme, hein.- Como é? - Lhe questionei sem entender.- Seu namorado está aí. Phelippe, né?- Ele não é meu namorado. - Falei. - Onde ele está?- Na sala, conversando com as garotas.
Quinta – feira, 06h15.Meu despertador toca. Era hora de me levantar para ir à escola, mas não estava com a mínima vontade. Eu havia sonhado com a minha mãe nessa noite, e no sonho ela dizia que estava muito bem e orgulhosa de mim, e falava também que Phelippe era um bom garoto e que ela gostava muito dele. Ah, mãezinha, que saudade de você...Me levantei e fui para a cozinha, onde encontrei Ruby no colo do Wesley e ambos estavam se beijando, pareciam que iam se engolir.- Pelo jeito a noitada foi boa. - Falei de forma maliciosa. - Mas vocês precisam continuar de manhã cedo? Assim o meu café da manhã não vai descer como deve.Ruby e Wesley pararam de se beijar, olharam para mim por alguns segundos, e então ela se sentou em uma cadeira ao lado do namorado.- Bom dia pra você também, Juan. - Disse Wesley.- Bom dia. - Falei ainda sonolen