Cap:101 — Está sendo anunciado um jantar especial. O senhor Romanov vai fazer uma festa para comemorar o noivado do filho, e parece que eu também recebi o convite. — Lavínia comentou com desânimo, mostrando o e-mail no celular para as amigas. — Está de brincadeira? Por que eles estão fazendo tudo tão rápido? — Zara perguntou, surpresa. Samuel se aproximou e sentou-se ao lado delas, curioso. — Você pensa em ir a esse evento? — Samuel perguntou, olhando para Lavínia. — Onde ele tem estado? Ele voltou à Alpha Corp? — Lavínia perguntou, referindo-se a Romanov. — Pelo que soube, ele está indo normalmente, como se nada tivesse acontecido. — Samuel avisou. — Que estranho, pensei que não pisaria mais na Alpha Corp. — Zara comentou. — Eu também. Quando voltar, você vai demiti-lo? — Samuel perguntou a Lavínia. — Ele não sabe que eu sou a senhora Bayer. Se ele quiser sair, que saia por si mesmo. Mas se não sair, ele vai ter vários motivos para sair. Eu não me importo mais com o que ele fa
Cap.102: o pior inimigo tem nome e sobrenome. — O que aconteceu lá já não importa desde que eu estou bem. — Lavínia afirmou, com um tom final. — Ainda assim... sei que se encontrar não estava nos planos de vocês, mas sabe o que é mais estranho? Que o senhor Romanov não contou ao filho quem é Lavínia Bayer. Ele, literalmente, continua sem ter ideia de quem você é. Parece que ele fez isso com alguma intenção. — Samuel observou, intrigado. — O que será que está acontecendo? Acho que por precaução você deveria contar a verdade a ele. — Zara sugeriu, preocupada com a situação. — Eu e esse tal... Zen ou Cedrick já não temos mais nada a ver e nem motivos para dirigir a palavra um ao outro. — ela disse com rispidez, demonstrando claramente que não queria mais falar sobre o assunto. — Ok... — Samuel suspirou, pensativo, olhando ao redor da mansão. — Temos que manter total sigilo por enquanto. Ninguém pode saber que você está morando aqui. — Samuel avisou, como se tivesse pensado em algo im
Cap: 103 — Eu não sei nada sobre a doença dela, se ela teve alguns sinais de que poderia desenvolver... Ela vai ter que começar a fazer os exames. Essa doença é cruel demais. — Samuel comentou com preocupação. — Estou com medo... — Zara murmurou. — Lavínia não ajuda. Assim, não vamos conseguir proteger ela de nada. — Samuel resmungou com os pensamentos longe. — O que você está pensando em fazer? — Vou investigar por que ela continua casada com Bowen e por que não quer o divórcio. Não é possível que ela ainda ame aquele homem, e, se amasse, por que teria se envolvido com Zen? Ela não é assim. — Ele murmurou pensativo. Na Alpha Corp, Zen agora tentava de todas as formas descobrir quem era a senhora Bayer. A cada funcionário que era direcionado para ele, a cada entrevista, ele incluía a senhora Bayer no meio. — Como tem sido trabalhar ao lado da senhora Bayer? — Ele perguntou a um dos advogados do andar superior, que trabalhava próximo a Lavínia Bayer. Ficou surpreso ao descobrir q
Cap:104 — Você está bem? — Zen perguntou, estendendo o lenço e limpando o canto dos lábios de Cintia com cuidado. — Céus... Isso vai ser tão divertido. — Cintia comentou, com o olhar fixo no trio que entrava no restaurante. — Do que está falando? — Ele se virou, encarando o trio. Seu olhar se cruzou com o de Lavínia por alguns segundos, antes de desviar rapidamente, como se não se importasse. — Parece que não vou almoçar em paz nesse restaurante. — Ela comentou, voltando-se para seu prato e enfincando o garfo com tédio. — Você deixa coisas bobas como essa afetarem seu apetite? Eu estou faminto. — Ele disse com indiferença, apreciando sua refeição enquanto Cintia apenas observava. Lavínia, por sua vez, permanecia parada, observando-os de longe. — Então? Nunca pensei que poderíamos encontrá-los de imediato. — Zara comentou, mantendo o olhar fixo em Lavínia, que parecia alheia à sua presença. — Vamos a outro restaurante? — Samuel sugeriu a Lavínia, mas ela deu de ombros e seguiu p
Capítulo 105 — Querem fazer apostas ou algo assim? — Zen perguntou com um ar sombrio ao se levantar bruscamente, deixando todos os outros assustados. — Não estamos zombando de você, é só que... — Vocês estão certos, se quiserem, podem apostar, mas se eu fosse vocês, eu pularia fora dessa empresa. — Ele resmungou, sua voz carregada de frustração. — Você vai sair então? — Um dos advogados perguntou, com um tom curioso. — Ainda não encontrei o que eu quero. — Zen avisou, se retirando com passos firmes. Ele seguiu até o andar de cima. Assim que entrou, parecia que o lugar havia virado um caos. Caixas estavam empilhadas em todos os cantos, e os promotores andavam de um lado ao outro, lendo e revirando documentos, tentando organizar a bagunça. — Ah... o assistente de Lavínia chegou! — Um dos homens anunciou com um sorriso irônico. — Ah, que ótimo. Assistente Obedon, precisamos que você leve essas caixas para o depósito, agora, se possível. Estamos em uma nova organização. Com a posse
Cap:106— Realmente temos uma coisa e tanto aqui. — Zara comentou, voltando sua atenção para o lado de fora através do vidro, um sorriso malicioso nos lábios. Ao perceber que Lavínia pigarreava demonstrando desconforto, ela se virou para a amiga.— Do que está falando? — Lavínia perguntou, fingindo não ter ouvido, mas seus olhos não conseguiam esconder a curiosidade.— Te entendo... com certeza te entendo, como ele pode te usar e agora estar noivando com outra. — ela comentou, os olhos fixos em Zen, que se encontrava distraído com o celular.— Você também? — ela perguntou, cética, tentando disfarçar o ciúme que a consumia. — Ele não me usou, afinal a casada aqui sou eu, até onde sei. Vá até lá e mande ele fazer outra coisa. — ela ordenou, tentando soar indiferente, mas a tensão em sua voz era evidente.— Por quê? Faz tanto tempo que não temos um... sabe, uma distração? As meninas precisam de uma folga desse tipo, e nada melhor do que olhar e... — Zara perdeu a fala, seus olhos percorr
Cap:107Ele encerrou a ligação, jogando o celular sobre a pia com mais força do que o necessário. Em seguida se recompôs, a camiseta branca colada ao corpo, e saiu do escritório esquecendo a outra camisa de botão que tinha jogado dentro da pia. Não tinha noção de quanto tempo tinha se passado, mas a sensação de vazio era estranha. Vestiu o blazer, ajustando-o nos ombros, e seguiu para o elevador.Assim que chegou ao estacionamento, Valmont o esperava encostado em seu carro, a expressão impassível.— O que está fazendo? Está se certificando de que eu não vou fugir? — perguntou Zen, a ironia evidente em sua voz.— Você sabe, eu sou responsável por fazer com que você cumpra suas missões. E sua obrigação, no momento, é ir à sua festa de noivado. — Valmont respondeu, fixando o olhar em direção ao elevador, de onde três pessoas acabavam de sair. Zen se virou para observá-las.— Parece que onde eu vou, ela vai estar. — murmurou, desviando o olhar. — Pelo menos nessa festa eu não vou vê-la. —
Cap: 108Lavínia não chegou a ver o carro assim como Samuel, que parecia pouco se importar em saber quem estava morando na mansão ao lado.— Por que tanto interesse em saber quem é? Quer saber se é algum jovem rico? — Samuel perguntou, atraindo seu olhar sem reação.— Está insinuando que estou atrás de algum homem rico? Não faz o mínimo sentido. — Zara retrucou, a voz carregada de ironia.— Vocês estão brigando por quê mesmo? — Lavínia perguntou, confusa, notando a tensão entre os dois. Eles disfarçaram, mudando de assunto.Ainda faltava meia hora para a hora da festa quando Zen chegou à mansão Romanov. A sala estava com poucos convidados, então ele se sentou no sofá e descansou as costas, soltando um discreto gemido de dor.— A Jenner já está aqui? — ele perguntou a Valmont, que estava de pé, observando ao redor.— Ela vai chegar com os pais. Vai ter um número considerável de pessoas importantes hoje, e sua identidade não será mais um segredo para a mídia. — Valmont comentou, fazendo