Cap. 62:— Pensei que você estava falando sério, mas estava se gabando? — ela brincou, a voz rouca de desejo, enquanto continuava a traçar círculos leves em seu abdômen.Ele sorriu, um sorriso cínico que se dissipou rapidamente ao ver a expressão determinada em seu rosto. Os olhos de Lavínia brilhavam com uma intensidade que o deixou sem fôlego. Antes que pudesse reagir, ela se inclinou e o abocanhou com intensidade.— Wow... — ele gemeu, a cabeça inclinada para trás. A sensação de seus lábios quentes em seu membro era intensa, quase dolorosa. A posição em que estavam agora lhe permitia admirar a curva perfeita de suas costas, desde a base da nuca até a curva de seu traseiro, que se erguia provocante. — Lavínia... — ele gemeu sentindo seus músculos se comprimir ele segurou seu cabelo ao juntar seus fios fazendo um rabo de cavalo comprido e castanho o segurando com força sentindo uma explosão de sensações como nunca antes.Ela se ergueu novamente com triunfo no olhar, a confiança irra
Cap. 63: hora dos mortos voltarem.Zen andava de um lado para outro, observando-a com um sorriso divertido. Ela ainda estava sentada à mesa, as pernas bambas e um leve rubor nas bochechas. A intensidade da noite anterior a deixava levemente tonta, mas era uma sensação agradável.— Não era eu que deveria cozinhar para você? — ele perguntou, quebrando o silêncio.— Já que vamos morar juntos, podemos revezar, certo? Ainda tenho algumas coisas para resolver — comentou ele, pensativo, enquanto ela se levantava com dificuldade. — Que droga... o que eu arrumei? — murmurou ela, mais para si mesma do que para ele.— Alguém que sabe cozinhar e fazer muitas coisas muito bem, aqui está — ele colocou um prato de comida à sua frente, um sorriso de satisfação nos lábios.— Vamos à Alpha Corp. Continue mantendo a discrição. Lá é proibido relacionamentos dentro da empresa.— Que tipo de empresa faz isso? — ele perguntou, curioso.— É uma medida de precaução. Todos os funcionários devem manter uma cond
Cap. 64:— Que inferno está acontecendo? Porque não apagam a merda desse fogo! Ela não merecia um fim assim... — um dos advogados protestou, demonstrando desespero. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar.— Desse jeito não vamos poder nem mesmo prestar nossas sinceras condolências, Senhora Bayer! — uma das advogadas gritou, histérica. Todos ainda estavam em pânico, os rostos contorcidos pela dor e pela raiva.— Ela não merecia ter um fim desses. — outro protestou, a voz embargada pela emoção.— Não, não vamos deixar por isso! Somos os advogados da Senhora Bayer, certo? Somos uma das melhores empresas de advocacia, todos juntos podemos continuar com esse caso. Eu não me importo de entrar em uma briga perigosa, falamos tanto para ela, sabíamos que isso poderia acontecer, mas ela nunca entendia...— Vamos levar a investigação até o fim, e Dimon vai parar atrás das grades, nem que isso seja a última coisa que eu faça. — Samuel anunciou, furioso, os punhos cerrados.De repente, a gran
Cap. 65: Minha vontade é ter tudo!— Senhora Bayer, que bom que está aqui, já sabe das novidades? — Zara foi ao encontro dela, demonstrando empolgação, mas Lavínia estendeu a mão, fazendo um gesto para que ela se afastasse. Seus olhos, antes cheios de vida, agora transmitiam uma frieza gélida.— O que há de errado com essa mulher agora? — um dos advogados perguntou, perplexo. Assim como ele, todos estavam bastante curiosos. A mudança de comportamento de Lavínia era drástica.— Como estamos cientes, aconteceu essa fatalidade e... sei que ninguém sabe que a pessoa que morreu naquele incêndio é a Lavínia Bayer, a dona de todo o império Alpha Corp. — A voz de Lavínia ecoou pela sala, carregada de uma ironia cruel.— Por que não é direta com o que está tentando dizer? — Samuel perguntou, tomando a frente de todos, a encarando com desafio. Mas ela sorriu com desprezo, revelando uma faceta de sua personalidade que ninguém conhecia.— Estou dizendo que será o fim dessa empresa quando eles sou
Cap. 66: se livre da Bayer.— Avisei ao senhor R que você estava indo para o galpão, você vai chegar somente pela Manah, será que ela não vai estranhar?— Vai, mas assim como ela guarda segredos eu também tenho os meus — ele comentou, enquanto Valmont tratava sua resposta com indiferença.— Vocês não vão durar tanto quanto esperado, certo? Além disso, seu pai quer te encontrar.— Espero que para me dar os parabéns e que o Dimon já tenha sido preso.— Parece que não foi Dimon que explodiu o apartamento de Lavínia — ele avisou, deixando Zen intrigado.— Como assim?— De fato, ele sabia que Lavínia morava ali e ficou sabendo que aconteceu o incêndio, mas não foi ele. Soube de alguns atentados contra ela que supostamente ela levantou acusações contra seu marido, mas não sabemos se foi ele também. Estávamos investigando e observando esse homem, e os crimes eram bem planejados, já foram usadas várias maneiras de matar Lavínia, a maioria delas envolve fogo ou veneno.— Por que vocês estão in
Cap.67: Mas do que preso.— Então a senhora Bayer é uma jovem senhora e não idosa? — ele perguntou, ao mesmo tempo em que o Senhor R sorriu, um sorriso que não alcançava seus olhos.— Você ainda é ingênuo. Há seis anos atrás, após um incidente, ela começou a remover tudo que tinha sobre ela na internet. Ninguém hoje em dia desafia a colocar qualquer imagem sobre ela na internet, mas eu me lembro muito bem da primeira vez que vi aquele rosto angelical. Se ela não fosse um problema... — ele murmurou, comprimindo os lábios, perdido em seus pensamentos. Um brilho sombrio brilhava em seus olhos.— A que você tem não é suficiente? — Zen perguntou, demonstrando indignação. A cada palavra do Senhor R, ele se sentia mais intrigado e desconfiado.— Você já é um homem, se conhecesse a senhora Bayer entenderia porque ela é tão perseguida, amada e odiada.— não tenho interesse ainda mais agora que consegui a mulher que eu queria. — zen comentou com indiferença.— Ainda não vi quem é essa mulher, a
Cap. 68: Sem casa.Quando chegou em casa, seguiu até o banheiro e trocou de roupa. Lavínia, aparentemente, estava dormindo quando ele entrou com cautela no quarto e se deitou ao seu lado.Assim que ele fechou os olhos, os dela se abriram, demonstrando que estava fingindo o tempo todo. Ela se virou para analisá-lo e seu cabelo ainda estava úmido após ter tomado banho e trocado de roupa.Esperou alguns minutos e se levantou, seguindo até o banheiro como se buscasse algo. Foi até o cesto de roupas sujas e, pegando as peças que outrora Zen vestia, abriu-o e percebeu os respingos escurecidos sobre elas, tanto na camisa quanto na calça.— O que ele estava fazendo? — ela se perguntou, sentindo receio, e, em seguida, jogou as roupas novamente na lavanderia. Antes de sair do banheiro, ligou para Zara.— Boa noite, senhora Bayer. Não está um pouco tarde para estar ligando? — Zara resmungou.— Amanhã bem cedo estarei indo para o seu apartamento. Me envie seu novo endereço.— Ah... meu novo ender
Cap. 68: A mulher de quem eu não desisto.Assim que Lavínia saiu, Zen se arrumou em poucos minutos, levando pendurado no antebraço um jaleco. Mal saiu de casa, viu o carro estacionado em frente.— O que está fazendo aqui? — ele perguntou sem interesse, com a intenção de seguir em outra direção.— É melhor que eu te acompanhe. Você não quer me ouvir, mas novamente você vai enfrentar a única pessoa que você não vai conseguir o que quer e vai ficar frustrado de novo. — Senhor Valmont comentou, alertando-o e fazendo Zen parar, demonstrando incômodo. — Vamos lá, eu vou te levar dessa vez. — disse demonstrando remorso.— Eu só vou entrar para pegar uma carona, não tenho dinheiro para gasolina. — ele disse de forma desconcertada.— Um mentiroso será sempre um mentiroso. — Valmont brincou enquanto Zen entrava no carro.— Não estou mentindo, tenho que manter as aparências.— Não sei qual o motivo disso. O que você acha que essa mulher vai pensar após saber que você tem mentido para ela? A únic