Essa é uma pergunta que sempre me fiz (e ainda faço de vez em quando). Inicialmente, entendo que fui influenciada por novelas e filmes em que o cara babaca se tornava um príncipe encantado depois. O que até pode acontecer, mas geralmente não. Por pensar nisso, talvez tenha até “dispensado” caras legais. Prefiro pensar que todos que não deram certo, foi porque de fato, não deveriam dar.
A causa que consigo pensar hoje para isso, primeiramente é o fato de estar solteira. Parece que isso é motivo suficiente para os babacas acharem que nós estamos desesperadas por um relacionamento. Isso é falso? Não. É aí que está o problema em não se conhecer, nem se cuidar, nem se valorizar... por eles saberem que a maioria das mulheres estão doidas para viverem um relacionamento amoroso (no fundo, todas queremos, mas não se deixe desesperar), aprovei
Já falei sobre carência em um capítulo anterior. Mas deixe-me falar novamente, para ajudar a fixar melhor e, dessa vez, com uma outra visão, já que, naquele momento, eu ainda estava um tanto “desesperada”. Quando estamos solteiros, mesmo quando gostamos disso, por vezes sentimos aquela vontade de ter alguém ao nosso lado. É aí que surgem os piores pensamentos:“Será que eu deveria mesmo ter terminado? Era ruim, mas pelo menos eu tinha alguém... Será que exagerei?”“Ele é um babaca, mas às vezes, é tão legal, acho que vou dar uma chance.”Esses pensamentos passaram pela minha mente algumas vezes, consegue perceber o quanto eles são perigosos? Imagine, por causa de um momento de carência você cogitar ou até mesmo voltar, para um relacionamento abusivo? E então, por causa desse momento, voc&ecir
Não é fácil lidar com os traumas, independentemente de qual tipo ou quem o causou. Quando terminei meu relacionamento com Alberto, por ter Cristian já ali, me dando atenção e dizendo praticamente tudo que eu queria ouvir, não havia percebido o quão traumatizada eu estava. Isso porque eu já estava habituada a estar sempre tensa e desconfiada. E foi quando entrei em outro relacionamento e não me senti feliz como achei que seria, que eu comecei a perceber. Pior, foi quando Cristian terminou comigo e a ficha caiu de vez.Eu tinha virado uma pessoa altamente tóxica. Desconfiada, insegura, que vive reclamando, que está sempre triste, que se acostumou a fingir está bem... absorvi e guardei sentimentos e pensamentos ruins por tanto tempo, que aquilo já me era comum. Enquanto isso, parte de mim gritava: Serena! Acorda! Assim você nunca vai ser feliz!Sempre esperei que algu&e
Para se saber como você está, sem autos sabotagem, as datas comemorativas são excelentes opções. Começando com o dia dos namorados. Esse é um dos dias mais reflexivos para alguém solteiro. É nesse dia que nós conseguimos entender se estamos realmente bem assim. Afinal, quase não há como escapar. Se ligamos a TV, estão falando sobre. As redes sociais estão repletas de declarações, isso de algumas pessoas nós sequer sabíamos que estavam namorando. Indicações de livros, filmes, doramas... tudo cheio de romance. “Amor” é a palavra que predomina para todos os lados.Algumas pessoas ficam desesperadas para arrumar alguém nesse dia. Simplesmente para não ficarem “sozinhos”. Eu vou confessar, queria muito ter voltado para o meu “ritual” de quando estava solteira antes de conhecer Alberto. In
Imagine você, o terror que foi descobrir que a pessoa que deveria me salvar era ninguém menos do que eu mesma! Eu que me sentia a pessoa mais fraca, fracassada e feia do mundo. Eu que acostumei a não considerar meus verdadeiros sentimentos e sequer reconhecia o que estava me causando mal. Imagine que assustador foi para aquela que acreditava (e que fizeram acreditar) que viriam salvar, descobrir que ela é quem teria que arregaçar as mangas e fazer isso!Depois de assustador, tornou-se algo óbvio. Já que a única pessoa que poderia compreender meus sentimentos, gostos e manias, sempre fui eu mesma. Os outros só poderiam saber disso se eu demonstrasse ou falasse, e para isso, eu teria que saber exatamente o que seria.Por viver em um relacionamento ruim e ver pessoas com relacionamentos assim, eu coloquei na cabeça que não queria casar. Comecei a criar gostos e estilos que não eram totalmen
Depois do meu último relacionamento fracassado, eu me revoltei e agora acredito que namorar não presta e vida de solteira é a melhor que há. Certo? Errado. O que eu aprendi foi a não me entregar mais a qualquer um e até que a pessoa “certa” (nunca quis acreditar nisso, mas só namoro quando encontra um homem que me ame, me valorize e me respeite; o básico...).Você pode escolher pensar no lado negativo de qualquer um dos dois. “Estar solteira é solitário”, sim, quando você não aprendeu ainda a curtir seus momentos de aparente “solidão”. E tem coisa melhor do que não “dar satisfação”, não “ter que ficar mandando mensagem para outra pessoa”, não “se preocupar se ela mandou mensagem ou não” ou “o motivo de ela ter falado com um tom diferente”. Olho para algumas
O que significa que fui muito babaca, difícil de conviver, “reclamona”, chata e egoísta. Pessoa nada fácil, hein? Digo “fui” porque já evolui bastante e pretendo seguir evoluindo. Além disso, precisamos de afirmações positivas em nossa vida. Ainda convivo com pessoas com algumas ou todas dessas características, mas por falta de opção mesmo. Mas quando uma “nova” vem para minha vida, penso: opa, essa lição eu já aprendi, pode ir passando direto! E elas não ficam.Às vezes, nos momentos de solidão, queremos muito ter alguém ao nosso lado e pensamos: Será que eu devia ter continuado aquele relacionamento infeliz só para não ficar sozinha? E meu subconsciente é “danado”, ele me traz sonhos com aqueles que já me fizeram mal e que, no fundo, ainda tenho mágoa.Certa vez
Qual família não é problemática, não é mesmo? Não importa religião ou classe social, toda família tem seus problemas. E o problema de uma poderia ser facilmente solucionado por outra, mas ele “cai” justamente naquela que precisa de mudança. O que acontece quando as pessoas da família com “y” problema não fazem sua parte e buscam melhorar? O problema persiste.Às vezes, pensamos que apenas a nossa família tem problemas. Muitas vezes as pessoas fazem de tudo para mascarar seus problemas e fingir ter uma família perfeita. Por anos eu caí nessa de pensar “poxa, a vida de fulana é perfeita, olha só os pais dela?”, sendo que fulana vivia um conflito eterno enorme, queria sair de casa e nunca mais ver os pais.Não conhecemos os problemas dos outros. As pessoas geralmente não mostram suas fragilidades, s
Até aqui eu já falei de todos os tipos de erros. E também já falei quem foi a pessoa que mais errou comigo. Claro, que os outros erraram, mas a principal responsável fui eu mesma. O primeiro passo é perceber isso, é assumir a responsabilidade. Até porque nós não podemos mudar o outro, podemos até ajudá-lo, mas a decisão e a atitude são totalmente dele. Então, cabe a nós focarmos em quem podemos mudar: nós mesmos.É preciso identificar os padrões negativos, descobrir as raízes e cortá-las ou tratá-las. Observe ao redor, nas pessoas próximas a você, o que elas fazem que te desagrada? Será que você, mesmo que inconscientemente, também não age assim? Verifique. Procure mudar o que não gosta. Olhe para dentro de si, encare-se.Pense em tudo que quer conquistar. Irá cons