Para se saber como você está, sem autos sabotagem, as datas comemorativas são excelentes opções. Começando com o dia dos namorados. Esse é um dos dias mais reflexivos para alguém solteiro. É nesse dia que nós conseguimos entender se estamos realmente bem assim. Afinal, quase não há como escapar. Se ligamos a TV, estão falando sobre. As redes sociais estão repletas de declarações, isso de algumas pessoas nós sequer sabíamos que estavam namorando. Indicações de livros, filmes, doramas... tudo cheio de romance. “Amor” é a palavra que predomina para todos os lados.
Algumas pessoas ficam desesperadas para arrumar alguém nesse dia. Simplesmente para não ficarem “sozinhos”. Eu vou confessar, queria muito ter voltado para o meu “ritual” de quando estava solteira antes de conhecer Alberto. In
Imagine você, o terror que foi descobrir que a pessoa que deveria me salvar era ninguém menos do que eu mesma! Eu que me sentia a pessoa mais fraca, fracassada e feia do mundo. Eu que acostumei a não considerar meus verdadeiros sentimentos e sequer reconhecia o que estava me causando mal. Imagine que assustador foi para aquela que acreditava (e que fizeram acreditar) que viriam salvar, descobrir que ela é quem teria que arregaçar as mangas e fazer isso!Depois de assustador, tornou-se algo óbvio. Já que a única pessoa que poderia compreender meus sentimentos, gostos e manias, sempre fui eu mesma. Os outros só poderiam saber disso se eu demonstrasse ou falasse, e para isso, eu teria que saber exatamente o que seria.Por viver em um relacionamento ruim e ver pessoas com relacionamentos assim, eu coloquei na cabeça que não queria casar. Comecei a criar gostos e estilos que não eram totalmen
Depois do meu último relacionamento fracassado, eu me revoltei e agora acredito que namorar não presta e vida de solteira é a melhor que há. Certo? Errado. O que eu aprendi foi a não me entregar mais a qualquer um e até que a pessoa “certa” (nunca quis acreditar nisso, mas só namoro quando encontra um homem que me ame, me valorize e me respeite; o básico...).Você pode escolher pensar no lado negativo de qualquer um dos dois. “Estar solteira é solitário”, sim, quando você não aprendeu ainda a curtir seus momentos de aparente “solidão”. E tem coisa melhor do que não “dar satisfação”, não “ter que ficar mandando mensagem para outra pessoa”, não “se preocupar se ela mandou mensagem ou não” ou “o motivo de ela ter falado com um tom diferente”. Olho para algumas
O que significa que fui muito babaca, difícil de conviver, “reclamona”, chata e egoísta. Pessoa nada fácil, hein? Digo “fui” porque já evolui bastante e pretendo seguir evoluindo. Além disso, precisamos de afirmações positivas em nossa vida. Ainda convivo com pessoas com algumas ou todas dessas características, mas por falta de opção mesmo. Mas quando uma “nova” vem para minha vida, penso: opa, essa lição eu já aprendi, pode ir passando direto! E elas não ficam.Às vezes, nos momentos de solidão, queremos muito ter alguém ao nosso lado e pensamos: Será que eu devia ter continuado aquele relacionamento infeliz só para não ficar sozinha? E meu subconsciente é “danado”, ele me traz sonhos com aqueles que já me fizeram mal e que, no fundo, ainda tenho mágoa.Certa vez
Qual família não é problemática, não é mesmo? Não importa religião ou classe social, toda família tem seus problemas. E o problema de uma poderia ser facilmente solucionado por outra, mas ele “cai” justamente naquela que precisa de mudança. O que acontece quando as pessoas da família com “y” problema não fazem sua parte e buscam melhorar? O problema persiste.Às vezes, pensamos que apenas a nossa família tem problemas. Muitas vezes as pessoas fazem de tudo para mascarar seus problemas e fingir ter uma família perfeita. Por anos eu caí nessa de pensar “poxa, a vida de fulana é perfeita, olha só os pais dela?”, sendo que fulana vivia um conflito eterno enorme, queria sair de casa e nunca mais ver os pais.Não conhecemos os problemas dos outros. As pessoas geralmente não mostram suas fragilidades, s
Até aqui eu já falei de todos os tipos de erros. E também já falei quem foi a pessoa que mais errou comigo. Claro, que os outros erraram, mas a principal responsável fui eu mesma. O primeiro passo é perceber isso, é assumir a responsabilidade. Até porque nós não podemos mudar o outro, podemos até ajudá-lo, mas a decisão e a atitude são totalmente dele. Então, cabe a nós focarmos em quem podemos mudar: nós mesmos.É preciso identificar os padrões negativos, descobrir as raízes e cortá-las ou tratá-las. Observe ao redor, nas pessoas próximas a você, o que elas fazem que te desagrada? Será que você, mesmo que inconscientemente, também não age assim? Verifique. Procure mudar o que não gosta. Olhe para dentro de si, encare-se.Pense em tudo que quer conquistar. Irá cons
Sempre passei muito tempo comigo mesma. Gostava, mas ao mesmo tempo sentia que algo estava faltando. Passei tanto tempo vivendo para os outros e tentando agradar a todos, que me perdi completamente de mim. Foi preciso várias quedas, ser deixada sozinha em um local escuro, para começar a entender que a solução não estava fora, mas dentro.Então, quando me voltei para dentro de mim, vi que a escuridão estava lá. Aí saí correndo, porque me assustei. Depois, voltei. Procurei entender o motivo de tudo estar tão escuro assim. E foi quando escutei uma voz de criança: Tem alguém aí? Estou trancada! Por favor, me ajude!Segui sua voz, até que esbarrei em uma porta. A criança ficou animada quando a respondi. Tentei abrir a porta à força, mas não consegui. Sentei-me no chão, depois levantei e tentei abri-la com calma. Ao fazer isso, a fechadu
Foi difícil olhar para mim mesma por um tempo. Quando criei coragem e me vi, me achei feia. Foquei em todos os defeitos físicos possíveis. Cabelo, pele, peso... por um bom tempo, talvez quando ainda não tinha acordado minha criança interior, eu me encarei com certo desprezo. Tinha vergonha de mim, vergonha de quem havia me tornado.Tive “ajuda” das pessoas ao redor para isso. Todas tão “perfeitas” apontando os dedos para mim. Peguei cada palavra negativa que me disseram durante toda a vida, e guardei dentro de mim. Assumi aquelas palavras como se fossem minha opinião e foi desesperador.Precisei de bastante tempo para ir mudando meus pensamentos. Ainda sou muito crítica comigo mesma. Sempre me dá vontade de rir quando alguém fala algo, porque o que eu falava para mim (e às vezes, ainda falo) é muito pior. Fiquei detalhista e exigente demais comigo mesma. Comecei
Não foi fácil aprender a amar uma pessoa que me causou tanto mal. Que foi fraca por tantos anos, e ainda tem muito o que aprender. Mas será que fui mesmo fraca? Porque eu me sentia vivendo em um livro de terror psicológico. Nem tanto pelo que as pessoas faziam ou diziam, mas por aumentar tudo isso, pegar para o lado pessoal e fazer de tudo para me maltratar mais e mais.Meu maior inimigo, não eram os familiares que me julgavam por estar acima do peso, por não passar em concurso, pelas minhas roupas e gostos musicais; não eram as pessoas que eu considerava amigas, mas sempre queriam me fazer sentir pequena, feia, “burra”, insuficiente. Não, era eu mesma.E a única maneira de me vencer, era me abraçando. Estranho, não é? Em vez de bater de frente comigo mesma, eu devia me acolher. Eu precisava encarar meus problemas e a raiz de cada um deles. Aprender a me impor e me cuidar ma