Não sabiam mais o que fazer, os anos não tiveram piedade. Mais três anos haviam se passado sem que soubessem notícias de Alexia, já começavam a desconfiar que ela podia estar morta, quando tiveram uma surpresa nada agradável.
Interrompemos essa programação para transmitir o apelo desesperado de um pai...Senhor...
- Eu sou Arthur Vidal, estou aqui para implorar que minha filha Liz apareça, sinto muita falta dela, e sua irmã precisa demais de sua presença...é tudo...o...brigado...com licença.Esse foi o apelo de um pai, Liz se estiver assistindo, venha até nos, ligue no telefone que está no vídeo, e se alguém souber do paradeiro dessa moça...coloquem a foto dela no ar...se alguém souber do paradeiro dela, entre em contato conosco.Liz começou a arregalar os olhos e a gritar por Carlos assim que a reportagem começou.
-CARLOS VEM AQUI VER ISSO.
- O que foi que vo...Raul achava que ela parecia triste, mas como era linda, é apenas uma criança, quantos anos será que tem? Eu tenho 22, não pedi para vir aqui, meus amigos me encheram tanto que acabei por aceitar, mas quando a Sofia me disse que a minha garota seria ela, eu esqueci completamente que repudiava aquele lugar, eles colocam crianças para fazer sexo com homens adultos. Sofia me disse que ela era virgem, o que me deixou ainda mais encantado, sua beleza era difícil de definir com palavras, na verdade acho que era impossível. Quando entramos no quarto, senti que ela estava tensa.- O que...o senhor...- Raul, chame-me apenas de Raul. - O que quer eu faça Raul?- Vamos fazer assim? Como sei que você é inexperiente eu vou ser muito agradável, serei como um namorado, o que está facil. Você é linda.Ela pareceu calma, e eu pude fazer amor com ela, sua pureza me pe
O bairro era realmente pequeno, nele havia várias casas luxuosas, parecia um desses condomínios fechados que você encontra em Alphaville. Mas embora pequeno, era dificil de andar nele, parecia um labirinto, você entrava em uma rua, achando que sairia em um lugar, mas saia em outro. E mesmo quando encontrassem a casa onde Alexia estava, não poderiam entrar assim, teriam que traçar um plano. Não seria fácil, mas estavam perto.Um dia estavam passando em frente a uma mansão que tinha várias árvores ao redor e viram uma garota sentada observando uma fonte. Como se aquilo fosse o espetáculo mais interessante do mundo, ela tinha uma aparência de triste, Liz desceu do carro e começou a observar a garota. Não conseguia ver seu rosto. Mas tinha algo que a chamava para lá. - Venha Liz, não pode fazer isso, pode prejudicar Alexia.Liz foi levada para dentro do carro e ainda ficou olhando, foi quando a garota virou o rosto na direção deles. Ela
Na embaixada brasileira, eles esperavam anciosos pelo atendimento, haviam marcado uma audiência com o embaixador há semanas. Mal podiam esperar para falar com ele.Uma mulher vestida formalmente, com saltos batendo no chão se aproximou.- O embaixador vai recebê-los agora. Me acompanhem por favor. disse em português com sotaque.- Obrigado. Ambos se levantaram e acompanharam a moça até uma sala onde um homem aparentando uns cinquenta e poucos anos, muito elegante, os aguardava. - Bom dia, em que posso ser útil?- Seremos breves.Carlos abriu a pasta e colocou sobre a mesa do embaixador, todas as provas que havia juntado. Havia fotos, algumas cópias de documentos de compra de pessoas e até um slide anunciando o leilão de duas irmãs, uma delas criança, por sinal.O embaixador franziu o cenho e olhou incrédulo para Carlos e depois para Liz. - O que sig
Alexia acordou animada, sabia que naquele dia se veria livre daquele inferno. Estava sentada no jardim, observando a fonte que há quatro anos era sua confidente, naquele dia a fonte parecia diferente, mais alegre. Talvez ela estivesse mais alegre.- Se despedindo? - Henry, que susto. Não te vi chegar. Estou só me lembrando de quantas vezes me sentei aqui nesse mesmo banco para chorar.- Você sabe que horas vai ser?- No horário que começa a função. Eles querem pegar a casa cheia e garotas no quarto com clientes. Acho melhor a gente deixar esse assunto, se a bruxa ouvir...Henry se aproximou do ouvido de Alexia.- Estou louco para ter você em meus braços. Alexia riu. - Eu também. Venha.Alexia levou Henry para o lugar deles. Parecia ainda mais iluminado hoje. Eles fizeram amor ali, novamente e novamente. Henry acariciava os quadris de Ale
Pou...um tiro foi ouvido a quarteirões de distância.-NÃAAAAAAAAAO.Um baque surdo e um corpo inerte caiu no chão.- HENRY.A voz de Alexia soou alta. Alguém chegou por trás e imobilizou Sofia, tirou a arma dela e a algemou. Annie.- PORQUE HENRY. O QUE VOCÊ FEZ?- Lembra...que...eu...disse...- Não fala nada. Não se esforce.-Minha vida não...Vale a pena...Se você...Não estiver nela...- E qual o sentido da minha, se você não estiver nela?Lágrimas rolavam pela face de Alexia e borrava sua maquiagem.- A ambulância ja chegou, venha querida. -disse Liz.- Vou com ele, não posso deixá-lo.-Sim, vamos logo atrás de você.Alexia levantou o olhar e fitou Sofia. Levantou-se e seguiu na direção dela. Sua mãe a segurou.- ME SOLTA!Desvencilhou-das mãos de Liz, que a segurava pelo braço e ca
Vários dias se passaram e o mal estar de Alexia só piorava. E ela também continuou tendo sonhos estranhos.- Eu não quero ir.- Você precisa saber o que tem.-Não é nada. É só o stress que eu passei.- Você vai e fim de papo.- Henry, eu não vou.- Por que isso Alexia? - Eu tô com medo de estar doente.- Só que se você estiver precisa descobrir logo para se cuidar.-TA BOM HENRY, VOCÊ VENCEU.[...]- O que ela tem doutor? É grave?- Na idade dela é sim, mas ela vai ficar bem.- O que é? - Ela está grávida. - Grávida? - Sim, de 16 semanas, ela não comentou se a menstruação estava atrasada?-Não.Henry não sabia o que pensar.Como diria isso a ela? Será que ela ficaria feliz?- Pode deixar que eu digo a ela doutor.Henry caminhou confuso até o quarto onde Alexia aguardava, ela já havia vestido suas roupas e colocava o c
Alexia caminhava na beirada da piscina, sua barriga já estava enorme, como ela podia pensar que seu bebê, agora se tornaria mãe?Ela sabe ques se fosse em outras circunstâncias, estaria surtando por sua filha estar grávida de sete meses aos dezesseis anos, mas depois de tudo o que ela passou, ter um filho do homem que ela amava, era uma bênção. E por outro lado, Henry é muito responsável. Não é o tipo de garoto que foge às responsabilidades.Alexia estava tão feliz, era possível ver no seu rosto. Liz estava lendo uma revista que falava de bebês, elas não quiseram saber os sexos deles. Ela ouve a risada de Alexia.- Mamãe? - Sim, querida? Liz levanto o olhar, mas não a v&e
Raul estava no banho e Rafaela estava dormindo no carrinho, de onde estava, Amanda podia vê-la, ela estava na cozinha preparando o almoço. Raul amou a feijoada, agora quer comer toda semana. Ela achava incrível como o português dele estava fluente, ele ja arranhava um pouco antes, mas agora estava muito melhor, ela nem viu o tempo passar, já faziam onze meses desde que saira da Inglaterra. Há dois anos atrás ela nem imaginava como sua vida estaria diferente, não só do que era no momento, mas também de tudo o que ja foi. Raul fez questão de uma grande festa em seu casamento. Foi lindo. Haviam decorado o jardim com orquídeas, pois Raul sabia que eram as flores favoritas de Amanda e ele queria fazê-la feliz. Ele estava de fraque, lindo parecia um principe, o vestido dela era rosa, não quis se casar de branco por motivos óbvios, tinha um bordado que vinha do busto em v e descia por toda a lateral, chegando atrás, na cauda. Era de uma alça só, a qual tinha