- Você pode se virar? Preciso... Disse apontando para o vaso sanitário.
- Oh...sim, claro, eu vou sair e em cinco minutos eu entro de volta.- Ok, obrigada.A
Henry chorava ao ver a agonia de sua amada. Alexia já não conseguia gritar, apenas chorava, ela sangrava muito e já não tinha forças.- PARE O CARRO, HENRY, O BEBÊ VAI NASCER. - Gritou Alexia.Henry arregalou os olhos.- Não é melhor esperar chegar ao hospital?- NÃO! PARE AGORA!Henry encostou o carro em frente a um parque e saiu, abriu a porta de trás e pegou Alexia no colo. Com ela nos braços foi em direção ao parque, que tinha muitas árvores, procurou por um lugar, acomodou Alexia, que gemia, no banco, tirou sua camiseta e forrou uma dessas mesas que se usa pra fazer piquenique, pegou Alexia novamente no colo, e a colocou sobre a mesa. As únicas que os acompanharam foram Liz e Amanda. Liz trazia um cobertor que sempre mantinha no carro e colocou sob a cabeça de Alexia. Era noite e o parque, embora aberto, estava vazio.
Quando Carlos recebeu aquela ligação, Henry achou que fosse trote ou algum tipo de brincadeira. Chegou a achar que Alexia não estava naquele galpão, mas Arthur foi mais esperto que ele ao notar aquela parede falsa. Como pode ser tão estúpido? Estava na cara dele e ele não viu. Quase perdeu a oportunidade de salvar a sua futura esposa e sua filha. Quando ouviu os gritos dela já do corredor, imaginou toda a sorte de coisas, achou que ela estava sendo torturada por Sofia, pensou coisas horríveis, agora imagine qual não foi a surpresa dele, quando estevam a ponto de arrombar a porta e ela foi aberta. Alexia estava jogada sobre um colchão e parou de gritar quando o viu.- Henry. - Sussurrou. Parecia que sua voz era forçada a passar pela garganta. O homem abriu a cela e ele pegou Alexia no colo. Sentiu um grande alívio ao sair dali com ela a salvo. Mas quando pensou que tudo ficaria bem, aqu
Quando Henry voltou foi acompanhado pelo doutor Marcus, ele era um velho conhecido da familia de Alexia. Ela o conhecia da desde criança.- Olá doutor Marcus.- Ué vocês se conhecem?- Claro, ele é obstetra da minha mãe desde que eu ainda era uma sementinha.- Por isso eu fiz questão de acompanhar o caso de Alexia de perto. Ela também é minha paciente, desde que sua menstruação veio a primeira vez. A não ser pelo periodo que...- Prefiro esquecer esse período, doutor. Como está minha filha? - Está ótima, e você? Está bem para amamentá - la?- Suponho que sim.Precisamos ter certeza de que pode se levantar, pois ela está na encubadoura e não podemos trazê-la.- Estou ótima. - Alexia, você ficou em coma por doze dias, precisa descansar. - Só quero ver a minha filha. E a minha mãe? Ela está bem?- Sua mãe está na UTI neo natal.- Com a Vitória? - Não com o Alex.-Alex...- É seu irmão nasceu
Alexia saiu do elevador como um foguete, só não se esqueceu de devolver o crachá porque a recepcionista a chamou.- Desculpe. - Falou entregando.Henry que a aguardava no hall, assustou-se ao vê-la daquele jeito e foi ao seu encontro. - O que houve? O que aquela mulher fez com você? - Nada, não foi nada.- Então por que está assim?- Você se lembra de quando me contou que tinha assinado a autorização para a minha...- Sim eu lembro. O que tem?- Eu te disse coisas horríveis e nunca me desculpei, me perdoa amor? - Porque isso agora?Alexia não respondeu, entrou no carro no banco de trás e Henry foi dirigindo. Ela encostou a cabeça no vidro e foi pensando, se lembrou de cada minuto daquele dia.Alguns di
A casa de Alexia e Henry já estava pronta, ela já havia escolhido os móveis e feito a decoração. Henry havia aceitado a proposta de Carlos para trabalhar com ele na empresa.Ele estava apreensivo, queria que aquela noite fosse especial, ele amava Alexia e aquilo não era segredo para ninguém, mas ele queria mostrar isso para ela essa noite.Alexia usava um vestido vermelho longo e justo, valorizava suas curvas e a deixava ainda mais bonita, seus cabelos estavam presos em um coque alto desgrenhado, ela estava linda.- Pronta para sua noite filha? - Sim, mamãe. - Ainda falta uma coisa. --O que papai?- Isso.Carlos mostrou a ela uma caixa quadrada de veludo azul. Ele abriu expondo um belo colar de jade, acompanhado de um belo par de brincos, não menos bonitos, as pedras eram vermelhas e combinavam perfeitamente com o vestido que Carlos havia lhe dado.- É lindo.- Venha, deixe-me colo
O que se pode dizer a respeito de tráfico internacional de pessoas? Que isso é uma atrocidade? Sim é, tratar seres humanos como se fosse mercadoria é inadmissível. Nesse livro eu trato apenas de tráfico de pessoas para prostituição, mas eles traficam, também para trabalho escravo e para vender para adoção, fora pessoas que perdem a vida para serem retirados os seus órgãos.Recém nascidos são roubados dos braços de suas mães para serem vendidos para familias ricas de outros países. Essas adoções são ilegais, e muitas das familias sabem a procedência e fecham os olhos. Algumas desconfiam e outras realmente são enganados. Temos que ficar de olhos abertos e denunciar.É necessário estimular as autoridades a inibir isso. Temos que fazer a nossa parte, protestar, postar nas redes sociais, falar, escrever, enfim colocar a boca no mundo!------------------------------------------------------<
Carlos chega em casa, ela está nervoso com tudo o que aconteceu, fica apenas um minuto parado na porta, segurando a maçaneta. Suspira.O homem ainda não acredita que seu melhor amigo foi capaz de dizer aquilo de sua amada esposa. Ele revidou, mas não pode negar que ficou com a pulga atrás da orelha. Por que Luiz tinha dito aquilo?- Não! Não vou ficar desconfiando dela! Luiz só pode estar interessado nela para insinuar tamanha ofensa. Deixa ele...já deixei bem claro para ele ficar longe da minha mulher - pensou com seus botões."-Você não deveria confiar tanto na Tailla...-Por que?- Carlos interrompe seu amigo com raiva-Lave sua maldita boca para falar da minha esposa!- É só que ela...- Ela o que? Já te falei para não falar dela!Carlos não mede as consequências e desfere um soco na face de Luiz, que não revida.-Qual é Carlão, para que isso?-Nunca mais fale dela!- Tá bom, você é que sabe. Não está mais aqui quem
-Acorda amor.Carlos abre os olhos sonolento, então percebe que sua esposa segura uma bandeja.-Bom dia! Olha o que eu trouxe para você.-Ah, café na cama!Carlos observa a esposa e não pode deixar de pensar que ela está agindo como se nada estivesse acontecendo.- Que foi? Não gostou da surpresa?-Obrigado querida. Claro que gostei.- Então, coma.Ela deposita um beijo nos lábios dele e sai do quarto.Carlos deixa a bandeja de lado e vai atrás de Tailla. Ele desce as escadas e para no terceiro degrau, observando a casa como se fosse a primeira vez.A parede de vidro que percorre parte da lateral da sala, e se mescla com a parede de tijolos da cozinha em uma forma graciosa, dando vista ao jardim e a piscina, que Tailla insistiu em construir. Ele não via necessidade de uma piscina, mas se deu por vencido quando a esposa insistiu.Passou a olhar, agora para a cozinha de móveis rústic