"Obrigado, obrigado."ele se virou me abraçando. Obrigada por ser minha mamãe, Mari. Observei a chegada de Ismael pelo espelho. Parado na soleira da porta, ele apreciou a cena, a julgar pela expressão, ficou surpreso. - Papai! - ela gritou euforicamente, quase me deixou surdo. Soltou-me, correndo para o pai que a acolheu de braços abertos. Sentei-me, cruzando os braços, olhei para eles com um sorriso -. Pai, a Mari me disse que posso ligar para a mãe dela. Ela disse a ele, animadamente. - Olá, Lizzy.…- Não, é verdade o que ele diz. Isaac me chama de mãe, ele te chama de pai, não vejo por que Lizzy não pode fazer isso. Eu não tenho nenhum problema, realmente. "Obrigada", ela me disse, abraçou a filha com força, beijando seus cabelos. Você cheira tão bem, princesa. "Eu sei", respondeu com a altivez do Pai. - Eu te amo. - Eu mais, Papai. Trouxeste-me um doce? - Não, mas trouxe pizza. Deixe-me tomar um banho, estarei com você em alguns minutos. - ele prometeu a ela beijando sua b
- Não vou a lugar nenhum. - Você me disse para ser honesto com você, Ok, eu serei. Nunca dormi com a Zoya naquela cama, aliás o tempo todo ela dormiu em um quarto ao lado do quarto da Lizzy. - Eu não acredito em você, você vai me dizer que eles não fizeram sexo? Lizzy é o resultado disso-agitei os olhos. - Tenho minhas necessidades, Marianne. Mas não fizemos nada no meu quarto, prometo que foi assim. Lizzy foi um descuido, e não vou mentir para você que foi um presente lindo. Ela é minha vida, assim como Isaac e você também. - Como ela aguentou tanto tempo ao lado de um homem que não a amava? - Formulei por um minuto me colocando no lugar dela. Deve ter sido terrível. - Zoya fez isso para não ver os pais afundados na miséria. - murmurou num suspiro. — Não era justo Ele abrir mão de uma vida em que se fosse retribuído. - Eu ficava dizendo. - Foi uma decisão errada, eu sei-emitiu direcionando a mão para minha bochecha. Ele acariciou a área -. Nos tornamos bons amigos, tentamos
Saímos da cozinha imediatamente. Peguei a mão dele subindo as escadas, ele estava tenso. Assim que entramos no quarto dele, ele me pediu para esperá-lo na cama. Ele desapareceu pela porta do banheiro dela. Esperei, nocauteada com seu perfume impregnado nos lençóis escuros. Ele voltou, acomodou-se comigo em silêncio. - Não aconteceu? - Pode levar horas para que ele pare de doer - " informou CanSino. Aproximei-me do corpo dele, eliminando as rachaduras. Estendi uma mão e gentilmente a movi em seu cabelo. Lembrei que ele estava ao meu lado quando precisei dele, era hora de retribuir o favor. -A dor é insuportável, não para de bater — confessou baleado no tormento do desconforto na cabeça. - Eu gostaria de poder fazer outra coisa…- Não vá, Marianne. - murmurou pego na enxaqueca. Suspirei profundamente. Eu não sairia do lado dele. - É que eu não vou embora — eu o beijei sem restrições, deixando um oscar embaixo do queixo, outro na bochecha. Ele estava tremendo —. Estarei aqui…- G-
Depois de falar com Kelly ao telefone, comecei a fazer o almoço. Tudo o que eu precisava para a preparação do prato italiano, eu poderia encontrá-lo. Sean, ele me deu alguns truques que me fizeram muito bem. Por isso, não estraguei a preparação. - Onde está a Lizzy?- No quarto dele. Eu o ensino a pintar, mãe-explicou com uma pitada de orgulho na voz. Abriu a geladeira e se serviu de um copo de água. - É bom, tenha paciência com ela. - Sim. Você pode fazer para nós dois um smoothie de morango? - Agora? - ele assentiu freneticamente. Estou ocupado, me dê um segundo, OK? - Cheira bem, Mãe. - Está com fome, querida? - descobri inclinando - me, rapidamente o beijei na testa.- Mais ou menos, vou voltar para a Lizzy. - ele avisou. - Vamos, eu te digo quando o smoothie estiver pronto. Tudo bem? - Ótimo, obrigado. - ele saiu de novo. …Já eram doze horas, tentei discar para Ismael, mas três vezes ele me mandou para a caixa de chamada. Comecei a sentir uma preocupação enorme. A sen
"Diga-me agora doutor, não suporto mais esse silêncio—" implorei, farto que ele ainda não tivesse me contado. Ajeitou os óculos, sentou-se na cadeira giratória, apoiou os braços na enorme mesa e começou a olhar uma pasta, presumi que fosse o histórico médico de Ismail. - Ismail está estável, Marian - só de ouvi-lo dizer isso, me encheu de paz -. O acidente que sofreu o deixou com uma lesão na altura da coluna, que também é conhecida como entorse cervical ou chicotada. É uma lesão muito comum que ocorre na altura do pescoço e que costumam ser mais frequentes em acidentes envolvendo outro veículo. A recuperação nesses casos costuma demorar mais, na maioria dos casos requer imobilização e uso de coleira. "Não pode ser", respirei perplexa. Ele foi imobilizado? - Não era necessário, mas colocamos um colar cervical nele. Eu também queria falar sobre outro assunto-acrescentou ela me deixando com frio, senti que más notícias estavam chegando. Assenti com medo. Quando ele acordou reclamou
Bati duas vezes na porta do Dr. Evanson. Aguardei seu passe, ao recebê-lo entrei em seu consultório no horário exato que ele indicou. Minhas palmas suavam, meu coração em sua caixa pulava com ferocidade; um alto torceu minhas entranhas enquanto eu me sentava sob seu olhar indecifrável. - Qual é o diagnóstico? Por favor me diga. - Marian Mitsubish, como tem passado? - Mal, Eu não poderia ter sido de outra forma, o que Ismail tem? Chega de rodeios, doutor-implorei. - Smith ainda não chegou, ele vai te explicar tudo. De minha parte, posso informar que ele está se recuperando bem da lesão, e estou muito surpreso que ele esteja progredindo rapidamente. - Fico feliz em saber, é uma notícia reconfortante. - Senhorita Lombardi-eles me ligaram. Eu me virei encontrando outro homem de jaleco branco, mas mais novo que Marc. Assenti sem reconhecê-lo, olhei para Evanson. - É o médico que cuida do caso do Ismail. Ele se aproximou me estendendo a mão, aceitei recebendo um aperto cuidadoso.-
Um panorama acinzentado apareceu em nossas vidas, borrando as janelas, tirando a claridade fugaz que tão pouco nos iluminava. O presságio, o palpite de saber que tudo estava pendurado por um fio, atiçando minha alma. A tranquilidade me deixou sem intenção de voltar. Perdi a conta do quanto derramei lágrimas nos travesseiros. Enrolado em sua cama, afundei na tristeza, nos abismos escuros do lamento incessante. - Não pode continuar assim. - Não consigo me sentir de outra forma, sinto mais a falta dele a cada dia. - Mas ele está se recuperando. Os médicos farão o melhor…"Embora ele esteja melhorando com a lesão nas costas, seu estado ainda é desfavorável—" apontei com um imenso nó na garganta, enquanto fixava os olhos nos exames espalhados pela Secretaria. Dane - se os resultados, desencadeando o inferno em mim! "Ele tem um tumor cerebral -" lembrei no martírio hostil. Não é qualquer coisa, a cirurgia pode dar errado. Correr o risco de morrer no processo, isso me desvanece. Ismael.
Procurei por Lizzy em todos os lugares, estava preocupado em não vê-la em seu quarto. Liguei para ela pela quinta vez, nada, ela não atendia minhas ligações. Perguntei a Isaac sobre isso, mas não obtive resposta. Meu próprio filho estava me ignorando. - Estou falando com você, Isaac. "Eu só não a vi, não sei onde ela poderia estar", ele deu de ombros. - Ei, preciso falar com vocês dois. - Mamãe? - Eu me virei e encontrei Kelly com a pequena Lizzy segurando sua mão, ela tinha um balão Rosa. Então me lembrei de tudo, minha amiga a havia levado para passear pela manhã. Como eu poderia esquecer? Acho que tudo o que estava acontecendo ao redor de Ismael me deixou sobrecarregado. Sabendo que ela estava saudável, exalei e me aproximei dela, recebendo seu terno abraço. "Olha, Tia Kelly me comprou um belo balão -" ela comentou animada, esboçando o sorrisinho mais doce que já vi. Acariciei suas bochechas rechonchudas.- É lindo, princesa. Agradeceu a tia Kelly? - Sim, eu já te disse. Ele