Uma criança de cabelos negros e médios, trajando num belo vestido verde saia do território de NightGhost. Mais especificamente ficando entre uma certa divisa entre as duas tribos. Ela ia até lá, devido a ter sido guiada por sua curiosidade ao ver a esfera multicolorida que havia caído ali. Uma cratera havia se formado, ao se aproximar desta via uma garota trajando um longo vestido branco, surrado e sujo de terra e sangue devido a seus ferimentos. A outra possuía longos cabelos roseados e um pequeno par de asas em sua cabeça: da esquerda tendo a coloração preta e da direita sendo branca.
— Oh, o que é isso? Parece um anjo... Mas, é diferente! — comentava a menor se levitando e pousando ao lado da roseada. — Ela está ferida... Acho que posso tentar ajudá-la. Ao que dizia, se abaixava movendo as mãos para frente fechando os olhos buscando se concentrar. Uma aura verde cobria o corpo da outra, no entanto, apenas os ferimentos do lado esquerdo se curavam. A menor abria os olhos e via o feito.— Que coisa... Só curei o lado esquerdo dela… — Lamentava-se a pequena morena.— Deveria tomar mais cuidado com que usa suas habilidades de cura. — Alertava uma voz feminina em tom suave e calmo.— Quem está aí?! — Assustava-se a menor se virando para trás.— Acalme-se… Sou Basilissa. E você deve ser Amuneth, não é? — Deduzia a arcanjo surgindo com suas asas e pousando ao lado da menor.— Sim, sou Amuneth filha do Lord Aeriton. — confirmava a pequena Threstic. — Você também se parece com um anjo. Não sei como não me atacou, já que parece fazer parte de Lighting… Não! Espere… Você é… Basilissa a líder de Lighting?!— Sim, pequena. Sei que é uma Threstic, mas você é uma criança inocente em meio a essas terríveis guerras. — dizia a arcanjo mantendo aquele tom calmo, lançando um sorriso gentil para a menor. — Ora, agradeço o elogio. Eu sou um arcanjo, pequena. E essa é sua amiga?— Uau! Um arcanjo! — admirava-se Amuneth. —Oh, não. Ela veio do céu junto com aquele meteoro vermelho. Acho que ela também é um arcanjo ou um anjo, mas não seria logico… Minha magia negra curou uma parte dela…— Intrigante… Ela parece ter a luz e as trevas assim como eu… — Intrigava-se Basilissa observando a outra acordando aos poucos.— O-onde estou? Quem são vocês…? — Indagava a menor de cabelos rosas, levantando-se e se afastando das duas.— Ela acordou! Que bom! — festejava Amuneth — Ah, olá! Sou Amuneth! Prazer em conhecê-la! E você, como se chama? Você veio do céu? Como é lá?
— E-eu me chamo Kagura… — respondia a roseada em tom baixo. — Não me lembro… Não me lembro de onde eu vim…— Amuneth, calma… Ela está assustada. — alertava a arcanjo extendendo a mão para Kagura. — Me chamo Basilissa. Olhe, não pense nisso agora. Você está muito confusa e assustada… Esse lugar é muito perigoso para seres inocentes como vocês andarem sozinhas. Vou te ajudar, vamos ao meu castelo.A pequena de cabelos rosados aproximava-se aos poucos da arcanjo, aquela energia acolhedora a deixava mais calma. Então levava a mão até a de Basilissa e agradecia de modo tímido:— O-obrigada… — Agradecia ela.— Não tem o que agradecer. — respondia a arcanjo sorrindo para ela e depois fitando Amuneth. — E você, pequena, deveria voltar para o Castelo dos Threstic's.— Ninguém se importa comigo lá. — resmungava a pequena Threstic cruzando os braços. — Certamente nem deram minha falta.— Ai pivete! Quando é que você vai se aqueta no Castelo dos Threstic's? — Bronqueava Symph surgindo ao lado de Amuneth.— Eu só queria dar uma volta… Ninguém nunca me mostrou Frostwar… — Respondia Amuneth.— Argh... Virei babá agora... Que decadente... — Resmungava Symph, apanhando a menor pelo braço e teleportando-se junto com ela.— Que conveniente, não é Basilissa?! — ironizava Louise, saltando da parte alta da cratera e se levitando até as duas.— Essa pequena não tem culpa das guerras de Frostwar. — Dizia a arcanjo de modo determinado, acolhendo a menor de cabelos rosas em sua asa branca.— Temos ordens do Imperador Vough para investigar essas energias que estão em Frostwar. — dizia a necromante apontando para Kagura. — Está querendo usá-la a seu favor, Basilissa? Um ser, no qual, possuí localidade desconhecida...— Não é como pensa, Louise. Apenas quero protegê-la. — Explicava Basilissa ainda com a menor abaixo de sua asa branca.— Não importa. São ordens do Líder de Frostwar. Esse é meu ultimo aviso: me entregue ela! — Dizia a necromante tendo uma aura roxa em sua volta.— Mesmo sendo ordens do Vough, não permitirei que essa inocente sofra com as guerras de Frostwar! — Respondia Basilissa de forma determinada.— Pois bem... — Dizia a necromante estralando os dedos de sua destra. Com isso um círculo mágico misto de vermelho e roxo surgia abaixo de Louise junto a diversas sombras, que tomavam a forma de tentáculos. A necromante proferia algumas palavras em Francês e os tentáculos partiam contra a arcanjo. Esta voava com sua asa esquerda, desviando com certa dificuldade por ainda não estar totalmente recuperada. Uma pequena sucubus surgia atrás de Basilissa lançando seu chicote contra a arcanjo, que desviava e em seguida materializava Killthar em sua canhota. Ela impulsionava a arma para frente e aumentava sua energia, a ponta da arma ficava negra com detalhes vermelhos e disparava uma rajada negra com detalhes vermelhos e disparava uma rajada negra contra a demônio. A menor girou o chicote em torno de si mesma defendendo-se do golpe com facilidade. Basilissa fitava a própria arma impressionando-se com a mudança desta e a forma que havia atacado.— Hillthar... Como isso foi acontecer? — Indagava a arcanjo, praticamente incrédula.— Mas que decadente… Realmente seu poder não é mais o mesmo, Basilissa. - satirizava Louise. — Nem se quer derrotou essa sucubus, que está longe de ser uma das minhas melhores invocações.As três viam diversos flashs brancos cortarem os tentáculos, desmaterializando-se em sinal de que havia magia sagrada naqueles golpes. Um corte dourado também fez com que a sucubus fosse desmaterializada. Safiya surgia ao lado esquerdo de Basilissa, no solo, e Kyozaki ao lado direito.
— Eu já deveria imaginar que não deveria te deixar sozinha. — Dizia o paladino tendo uma aura branca ao seu redor.— Não se esforce tanto, mestra… Você ainda não está recuperada. — Completava Safiya.— Então é assim… Decidiu pedir reforços. — Dizia Louise em tom indiferente.A necromante começava a se levitar aumentando sua energia, a ponto da aura roxa em torno de seu corpo também aumentar. Então ela bradava:— Crâne destructerer!O solo ao redor dos três era tomado por uma chama roxa em forma de espiral, que subia até onde estava Basilissa. Os três se punham em posição de alerta, Kagura se encolhia no braço da arcanjo estando amedrontada. Em seguida uma enorme serpente de ossos surgia, abrindo sua mandíbula em um golpe contra Basilissa vinda de cima para baixo. No momento da abocanhada, a arcanjo moveu sua lança de modo que atravessasse a boca da criatura. Após isto moveu ambas as mãos para frente convocando um impulso de energia dupla de luz e trevas. Com a força de sua mente lançava este impulso para frente em direção a boca do monstro de ossos. Este impulso se juntava com Killthar, fazendo com que de suas duas pontas fossem disparados um feixe de energia suficiente para causar uma explosão e fazer com que a serpente recuasse com a cabeça. No entanto, com o resto de seu corpo ela cercava Safiya e Kyozaki soltando, de seu corpo, diversos ossos contra estes. A neko aumentava sua energia conjurando:
— Prisma de Bastet! Uma pirâmide hexagonal dourada era energizada, sua ponta ia até Basilissa a protegendo dos golpes também. Os ossos batiam na defesa e se repeliam para os lados. Louise dava um leve sorriso sarcástico junto a um breve riso, enquanto dizia:— Hu,hu, hu! Tois estupide... Ela erguia os braços para os lados, os ossos que haviam sido repelidos se transformavam em esqueletos de ossos, segurando arcos. Eles se posicionavam em torno da defesa disparando flexas energéticas de energia negra. Kyozaki em um rápido movimento saia da defesa se defendendo das flechas utilizando sua espada, Destiny Overbearing, saltando por cima de um dos arqueiros-esqueletos cravando a lâmina de sua arma no chão. O paladino estava com aquela aura branca ainda mais intensa, com o movimento um círculo dourado se formava em torno deles e com a mão livre a levantava para o céu bradando:— Fúria dos céus!! Uma imensa esfera dourada se formava e era lançada contra o pequeno exercito. Neste momento Safiya teleportava-se junto a Basilissa e Kagura surgindo ao lado do paladino. O golpe causava uma grande explosão destruindo os arqueiros. Louise fechava os punhos com força e resmungava:— Tois maldit! Paladino intrometido! Uma sombra surgia ao lado da necromante, tomando a forma de Vough que tomava a palavra:— Era por isso que estava demorando tanto, Louise?!— Imperador Vough! Basilissa se nega a entregar um dos seres que surgiu em Frostwar. — Explicava Louise, pousando ao solo.— E como sempre seus capachos a encobrindo. — dizia Vough fitando Kyozaki e Safiya. — Aliás, Basilissa, o que fazia junto com Amuneth?— Eu vim verificar a energia que eu havia sentido por aqui, então encontrei Amuneth junto com a Kagura tentando curar seus ferimentos. — Explicava a arcanjo, abrindo sua asa branca e deixando a menor de cabelos rosas a mostra. Ela estava abraçada a Basilissa, estando amedrontada.— Desde quando os Threstic's se importam tanto assim com outros seres? — Questionava o vampiro em tom imponente.— Amuneth, apesar de ser uma Threstic, é uma criança inocente. — Respondia Basilissa.— Não seja tão ingênua, Basilissa. Não aprendeu nada com sua derrota, não é?! — revidava Vough rispidamente. — O que pretende tentando proteger esse ser desconhecido em baixo de suas asas?— Como eu disse para Louise: Kagura é um ser inocente e percebi que há pureza em seu coração. Ela está confusa e assustada. — explicava a arcanjo calmamente, ignorando a breve provocação do vampiro. — Além disso, ao que parece Kagura perdeu a memória com a queda.— E isso é muito mais motivo para eu ficar de olho nela. — revidava o vampiro. — Execute bem, Basilissa. Sabe que não sou de dar avisos, no entanto, como agora sou o líder de Frostwar, lhe darei um único aviso: me entregue essa garota imediatamente ou eu o farei a força!— E se eu te fizer uma proposta? — Propunha Basilissa.— Está tentando barganhar comigo, Basilissa? — Indagava o vampiro.— Prometo que não usarei Kagura para tirar vantagem em relação a Lighting. — propunha a arcanjo. — Deixe-me encarregada pela tutela e responsabilidade de seus atos perante Frostwar.— Você está se responsabilizando pela tutela e ações de um ser que não sabemos de onde vem ou qual é seu impacto para Frostwar, têm realmente ciência do que está me propondo? — Questionava Vough.— Sim, eu tenho. — Respondia Basilissa com convicção.— Esteja ciente que essa garota estará em constante observação por qualquer um de meus súditos. — dizia Vough gesticulando para Louise se retirar. — Vamos, Louise. Você não deve deixar o território dos Beaumont desprotegido.— Ora, o território da família Beaumont nunca está desprotegido. — respondia a pequena necromante acalmando sua energia. — Mas… C'est bon… Ao terminar de falar, a necromante dava de ombros de modo indiferente. Então a dupla se teleportava, cada qual para um lado: Louise para o território de sua família, Beaumont, ela era a última sobrevivente e por isso era encarregada de cuidar do território, assim como do castelo. Vough vai para o palácio principal. A cada dia que se passava o exército de Night Na manhã seguinte Voughhavia saído bem cedo do Palácio se teleportando à Área dos Em uma certa área em Frostwar, a qual, se assemelhava com um enorme campo, encontrava-se um grande templo dourado ao lado de uma grande árvore multicolorida e luminosa. O templo possuía uma arquitetura semelhante aos típicos templos japoneses antigos, não havia nenhum muro ou muralha ao seu redor, estava simplesmente ao centro daquele local. Ninguém ousava a atacar aquela área, pois tratava-se do local onde as almas eram julgadas pelos juízes das almas. Aquela área se chamava “Campo das almas”. Justine tinha a função de sobrevoar Frostwar recolhendo as almas daqueles que eram mortos em batalhas, ela surgia no local da morte ao ouvir a clemência do moribundo. Irith geralmente estava ao lado de fora do templo cuidando do campo, era sempre vista tocando uma flauta abaixo da grande árvore, que se chama “árCapítulo 7 - Apunhalada certeira
Capitulo 8 – Cheque mate!
Após cerca de um ano após o banimento de Kyozaki, os Threstic’s começavam a ganhar mais força. O exército destes tomaram grande parte de Lighting e NightGhost, em toda Frostwar podia ser sentir um ar caótico e pesado. Louise, que havia sido designada a ser a nova comandante de NightGhost, se apresentava ao salão principal do Palácio principal junto a Basilissa. Logo ambas se curvavam diante à Vough que estava sentado em seu trono trajando um longo sobretudo preto com as golas levantadas, indo até a altura de suas bochechas, as mangas eram dobradas mostrando que a parte de dentro era vermelha com detalhes em dourado assim como a abertura a frente da veste, na qual, revelava um
No dia seguinte, os ataques dos Threstic’s se intensificaram. Louise procurava contê-los com seu exército de mortos-vivos junto de sua invocação mais poderosas, que se tratava de um enorme dragão-zumbi. Um guerreiro trajando uma armadura negra e pesada, junto a um elmo, tomava a linha de frente do exército de Night Ghost. Ele lutava bravamente usando um gládio junto a conjuração de diversas espadas, seu nome derivava de sua arma: Gladius. Um flash vermelho cruzava o exército dos Threstic’s derrubando alguns destes. O estralar de um chicote com lâmina
No mundo humano, chamado de planeta Terra, existem diversas grandes cidades em cada país. Havia uma em específico, chamada Shibuya, que se tratava de um lugar muito bonito com diversas pessoas e carros andando de um lado para o outro durante o dia. Conforme o véu negro cobria o local anunciando o anoitecer as pessoas iam se recolhendo para suas casas. Nesta cidade havia um grande laboratório peculiar com uma segurança tecnológica extremamente forte e avançada, somente aqueles autorizados pela dona do local podiam entrar. Apesar do tamanho tratava-se de um laboratório particular. Em um certo ponto alto de uma arquitetura arredondada surgia um telescópio prateado, abaixo desta arquitetura estava situada uma sala com diversos computadores mostrando vários pontos do céu conforme o aparelho se movia. Quem o comand
Naquele mesmo fim de tarde, três jovens exploradores estavam caminhando por uma reserva florestal não muito longe da cidade. Eles haviam visto três luzes caindo no local, além disso após tal evento um tremor muito grande começou. Guiados pela curiosidade seguiram até o local, ao se aproximarem sentiam um vento muito forte parecendo dominar somente aquela área. Os jovens paravam de andar e para se protegerem das folhagens, galhos e poeira, levavam as mãos em direção a face apenas deixando uma pequena passagem para ver o que estava acontecendo: seus olhos presenciavam uma pedra brilhante em tom alaranjado ao tronco de uma grande árvore brilhando de forma intensa, ao lado d
Os dois grupos separavam-se por Shibuya, Mizaki caminhava logo atrás do grupo admirando a cidade e as pessoas. A elfa estava trajando um vestido de tamanho médio em tom azul com babados brancos na parte da alça e do decote, em seus pés estavam um par de sandálias brancas e em sua cabela uma boina branca escondendo suas longas e pontiagudas orelhas. — Uau… esse lugar é enorme e bonito! - Admirava-se a elfa.— O mun